Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem da rede social
A Deputada Estadual Bella Gonçalves, do PSol, enalteceu a realização da Audiência Pública sobre o pedágio realizada na noite desta quarta-feira, 12 de março, na Câmara Municipal de Pedro Leopoldo. A reunião contou com a participação de vereadores da cidade e vereadores de cidades vizinhas, deputados, assessores políticos, servidores da câmara municipal e população. Segundo Bella, “A Audiência Pública foi muito importante, pois ela é um instrumento da Câmara Municipal para pressionar aos deputados que vieram e àqueles que não vieram à sessão, além pressionar o Governo do Estado”, disse.
Ainda segundo a parlamentar, graças aos questionamentos feitos pela população que estava presente pressionando os representantes do governo, “essa é a primeira vez que o Governo de Minas considera mudar pontos no edital e rever a sua postura. Eu queria uma salva de palmas para essa audiência”, argumentou.
Bella enalteceu a presença da população e também dos vereadores e deputados que compareceram e lembrou que muitos estavam desde o início da manhã com muitas demandas na agenda, mas decidiram ficar até às 22 horas junto com a população lutando por uma causa que é de todos. “Hoje ficou muito claro que a população de Pedro Leopoldo não quer pedágio. Eu sugiro que a Câmara Municipal provoque o Presidente da Assembleia Legislativa para colocar em votação a PEC (Proposta de Emenda à Constituição), pois é a medida mais eficaz para enterrar de vez este projeto de praças de pedágio. Temos que provocar também o Tribunal de Contas do Estado a se manifestar se há irregularidades neste processo, assim como ele fez no passado quando foi provocado pela população da região”, sugeriu.
A deputada acrescentou que a proposta de praças de pedágios não apresentou estudo sobre quantas pessoas circulam de carro nesta no Vetor Norte de Belo Horizonte, bem como, não há estudo sobre o impacto que novas praças de pedágio poderia causar no trabalho do cidadão. “Estamos vivendo um processo de intransigência. A ideia é lucrativa e essa pressão do capital econômico para lucrar nesta região existe desde a época do Governo Anastasia, não se trata de ideologia política, como alguns disseram aqui”, finalizou.