Tarde Rosa da Rádio PLFM terá prêmios, palestra sobre o câncer, oficina de maquiagem e outros serviços

Evento será realizado no Salão da Igreja Católica do bairro São Geraldo em Pedro Leopoldo

Reportagem e foto: Pacheco de Souza / imagem de arquivo

Acontece neste sábado (20), às 15 horas, a segunda edição do Tarde Rosa  da PLFM – a Rádio do Coração de Pedro Leopoldo. O evento foi idealizado no ano de 2017 e retorna neste sábado no salão de festa da Igreja católica do bairro São Geraldo.  O Tarde Rosa é exclusivamente feminino e para participar as mulheres devem doar um litro de leite ou um item de higiene feminina.

Os objetos arrecadados no evento serão doados à ONG Vida Pequeninha. A instituição está há 10 anos no município e atende cerca de 90 pessoas mensalmente.

O que terá no Tarde Rosa?

O evento terá oficina de maquiagem, cuidados com a pele, orientações capilar e entrega de brindes.  Outra novidade do Tarde Rosa são os palestrantes. A professora Juliana Amorim vai falar sobre a violência contra a mulher.

A blogueira e modelo PluSize, Francielle Martins, vai contar a sua história de vida e falar um pouco dos desafios das mulheres para ficar com a auto-estima elevada.

Dr. Thiago Backer é outro convidado do Tarde Rosa. Ele é mastologista e trabalhou muitos anos no PA Central. Hoje ele atende no Estratégia de Saúde da Família (ESF), no bairro Teotônio Batista de Freitas, além de atender na Clínica da Mulher no bairro Joana Dar’c.

Depoimento sobre o câncer

A Funcionária Pública Gilce Durão, vai contar a sua experiência de superação na luta contra o câncer. Outros depoimentos também podem surgir ao longo do evento.

 

 

 

Médica Soraya Hissa lança livro amanhã em Pedro Leopoldo

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Reportagem e foto: Pacheco de Souza

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Ladeada por Tião Paz e Emanuele, Dra. Soraya recebu em BH o convite para o evento

Médica e psicanalista, Dra. Soraya Hissa lança livro nesta terça-feira, 26 de julho, em Pedro Leopoldo. A noite de autógrafos será a partir das 18h00 na Paróquia de São Sebastião, no centro da cidade.

O livro “A História de Um Milagre” conta sobre a esclerose múltipla acometida pela médica na fase mais produtiva da carreira. Além da enfermidade, ela sofreu perdas financeiras, ficou cega por dez anos e passou por problemas sentimentais.

Os livros da Dra. Soraya são vendidos a R$ 10 reais e estarão à disposição do público após a sua apresentação. O valor arrecadado será todo doado à uma Comunidade Católica de Belo Horizonte.

Jogos do Campeonato Mineiro para Amputados aconteceram em Pedro Leopoldo no último sábado

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

De camisa laranja time de Pedro Leopoldo perdeu para equipe de BH

De camisa laranja time de Pedro Leopoldo perdeu para equipe de BH

Aconteceu no último sábado (14) em Pedro Leopoldo duas partidas do Campeonato Mineiro para Amputados. O evento é organizado pela Associação Mineira de Desporto para Amputados – AMDA. No entanto, a realização do evento na cidade só foi possível graças à intervenção do camisa 10 Henrique, que integrou à equipe de Pedro Leopoldo.

O primeiro jogo da tarde, foi às 13h00, entre a equipe de Pedro Leopoldo e Belo Horizonte, mas os jogadores da Capital Mineira venceram por 3 a 2. O outro jogo ficou Diamantina 2 e Itaúna 1. A grande final será no dia 05 de dezembro, no Clube Labareda em Belo Horizonte.

“Perdemos o jogo de virada e agora vamos brigar pelo terceiro lugar no Clube Labareda em Belo Horizonte. Nosso maior adversário neste sábado foi o sol que estava muito quente, mas valeu a pena”, comentou o meia Henrique. O presidente do AMDA acrescentou: “Todo final de ano nós fazemos o Campeonato Mineiro para Amputados, os jogadores são divididos em quatro equipes e neste ano tivemos a oportunidade de trazer um dos jogos para Pedro Leopoldo”, revelou Edvaldo Venâncio.

Sentado em sua cadeira de rodas um morador de Pedro Leopoldo ficou emocionado ao ver o desempenho dos jogadores dentro da quadra. “Eu me emocionei porque estes jogadores mostraram que são mais felizes do que as pessoas que são consideradas normais só porque tem pernas e braços”, observou o Júlio do Vinho.

VEJA ALGUMAS IMAGENS DO JOGO ENTRE AS EQUIPES DE PL E BH

8 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER

Câncer de mama é o que mais atinge brasileiras. Estilo de vida moderno pode explicar o aumento de vários tipos de câncer entre as mulheres.

Reportagem: Luciana Gonçalves / Informações: Revista Hospitais Brasil

cancerNeste ano, o câncer que mais atingirá as mulheres brasileiras será o de mama – 20,8% dos casos -, segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). A doença é também a principal causa de morte por malignidade em mulheres. Em 2011, foram 13.225 mortes segundo o Sistema de Informações de Mortalidade do instituto.

No mundo todo o câncer de mama é o que tem maior incidência, somando mais de 1.384.000 casos novos por ano. De acordo com o oncologista Roger Akira Shiomi, do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC), essa incidência é decorrente do aumento da exposição das mulheres a fatores de risco: “Fatores como o progressivo processo de urbanização e industrialização, trazendo consigo mudanças culturais e ambientais. A elevação do consumo de gorduras e álcool, a maior prevalência da obesidade e até a longevidade são motivos que levam ao aumento dos casos de câncer em geral entre a população feminina.”

O médico explica que a exposição maior aos hormônios femininos também são causas para o problema, como a primeira menstruação mais precoce, idade mais tardia para a primeira gravidez, menor número de gestações, uso de anticoncepcionais orais e terapias de reposição hormonal. Em relação aos outros tipos de câncer, especialmente o de pulmão, acrescenta Dr. Shiomi, o crescente hábito de fumar entre as mulheres é um dos motivos da ascensão no número de casos novos.

Dr. Shiomi afirma que “cerca de 30 a 35% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio da alimentação e nutrição adequadas, atividade física regular e manutenção do peso ideal”. Segundo ele, estudos indicam que o excesso de peso aumenta o risco de câncer de mama em 9% na pós-menopausa e que o consumo diário de 10g de álcool (uma dose) aumenta em 6% o risco de câncer, incluindo o de mama. “É necessária, também, uma criteriosa avaliação das pacientes que podem ou não se expor à reposição hormonal na menopausa”, enfatiza.

O oncologista explica que há cura para o câncer de mama quando a doença é detectada precocemente e o tratamento feito de forma adequada. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal e terapia alvo-molecular (baseada em medicamentos que agem sobre alterações específicas da célula maligna). Estágios mais precoces da doença podem permitir cirurgias sem a retirada de toda a mama.

Entretanto, o mais importante é prevenir. “Manter hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular, evitar o cigarro e a bebida alcoólica, além de ficar atentas ao diagnóstico precoce são fundamentais”, salienta. O médico enfatiza: “As mulheres não devem aguardar os sintomas para ir ao médico. O rastreamento não somente do câncer de mama, mas também colorretal e de colo de útero devem ser feitos ainda quando não apresentam sintomas”, alerta Shiomi.

Dr. Shiomi orienta que deve-se sempre estar atenta aos seguintes sinais e sintomas:

• Mama: mudança de tamanho ou formato da mama; lesão, inversão ou vazamento pelo mamilo; nódulo mamário ou axilar; mudança da textura da pele.

• Pulmão: tosse persistente, emagrecimento, falta de ar, dor no tórax, escarro com sangue, rouquidão.

• Colorretal: dor abdominal, alteração do hábito intestinal, sangramento digestivo, anemia, perda de peso.

• Colo de útero: sangramento via vaginal, principalmente durante a relação sexual; corrimento com sangue e odor fétido.

 

Brasil e Venezuela debatem superação da extrema pobreza

Ministra Tereza Campello recebeu, nesta sexta-feira (30), a vice-presidente da área social do país vizinho

Reportagem: Pacheco de Souza

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, recebeu nessa sexta-feira (30) a vice-presidente da área Social da Venezuela e ministra da Educação, Marlene Yadira Cordova. Elas debateram sobre as estratégias de superação da extrema pobreza que cada país desenvolve.

Na Venezuela, 21% da população estavam nessa situação no início do governo de Hugo Chaves – há 13 anos – e hoje são 7%. Marlene contou que atualmente existe um programa específico de transferência de renda para famílias com filhos de até 18 anos, onde são destinados US$ 100 por pessoa, com repasse máximo para três pessoas por cada unidade familiar. Segundo ela, a medida em que o país avança na superação da extrema pobreza, o processo fica mais difícil. Uma das medidas do governo é tentar fazer a inclusão produtiva dessas famílias.

A Vice-Presidência da Área Social da Venezuela é formada por 12 ministérios. “O modelo de gestão pública é parcelado e estamos integrando nesse esforço”. Tereza Campello comparou o modelo venezuelano ao Plano Brasil Sem Miséria, que articula 10 ministérios. “É muito bom ter um espaço de concertação dessas políticas. Não temos um fórum que trate de todas, mas o Brasil Sem Miséria é um pouco isso”, disse a ministra brasileira.

Marlene perguntou para Tereza Campello sobre o Brasil Carinhoso e sua expansão – anunciada na quinta-feira (29). A ministra brasileira disse que a ação do Brasil Sem Miséria não prevê apenas a transferência de renda, mas também ações na área da saúde e da educação, com incentivo financeiro para que os municípios priorizem as crianças do Bolsa Família na oferta de vagas na educação infantil.

A ministra venezuelana está em Brasília participando da XXIII Reunião de Ministros e Altas Autoridades de Desenvolvimento Social do Mercosul e Estados Associados. O país vizinho entrou oficialmente no bloco econômico em julho passado.