Festival de Pedro Leopoldo iniciou ontem, por Dr. Lund, um desfile de canções pelos Bairros e Distritos da cidade
Reportagem: Pacheco de Souza
O 11º Festival de Pedro Leopoldo continua movimentando a cidade. O evento teve início no dia 18 de maio com o belo show de Sérgio Reis e vai até o dia 25 com várias atrações culturais. O município é palco de teatros, oficinas e shows como Trio Amadeus, Chico Lobo, Rubinho do Vale, Dona Jandira, Vander Lee, Wilson Sideral e Gleison Tulio.
O Festival iniciou ontem, por Dr. Lund, um desfile de canções pelos bairros e distritos da cidade, uma forma de descentralizar a arte e a cultura na região. Na apresentação dessa segunda (20) a cantora Luciene Lemos e o Quarteto Cobra Coral emocionou o público que compareceu na Centenária Capela de São João Batista.
Hoje é a vez da Cantora Iolanda Miranda e do Trio Amadeus contagiar o público de Quinta do Sumidouro.
IOLANDA MIRANDA
Iolanda é cantora desde os 7 anos de idade é filha de músico, o saxofonista Marcelo Miranda e suas irmãs, Ana Cristina e Daniele e sua mãe Elizabeth também são cantoras.
Iniciou sua carreira no coral da Igreja de sua cidade, em Pedro Leopoldo, daí foi um salto para ingressar no The Souldiers, Banda de Soul que a influenciou musicalmente, de lá foi convidada para cantar na banda Outubro Vermelho, onde atuou por 8 anos cantando vários estilos e posteriormente, pop rock. Fez aula de canto na Escola de Música Pró-music e ingressou no Coral da teoria e percepção musical e canto, foi membro integrante por 5 anos; a Orquestra é composta de 72 componentes, incluindo seu coral, toca músicas em sua maioria populares.
Cantou em Bandas de Baile como American Brasil (antiga 5ª Avenida), Banda Expresso de Belo Horizonte, o que segunda ela foi uma grande escola, contribuíu significativamente para seu crescimento como cantora. Faz freelancers com Bandas e cantores como Dona Jandira, Claúdio Fraga, atua em uma banda formada entre músicos do Sesc e Senac, entre outros, faz também eventos diversos, shows e casamentos.
Iolanda já teve a oportunidade de interpretar vários estilos de músicas, buscou ousar e aprender um pouco em cada um deles, hoje imprime tudo isso em seu estilo; Mas foi o Soul sua maior influência, onde segundo ela pôde encontrar a sua inspiração e cantar com a alma.
Está preparando para este ano: a partir do segundo semestre de 2013, um projeto irreverente recheado com músicas que gosta de cantar e com certeza o Soul sua grande influência musical fará parte deste intuito.
TRIO AMADEUS
O nome AMADEUS é uma homenagem ao Mozart. O estilo não é erudito puramente, mas também não é essencialmente popular. São os dois ao mesmo tempo. O diferencial começa pela formação do grupo. A base é a harpista e cantora lírica, Marcelle Chagas, e o violonista e cantor popular, Fábio Lopes. O terceiro integrante é sempre um músico convidado e dependendo da formatação do show, pode ser um violinista, um flautista, um guitarrista, ou até mesmo um percussionista.
Marcelle é bacharel em canto lírico e harpa pela UFMG; Fábio é cantor, compositor, produtor, guitarrista e violonista. O grupo surgiu, a princípio, com a proposta de tocar músicas eruditas com uma formatação mais popular, através da redução dos arranjos tradicionais de orquestra para basicamente violão, guitarra e vozes. Rapidamente, passaram a tocar também suas próprias composições, que também não deixaram de revelar sua ambígua influência dos estilos erudito e popular. Marcelle adquiriu uma personalidade de voz inconfundível que já não é lírico plenamente e que se aproxima ao estilo dos musicais da Broadway. Fábio possui um canto leve e suave que se funde à voz da Marcelle em seus arranjos de segunda voz ou duetos, em contraste com o canto arranhado do rock de outrora. A harpa é outro elemento que trouxe ainda mais identidade ao trabalho do grupo, devido à sua fascinante sonoridade e raridade. Existem pouquíssimos harpistas no Brasil.
Na maioria das vezes, o Amadeus se apresenta em formação de trio em que o terceiro instrumentista é um músico convidado. Até 2008, o terceiro integrante era o guitarrista Rafael Cheib que participou da gravação dos dois primeiros Cds do grupo (“Amadeus” e “Sobre todas as coisas”). Os dois álbuns possuem releituras popularizadas de obras de compositores eruditos consagrados como Mozart, Verdi, Bach e Bizet, ao lado de composições suas e de parceiros.
Em seus shows, além de suas próprias músicas, apresentam composições eruditas de compositores consagrados como Mozart , Bizet e Verdi, músicas brasileiras de compositores como Tom Jobim e Chico Buarque, além de outras que combinam com o som angelical da harpa e da voz de Marcelle, como trechos dos musicais “O Fantasma da Ópera”, “Cats”, “O Mágico de Oz” entre outros estilos.