Tático Móvel apreende pés de maconha no bairro Lagoa

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto enviada pela PM

Militares do Tático Móvel – 11ª Companhia Independente apreenderam três pés de maconha na noite desta sexta-feira, 07 de dezembro, em Pedro Leopoldo. Segundo a PM, por volta das 19h, uma denúncia anônima levou os Policiais até um terreno, localizado na Rua Jair Raimundo Pereira, próximo ao cemitério do bairro Lagoa de Santo Antônio. “Deslocamos até o local e após buscas pela mata, obtivemos êxito na localização de três vasos contendo pés de maconha”, contou um dos Militares que estava na ocorrência.

O material foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Os Policiais não encontraram nenhum suspeito no local.

MIX DESTAQUE: Trabalharam nesta ocorrência o Cabo Müller, Soldado Dantas, Soldado Guimarães, Sargento Fábio e Soldado Leal.

Sobre o cultivo da maconha no Brasil / Fonte: epocanegocios.globo.com

A previsão de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária regulamentar o plantio de maconha para pesquisa e uso medicinal já começa a movimentar o mercado brasileiro. Pelo menos duas empresas foram criadas no País nos últimos anos com objetivo de ingressar no setor que, garantem, é muito promissor.

O plantio de maconha para pesquisa e preparo de medicamentos já é permitido em lei. Mas, para que isso se concretize, é necessário que haja regulamentação: regras que determinem quem, como e onde o cultivo pode ser realizado. É justamente isso que a Anvisa deve começar a discutir neste mês. Entre os pontos que serão definidos estão se o plantio será em estufas, em locais abertos, e como será a segurança.

“Somente com fitoterápicos usados para o tratamento da dor, o cálculo é de que possamos movimentar R$ 2 bilhões por ano”, afirma Mário Grieco, diretor da Knox Medical, empresa americana especializada na produção e na venda de Cannabis sativa (o nome científico da maconha) medicinal.

A Knox iniciou suas operações em fevereiro e busca no Sudeste a área ideal para construir uma fábrica. Em Valinhos (SP), foi montada a Entourage Phytolab, uma empresa que já investiu US$ 4 milhões (cerca de R$ 15,6 milhões) para pesquisas e desenvolvimento de uma estrutura que abra caminho para a produção de medicamentos à base de Cannabis no Brasil.

As duas empresas têm como meta inicial produzir um medicamento para epilepsia refratária – forma da doença que não responde às drogas no mercado. Mas a lista de novas drogas potenciais é significativa. A Entourage, por exemplo, concluiu há pouco a formulação do primeiro medicamento. Além disso, já tem outras quatro composições na fila, que deverão também ser desenvolvidas.

“Listagem feita por autoridades sanitárias canadenses traz 39 doenças que poderiam ter como indicação medicamentos feitos com Cannabis”, diz Caio Abreu, diretor da Entourage. Há estudos que indicam melhora para pacientes com Alzheimer, Parkinson, glaucoma, fibromialgia e Doença de Crohn.

O nome da empresa dirigida por Abreu é uma referência ao efeito combinado dos vários componentes da Cannabis. A planta tem cerca de 80 canabinoides. Os mais conhecidos são canabidiol e o THC (tetraidrocanabinol) entre outros 400 componentes. Alguns estudos indicam que o uso combinado de seus componentes pode ser mais eficaz e seguro que substâncias isoladas. “Essas combinações podem ter ação mais abrangente e reduzir também efeitos adversos”, diz Abreu.

Custos

Hoje, para fazer pesquisas com Cannabis é preciso importar o produto. Cada grama, diz Abreu, custa em torno de US$4 (R$ 15). “Se fizéssemos o próprio cultivo, os custos poderiam ser um quinto disso.” A Entourage já tem pronto o projeto para o galpão onde o plantio poderia ser feito. As obras, porém, terão início só quando a discussão estiver mais definida.

A liberação do plantio é só um dos aspectos acompanhados pelos empresários. Há também expectativa sobre como será a regulação. Em alguns países, como Holanda, Canadá e Israel, o uso de produtos terapêuticos derivados da maconha foi feito com dispensa de todo ritual que norteia a liberação de remédios, como pesquisas clínicas.

Não se sabe ainda se no País tal estratégia, chamada de mercado de acesso, será repetida. Por isso, a Entourage tem dois planos. Se a pesquisa clínica for dispensada dentre as exigências para registro do produto, investirá no desenvolvimento de outras combinações. Caso contrário, já tem pronto um modelo de pesquisa com pacientes para a formulação desenvolvida para epilepsia refratária.

 

Corpo de Bombeiros divulga balanço da Operação Alerta Vermelho

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem de arquivo

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais realizou nesta manhã (25/10) mais uma Operação Alerta Vermelho em todo Estado de Minas Gerais. A intervenção teve a finalidade de orientar e esclarecer dúvidas sobre os procedimentos de regularização contra incêndio e pânico de farmácias, padarias, pizzarias e churrascarias.

Durante a operação, foram verificadas instalações elétricas, equipamentos de refrigeração e outros elementos indispensáveis à regularização das edificações, como AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, extintores de incêndio, rotas de fuga, sinalização e iluminação de emergência.

 Efetivo

Mais de 700 militares se dividiram em 268 equipes, que se distribuíram por todas as regiões do estado.

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Somente na região metropolitana de Belo Horizonte e cidades adjacentes foram vistoriados aproximadamente 350 estabelecimentos.

Em todo o estado

A operação aconteceu simultaneamente em todas as regiões do estado, alcançando um montante de aproximadamente 2.100 edificações vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros. As falhas constatadas foram comunicadas aos responsáveis que receberam as devidas orientações para providenciar a regularização. A iniciativa é uma excelente oportunidade para que os proprietários estejam em dia com as normas, zelando pela segurança de funcionários e clientes.

Histórico

No ano de 2017, foram realizadas cinco operações Alerta Vermelho, que vistoriaram mais de 12 mil estabelecimentos e empenharam mais de 3.700 militares. Nos meses de abril, junho, agosto e setembro deste ano, a operação vistoriou mais de 6.100 comércios em todas as regiões do estado, empenhando mais de 2.800 militares.