Realizado em 2014 e 2015, o projeto chega ao fim e divulga os resultados e os legados deixados na cidade
Reportagem e fotos: Pacheco de Souza
Foto: Rafael Mendonça / Escola Municipal Dr. Cristiano Otoni
Após dois anos, o projeto Bit e Ponto – Artes Visuais conclui mais uma etapa de suas atividades em Pedro Leopoldo. Patrocinado pela LafargeHolcim, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, em parceria com o Instituto Holcim e a Prefeitura de Pedro Leopoldo, o projeto, realizado pela Perini Projetos Culturais, atendeu cerca de 520 crianças, adolescentes e jovens de 12 escolas públicas e dois projetos sociais da cidade em suas duas edições. Foram realizadas 24 oficinas de artes visuais no período de execução do projeto.
Com o objetivo de oferecer aos jovens oficinas de capacitação com foco em fotografia e audiovisual, o Bit e Ponto, através da cultura, realizou no total, 12 miniexposições nas instituições participantes, em 2015, e uma grande exposição, na Praça da Estação, em 2014. As mostras, que foram gratuitas e abertas ao público, apresentaram os trabalhos desenvolvidos pelos alunos através das atividades de câmara obscura, fotografia, vídeo e produção de conteúdo em 3D. Nos dois anos do projeto, aproximadamente 7000 espectadores visitaram a Exposição e as mostras que exibiram as obras de artes audiovisuais produzidas pelos estudantes.
Foto tirada por um aluno da Escola Raimundo Salvador
Além dos estudantes, os educadores do município também foram beneficiados pelo projeto em 2015. Ao todo, duas oficinas de qualificação foram feitas com a participação de 19 profissionais da educação de Pedro Leopoldo.
Desde o início, a proposta do Bit e Ponto foi de integrar educadores e estudantes em atividades educativas que estimulassem a criatividade e o aprendizado, a fim de promover o conhecimento e a produção no campo das artes visuais. Através de uma metodologia que visa construir laços colaborativos, os participantes são colocados em contato com diferentes equipamentos voltados para produção de imagem, sejam eles analógicos ou digitais.
De acordo com Cynthia Belchior Ferraz Pimentel, supervisora de Relações Externas da LafargeHolcim e gestora local do Instituto Holcim, o Bit e Ponto colaborou na difusão das artes visuais e na ampliação de conhecimento para a juventude da cidade. “As atividades de formação em arte e educação foram pautadas na produção de imagens digitais a partir de instalações, montagens e performances lúdicas. Portanto, os principais resultados deste projeto dizem respeito ao contato dos jovens com novas linguagens artísticas, os meios de produção contemporâneos e novos padrões estéticos. O Bit e Ponto contribui para ampliar o conhecimento dos participantes, por meio de metodologias que estimulam a criatividade e o aprendizado, além de melhorar a integração com o ambiente escolar”, afirma.