Professora de Pedro Leopoldo será homenageada em Brasília

Cláudia Marques de Oliveira é funcionária da Escola Municipal José Pedro Filho na região norte da cidade

Reportagem: Pacheco de Souza / Fotos: Arquivo Mix Noticias

Nessa foto, a professora apresenta documento enviado à Câmara Municipal com reivindicações do Povo Quilombola de Pedro Leopoldo

Nessa foto, a professora apresenta documento enviado à Câmara Municipal com reivindicações do Povo Quilombola de Pedro Leopoldo

Professora, quilombola, ativista do Movimento Negro e funcionária da Escola Municipal José Pedro Filho no Conjunto Adélia Issa em Pedro Leopoldo, irá receber o prêmio “’Mulheres Negras Contam sua História” promovido pela Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República. A cerimônia está confirmada para o dia 23/04 terça-feira, às 11h.

A premiação será transmitida ao vivo pela TV NBR.

BIOGRAFIA

Cláudia Marques de Oliveira é descendente do povo Gurutubano quilombola do norte de Minas, nasceu em Janaúba no interior do Estado. Possui graduação em Normal Superior – Faculdades Pedro Leopoldo. Professora da rede Municipal de Educação da Prefeitura de Pedro Leopoldo/MG. Mestre pelo Programa de pós-graduação: conhecimento e inclusão social em educação na Fae/UFMG com o tema: Cultura Afro-brasileira e Educação: significados de ser criança negra e congadeira no município de Pedro Leopoldo em Minas Gerais. Suas principais áreas de interesse e atuação relacionam-se com: racismo, crianças negras, cultura afro-brasileira, educação e relações étnico raciais, lei 10.639/03, quilombos e formação de professores. Bolsista Internacional da Fundação Ford e membro do Programa Ações Afirmativas na UFMG.

PRÊMIO “MULHERES NEGRAS CONTAM SUA HISTÓRIA”

O Prêmio Mulheres Negras contam sua História é uma iniciativa de resgate do anonimato das mulheres negras, como sujeitos na construção da história do Brasil. Nos últimos cinquenta anos as lutas das mulheres negras se intensificaram e elas ampliaram sua presença no cenário político nacional; as organizações de mulheres negras fizeram uma interação entre a luta feminista e as questões raciais e isto permitiu a incorporação do racismo como uma variável das desigualdades, inclusive entre as mulheres. Por sua vez, o Estado tem contribuído insistentemente com o fortalecimento de políticas públicas para a população negra, desde a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR), em 2003.

O Prêmio tem como objetivo estimular a inclusão social das mulheres negras por meio do fortalecimento da reflexão acerca das desigualdades vividas pelas mulheres negras no seu cotidiano, no mundo do trabalho, nas relações familiares e de violência, na superação do racismo.

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