Mês do Meio Ambiente encerra com Fábrica de Cimento despejando “poeirão” no ar de Pedro Leopoldo

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem Elter Alvarenga

“Olha só o poeirão que a Ciminas tá soltando! 11h30 da manhã, hoje dia 30 de junho de 2021”, disse Elter Alvarenga em um vídeo gravado na manhã dessa quarta-feira. Segundo o morador do Donato, em Pedro Leopoldo, bairro vizinho da fábrica da LafargeHolcim, os moradores já reclamaram com “uma mulher na empresa”, mas as providências não foram tomadas. “Eles soltam um dia, fica uma semana e depois solta de novo”, acrescentou.

Procurada pelo Portal Mix Notícias a empresa respondeu: “A LafargeHolcim, fábrica Pedro Leopoldo, informa que um de seus equipamentos apresentou instabilidade na manhã desta quarta-feira (30/06), o que gerou a emissão de particulados. A empresa lamenta o ocorrido e reitera que orienta suas atividades pelo respeito ao meio ambiente, à legislação brasileira e às comunidades localizadas no entorno de suas unidades e reforça que mantém abertos diferentes canais de comunicação por meio do telefone (31) 3660-9256 (segunda a sexta, das 7h30 às 17h30) e pelo WhatsApp (31) 99107-6956”.   

Inversão térmica se intensifica no inverno

População sofre com a poluição e os gases lançados por indústrias e automóveis

A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos grandes centros urbanos industrializados, sobretudo naqueles localizados em áreas cercadas por serras ou montanhas. Esse processo ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente (menos denso), provocando uma alteração na temperatura.

Outro agravante da inversão térmica é que a camada de ar fria fica retida nas regiões próximas à superfície terrestre com uma grande concentração de poluentes. Sendo assim, a dispersão desses poluentes fica extremamente prejudicada, formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases emitidos pelas indústrias, automóveis, etc.

Esse fenômeno se intensifica durante o inverno, pois nessa época do ano, em virtude da perda de calor, o ar próximo à superfície fica mais frio que o da camada superior, influenciando diretamente na sua movimentação. O índice pluviométrico (chuvas) também é menor durante o inverno, fato que dificulta a dispersão dos gases poluentes.

É importante ressaltar que a inversão térmica é um fenômeno natural, sendo registrada em áreas rurais e com baixo grau de industrialização. No entanto, sua intensificação e seus efeitos nocivos se devem ao lançamento de poluentes na atmosfera, o que é muito comum nas grandes cidades.

Doenças respiratórias, irritação nos olhos e intoxicações são algumas das consequências da concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo. Entre as possíveis medidas para minimizar os danos gerados pela inversão térmica estão a utilização de biocombustíveis, fiscalização de indústrias, redução das queimadas e políticas ambientais mais eficazes.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

Graduado em Geografia

Caminhão da Copasa é flagrado “despejando lixo” próximo à Capela do Rosário no Magalhães

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

Um caminhão que presta serviços para a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais foi flagrado por moradores despejando lixo em uma área urbana de Pedro Leopoldo. Embora a imagem não mostre, duas testemunhas afirmam ter visto o veículo sair de um terreno localizado atrás da Capela do Rosário, no bairro Magalhães. O flagrante foi registrado na tarde da última segunda-feira (26).

A reportagem do Mix Notícias esteve no local e percebeu que o local funciona como uma espécie de bota fora. Um morador que acompanhou a reportagem informou que todo lixo descartado no local é empurrado barranco a baixo por uma máquina.

A área usada para o descarte irregular fica no alto do bairro Magalhães, na saída para a região das Fazendas dos Matos e Pimentel.

Uma moradora do bairro informou que o lixo jogado no local é trazido de longe, ou seja, da própria área rural, centro da cidade e até por prestadores de serviços públicos e empresas privadas.

Copasa informou que descartava lixo orgânico com autorização da Prefeitura

Olho vivo para combater crime ambiental

Para tentar dar um basta neste descarte irregular de lixo alguns moradores se uniram e vão fazer uma espécie de “olho vivo” no bairro, eles vão filmar as irregularidades e enviar as imagens ao Ministério Público Estadual para as providências que o caso requer.

Posicionamento da Copasa sobre o descarte de lixo

A Copasa esclarece que, no final da tarde desta segunda-feira (26/02), um caminhão da Companhia fez destinação de material orgânico em terreno da Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo, com a devida autorização da Secretaria de Obras e Serviços Públicos. O material foi retirado de poda e capina.

A prefeitura

Procurada pela reportagem a Prefeitura de Pedro Leopoldo nega ter autorizado o descarte de lixo no local.

Nesta terça (28) tem coleta de lixo normalmente em Pedro Leopoldo, mas a coleta seletiva é só amanhã

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

Em Lagoa Santo Antônio, a coleta é feita nas terças, quintas e sábados

A reportagem do Portal Mix Notícias confirmou agora há pouco com a empresa Vina, responsável pela coleta de lixo domiciliar e hospitalar de Pedro Leopoldo, que o serviço funciona normalmente nesta terça-feira (28), mesmo sendo feriado de carnaval.

O caminhão vai passar pelos bairros já determinados na agenda que é de conhecimento da população. O bairro Lagoa de Santo Antônio é um dos bairros que terá coleta nesta terça de carnaval. No bairro a coleta é feita nas terças, quintas e aos sábados.

A empresa Vina pede que o lixo seja acondicionado de forma correta e, em caso de vidros, louças, seringas e outros objetos cortantes, que o material seja colocado em caixinhas de leite ou de papelão para evitar acidentes com os coletores. Há 15 dias um funcionário da empresa foi ferido com uma seringa no bairro Magalhães e precisou tomar medicamentos para evitar contaminação.

Escola Heitor Cláudio de Sales na Lagoa tem Muro Inteligente

COLETA SELETIVA

Por outro lado, na sede da ASCAPEL – Associação dos Catadores de Papeis de Pedro Leopoldo, hoje é dia de folga e a coleta seletiva está suspensa neste feriadão, mas na quarta-feira de cinzas a coleta seletiva volta ao normal, seguindo a agenda já divulgada nos bairros da cidade.

MUROS INTELIGENTES

A direção da ASCAPEL pede aos moradores da cidade que tenha material reciclado guardado em casa que direcione os mesmos para os Muros Inteligentes. Na cidade há sete espaços públicos para destinação da coleta seletiva. Saiba onde eles estão: Escola Municipal Heitor Cláudio de Sales em Lagoa Santo Antônio, Escola José Pedro Filho no Adélia Issa, Escola Raimundo Salvador no bairro da “Lua”, Secretaria Municipal de Educação, Sede da Apae no São Geraldo, Escola Municipal José Elias da Costa no Santo Antônio e outra unidade em Ferreiras perto do Posto de Saúde.

 

 

FUMAÇA PREJUDICA O TRÂNSITO NO BAIRRO NOVO CAMPINHO

MOTORISTAS TIVERAM QUE ACENDER OS FAROIS E REDUZIR A VELOCIDADE POR CAUSA DA BAIXA VISIBILIDADE

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Poluição afetou o trânsito e fez motoristas reduzir a velocidade

Poluição afetou o trânsito e fez motoristas reduzir a velocidade

Motoristas que passaram nesta manhã pela Avenida Camilo Alves da Silva no bairro Novo Campinho em Pedro Leopoldo, se depararam com um fenômeno não muito comum naquela região. Uma nuvem de fumaça “neblina” cobriu a pista e fez os condutores reduzir a velocidade dos veículos, muitos acenderam os faróis para evitar acidentes.

De acordo com o ambientalista Denis Aparecido Valério, este fenômeno é provocado pela inversão térmica, muito comum no inverno, quando há um bloqueio entre o ar frio que fica na superfície da terra, impedindo o contato com o ar quente da atmosfera. Com isso, a fumaça gerada por atividade industrial ou por queimadas fica estacionada.

Quem passava a pé pela região cobria o rosto com as mãos ou com a blusa de frio para evitar respirar a fumaça tóxica.

FEIRA DE ARTESANATO E COMIDAS TÍPICAS (1) 695 X 198

ASSISTA AO VÍDEO GRAVADO PELA NOSSA EQUIPE

 

INCÊNDIO NO BAIRRO ANDYARA EM PEDRO LEOPOLDO

DENUNCIE AS QUEIMADAS PELO 0800.283.2323

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

“As queimadas liquida com a natureza, mata árvores e animais, além de danificar o solo e os rios”

“As queimadas liquida com a natureza, mata árvores e animais, além de danificar o solo e os rios”

Um incêndio consumiu uma grande área coberta por vegetação rasteira e por dezenas de árvores na manhã dessa terça-feira, dia 22, no bairro Andyara em Pedro Leopoldo. O fogo começou por volta das 10h30 bem no centro do terreno que fica do lado de baixo da pista de acesso ao Aeroporto de Confins, depois foi se alastrando e ganhando velocidade com a força do vento. As chamas chegaram a atingir muitos metros de altura e até ameaçou uma rede de alta tensão que passa pelo local.

Na semana passada, o Brigadista Denis Valério da Brigada Civil de Emergência de Pedro Leopoldo, combateu um incêndio na mesma região, à beira da estrada, na ocasião, as chamas danificaram até alguns postes de madeira da Cemig, mas não chegou a interromper o fornecimento de energia.

As queimadas podem deixar milhares de pessoas sem energia elétrica

As queimadas podem deixar milhares de pessoas sem energia elétrica

Como aliado da natureza, o governo do estado criou um disque denúncia para a população ajudar no controle das queimadas, o telefone para contato com o PREVINCÊNDIO é: 0800.283.2323. “As queimadas liquida com a natureza, mata árvores e animais, além de danificar o solo e os rios”, diz a mensagem que está sendo veiculada em algumas emissoras de rádio da região metropolitana de Belo Horizonte.

 

VOLUNTÁRIOS DA HOLCIM LIMPAM E PARTE DA POPULAÇÃO SUJA

SOFÁ VELHO FOI JOGADO NA LAGOA DE SANTO ANTÔNIO POUCOS MINUTOS DEPOIS DA LIMPEZA PROMOVIDA NESTA QUARTA-FEIRA POR VOLUNTÁRIOS DA HOLCIM

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Sofá é jogado na lagoa após limpeza dos vonluntários

Sofá é jogado na lagoa após limpeza dos voluntários da Holcim

Voluntários da Holcim fizeram um belíssimo trabalho limpando toda área em volta da Lagoa de Santo Antônio nessa quarta-feira, dia 14. O trabalho desenvolvido em Pedro Leopoldo também se estendeu aos bairros São Geraldo e Teotônio Batista de Freitas “Lua” com outras ações locais. LEIA MAIS!

Em Lagoa de Santo Antônio poucos minutos após a equipe de limpeza deixar o local, um pick-up pampa de cor prata surgiu e os ocupantes jogaram um sofá velho no mesmo local onde antes havia sido retiradas dezenas de sacolas de lixo.

Quem presenciou a cena lamentou. “Foi uma pena eu não ter condições de anotar a placa porque estava sem caneta e papel na hora. Fizemos um trabalho tão bacana e vem este porco sujar tudo novamente, que falta de consciência ambiental”, comentou uma voluntária que deixava o local.

 

“O Causo do Ribeirão da Mata e Ribeirão das Neves”

Por Gefferson Silva / Fotos: Pacheco de Souza

Bom dia caros Pedroleopoldenses,

Peixes mortos no Ribeirão da Mata

Peixes mortos no Ribeirão da Mata

Me chamo Gefferson G.R. Silva. Sou nascido e criado em nossa digníssima cidade, da qual tenho tanto orgulho. Ambientalista de natureza, Biólogo em formação. E atualmente, membro do corpo gestor da APDA (Associação Pedroleopoldense de Defesa do Ambiente). Depois de tantas definições gostaria de compartilhar com vocês caros leitores e moradores de Pedro Leopoldo, minha grande angústia, aflição, agonia, indignação, decepção, desilusão, tristeza, em relação ao lento e constante martírio que aplicamos aos nossos gloriosos Ribeirão da Mata e Ribeirão das Neves.

Vegetação cobre a água e prejudica a respiração dos peixes com a falta do oxigênio

Vegetação cobre a água e prejudica a respiração dos peixes com a falta do oxigênio

Moro na Avenida Cauê, a 2 minutos do Ribeirão da Mata e a 5 minutos do encontro desses dois cursos d’água e por volta dos meus 3 anos de idade ia com meu avô quase todos os dias da semana pescar, onde tal ritual foi levado até meus 13 anos, época em que comecei a trabalhar em um carrinho de cachorro quente na cidade. Nesse intervalo de tempo pude acompanhar o imenso sofrimento pulsado por esses dois ribeirões através da frenética poluição em seus leitos: Incêndio criminoso nos fragmentos florestais que encontra suas nascentes que os alimenta; o descaso, comodismo e ingratidão da grande maioria da população local, abandono da gestão pública e outros. Sofrimento o qual foi refletido na diversidade de espécies e na abundância dos peixes que neles vivem; inúmeros eventos de mortalidade em massa de peixes e outros animais; mau cheiro; redução dos seus leitos; escurecimento de suas águas; supressão (corte) de suas matas de galeria, entre grandes outras variedades de sintomas.

Vista do Ribeirão da Mata próximo ao Terminal Rodoviário

Vista do Ribeirão da Mata próximo ao Terminal Rodoviário

Mas, muito mais decepcionante ainda, que fui forçado a digerir ao longo de minha infância, foi a descoberta em uma dessas pescarias, que ali, naqueles dois ribeirões, ter sido lar de uma variedade de peixes, aracnídeos, insetos, microorganismos, flora aquática e de galeria, aves, mamíferos, répteis, anfíbios, ecossistemas, enfim, de uma biodiversidade 5,10,15,100,1.000 vezes maior do que eu pude observar nesses 18 anos de convívio com os mesmos. E mais, fui obrigado a ser torturado pelo meu avô e seus amigos, pela minha mãe, e por alguns vizinhos e conhecidos, com suas lembranças de infância, contadas em varias conversas, de como era bom NADAR e BRINCAR nas águas desses cursos d’água, onde os mesmos possuíam águas cristalinas e potáveis.

Poluição da água

Poluição da água

Mas, mesmo com tantas decepções e desilusões ainda me resta esperança na sobrevivência desses ribeirões. Esperança que vem sendo reforçada quando vou para a Faculdade e passo pelo Ribeirão da Mata para pegar o ônibus, quando estou no meu quarto por volta das 18h e escuto a Saracura-três-potes (Aramides cajanea) cantando; ou quando vou para a sede da ONG e passo pela rua do asilo e por vezes vejo alguns animais resistindo a esta imensa devastação e destruição de seus habitats como o Garibaldi (Crysomus ruficapilus) aninhando em um emaranhado de cipó, o Periquito rei (Aratinga áurea) vocalizando nas copas das pouquíssimas árvores que ali restaram, o Biguá (Phalacrocorax brasiliensis) brigando com as águas sujas e oleosas em busca de um pescado, o Petrim (Synallaxis frontalis) em busca de alguns insetos que resistem ao caos que persiste por ali, o João-graveto (Phacelodomus rufifrons) cantando em um galho seco para marcar seu pequeno território, a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), a Lontra (Lontra longicaudis) e o Furão (Galictis vittata) espécies as quais faz anos que não as vejo nessas águas, entre outros; mas o que me dá mais esperança é quando acesso alguns grupos ativos da cidade como o Movimento KDÊ e vejo gente preocupada em busca de solução para acontecimentos periódicos como a súbita morte em massa de peixes e cágados nesses cursos d’água.

Por esses e outros motivos venho pedir a ajuda de todos para cobrarmos a devida providência dos representantes públicos e não só a instalação de uma perícia quando ocorrer eventuais fenômenos antrópicos como o recente caso de mortalidade em massa de peixes e cágados, que por sua vez, não foi o primeiro e sim, mais um rotineiro evento. Precisamos mesmo é da retirada dos esgotos que vem sendo despejados de maneira colossal nesses ribeirões, de uma avaliação real do estado do rio e seu entorno, da recuperação da suas matas ciliares nos locais em que o mesmo seja possível, do monitoramento constante da qualidade de suas águas, de projetos de reintrodução e no mínimo da conservação da fauna e flora locais, de projetos e eventos que envolva Educação Ambiental para que a população passe a vê-los com outros olhos e pare com essa cultura horrorosa de pensar que os mesmos são lixões a céu aberto, e por esse motivo possam jogar sacolas plásticas com lixos domésticos, sofás, camas, carcaças de animais domésticos, celulares, “aviões”, “tanques de guerra”, “foguetes espaciais”, entre outros.

Nós membros e gestores da APDA pedimos sua ajuda como cidadãos dessa maravilhosa cidade e preocupados com a saúde da mesma, para denunciar, afiliar em grupos que buscam soluções para tais problemas, participar de ações a favor dos nossos rios. Assim você não só ajudará a promover a melhoria da estética da cidade e sim garantirá o direito dos outros seres vivos que compartilham conosco esses cursos d’água e são obrigados a engolir diariamente toda nossa porcariada; preservar também as memórias de muitos moradores locais que tiveram o privilégio de fazer desses cursos d’água, locais como espaço de recreação e obtenção de alimento, e, quem sabe, também propiciar a essa e futuras gerações momentos os quais vale a pena ser lembrados nas margens desses importantes cursos d’ água de nossa cidade.

Grande Abraço!

GEFFERSON GUILHERME 150 x 220Gefferson Guilherme

Ambientalista de natureza, Biólogo em formação

Membro do corpo gestor da APDA – Associação Pedroleopoldense de Defesa do Ambiente

PROBLEMA ANTIGO E AINDA SEM SOLUÇÃO NO SANTA TEREZA

MORADORA DENUNCIA AQUI NO MIX NOTÍCIAS ÁGUA PARADA NA PORTA DA CASA HÁ OITO ANOS

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

Uma enorme piscina se forma na frente da casa da moradora

Uma enorme piscina se forma na frente da casa da moradora

Há cinco anos uma moradora do bairro Santa Tereza na região norte de Pedro Leopoldo vem denunciando na Prefeitura Municipal da cidade, um problema que ocorre em frente a sua residência na Rua Alencar Costa na altura do nº 435. Os anos passaram, na Câmara Municipal e na Prefeitura da cidade houve mudanças, mas os problemas na rua da moradora continuam os mesmos, ou seja, falta drenagem pluvial na rua e a água que é jogada na rua fica acumulada em frente sua residência.

No e-mail enviado para o Portal Mix Notícias, a moradora Solange Mara destaca que já procurou várias autoridades na cidade, mas até agora não teve resposta. “Essa minha luta é desde 2008, tenho todos os e-mails para comprovar, mas nada de solução”, disse.

Barro e muito lixo também vai para a porta da denunciante

Barro e muito lixo também vai para a porta da denunciante

A moradora acrescenta que até em Belo Horizonte já buscou ajuda e continua na mesma. “Tenho um amigo que é deputado, Diniz Pinheiro, ele cobrou do Secretário de Estado de Saúde uma resposta e nem assim fui atendida”, frisou a moradora reforçando que o filho já teve dengue por causa da água parada em sua porta.

A moradora conclui dizendo que não está pedindo nada impossível. “Não sou da área de engenharia e sei como resolver um problema tão simples, peço apenas uma boca-de-lobo e uma Lei contra os moradores que jogam água de pia na rua”, sugeriu Solange Mara.

RESPOSTA

O Secretário de Obras da Prefeitura de Pedro Leopoldo, Paulo Sérgio Evangelista Moreira, foi procurado pela nossa equipe na manhã de hoje (22), ele prometeu visitar pessoalmente o local denunciado pela moradora. “Vou fazer uma visita no local juntamente com o gerente de obras Rui Barbosa Amorim para estudar como será possível resolver o problema denunciado pela Solange”, prometeu.

PIZZARIA NOSSO SABOR