De Minas ou de Goiás, do Rio de Janeiro ou de São Paulo, de Fortaleza ou do Rio Grande do Sul, ou de qualquer parte do mundo. As mulheres são o símbolo da vida e merecem todo nosso carinho e respeito

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

Maria do Porto, Marlene Fernandes, Dona Maria Pacheco e Ozana

Quando pesquisamos sobre o dia 8 de março, encontramos vários relatos sobre a origem da data em que se comemora o dia Internacional da Mulher. Um dos textos mais chocantes lembra um fato ocorrido em 8 de março de 1857. Naquela época, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Elas ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Solange Simões e a linda Renatinha

Até os dias de hoje ainda se faz a pergunta: essa data é mesmo um momento para comemorar? “O dia tem seu valor histórico, onde adquirimos o privilégio de sermos lembradas e homenageadas por todos”, comentou a assessora parlamentar Solange Simões.

Para a diarista Marlene Fernandes, “o dia é muito bonito porque toda mulher sente-se valorizada ao receber elogios, isso aumenta a auto-estima feminina”, disse. A também diarista Maria do Porto revela ser uma mulher realizada, “ainda falta concluir alguns cursos para conquistar um futuro melhor, mas sou forte e capaz, sei que vou conseguir”, frisou.

Casada e mãe de um filho de quarto anos, Ozana Pacheco de Souza acredita que o dia 8 de março é uma data como outra qualquer. “Pra mim é um dia comum como qualquer outro, onde acordo pela manhã e tenho que buscar forças em Deus e no amor pelo marido e pelo meu filho, para executar as tarefas do dia”, acrescenta.

Uma homenagem do Portal Mix Notícias a todas as mulheres do mundo.