VÍTIMA CAI EM GOLPE DO ACHADINHO EM SETE LAGOAS E TEM R$5 MIL ROUBADOS

GOLPE ACONTECEU PRÓXIMO AO BANCO NA RUA RAQUEL TEIXEIRA VIANA.

Reportagem: Luciana Gonçalves / Informações e foto: Marcelo Paiva

Golpe ocorreu próximo ao banco

Golpe ocorreu próximo ao banco

Aplicado por um estelionatário muito bem vestido, segundo a vítima, o golpe do achadinho deixou um prejuízo de R$ 5 mil para uma mulher que tinha acabado de sacar uma quantia no banco Bradesco da Raquel Teixeira Viana, na tarde dessa quarta-feira, 02. A vítima disse a policiais militares que viu uma carteira no chão e pegou para tentar devolver. O golpista se apresentou como dono da carteira perdida e convenceu a vítima a ir até um carro estacionado próximo para pegar uma recompensa, momento em que teve a bolsa roubada.

Apesar de fazer rastreamento pelo local, a PM não conseguiu localizar o autor do crime. A gerência do banco confirmou que o cliente caiu no golpe, mas não quis falar o valor que a pessoa havia sacado na agência. De acordo com a polícia, as pessoas que praticam esta modalidade de crime são bem falantes, educadas e com grande capacidade de criar situações envolventes.

Ainda segundo a PM, as vítimas não são escolhidas ao acaso, de forma aleatória: os golpistas observam e escolhem aquelas que eles têm certeza que sacaram dinheiro em bancos e caixas eletrônicos, ou que acabaram de receber seus salários. A polícia vai investigar se alguém dentro do banco informou ao golpista que o cliente havia feito um saque.

Golpes parecidos com folhas de cheque e alianças já foram detectados pela polícia e foram batizados como “golpe do achadinho” por causa do mesmo modo de agir dos estelionatários que via de regra são pessoas muito articuladas. O fato de o criminoso usar apenas a lábia para roubar dificulta a abordagem do suspeito.

A PM pede que as pessoas sempre desconfiem de pessoas desconhecidas que se aproximam oferecendo qualquer tipo de vantagem econômica ou recompensa. Ao precisar de ajuda para fazer qualquer tipo de transação bancária, procure um funcionário identificado dentro da agência para ajudá-lo. Se for abordado por alguém que tenha comportamento como nos casos descritos acima, acione a Polícia Militar o mais rápido.