Motoristas usando drogas na condução de veículos são alvos da PM na Estrada do Urubu

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem de arquivo

“A estrada da Cachoeira do Urubu, em Pedro Leopoldo, está com muitos motoristas usando maconha e cocaína. No final da tarde é mais comum, os veículos andam a 10 km por hora e os motoristas ficam usando drogas ao volante, colocando a vida de terceiros em risco. Os motoristas vão até o final do asfalto, perto da Cachoeira do Urubu e voltam”, denunciou um morador da região em áudio enviado à PM pedindo a realização de uma blitz no local.

Após tomar conhecimento da denúncia, o Comandante da 11ª Companhia Independente da PM – Tenente Coronel João Washington de Azevedo Rodrigues, determinou uma operação no local neste sábado, 07 de setembro, e vários motoristas foram autuados. De acordo com o Comandante Rodrigues, “02 motos foram guinchadas, 04 inabilitados autuados e os veículos liberados para condutores devidamente habilitados, além de 06 Auto de Infração de Trânsito lavrados”, comentou o Oficial.

O próprio morador que fez a denúncia caiu na blitz e agradeceu aos Policiais pelo trabalho. “Realmente fui prova da operação, pois inclusive fui parado na blitz. A Polícia está de parabéns! Que continue assim”, comentou o rapaz com a nossa reportagem.

“Por favor transmita o meu agradecimento ao Coronel Rodrigues e a todos os Policiais envolvidos na operação”, acrescentou o cidadão que havia pedido as providências da PM.

ACUSADO DE MATAR A PRÓPRIA ESPOSA É JULGADO HOJE EM PL

CRIME ACONTECEU NO SÍTIO CASA ROSADA NA ESTRADA DO URUBU NO ANO DE 2005

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto do arquivo Mix Notícias

JULGAMENTO NO SINTICOMEX 345 X 237Começou agora a pouco no centro de Pedro Leopoldo, o julgamento de JOSÉ DA APARECIDA CAMPOS DOS SANTOS, acusado de assassinar a golpes de faca e pá a própria esposa SIMONE SORAYA DE ASSIS. O crime aconteceu no Sítio Casa Rosada na estrada da Cachoeira do Urubu no dia 30 de abril de 2005.

De acordo com a denúncia, o suspeito utilizando-se de uma pá e uma faca, desferiu vários golpes em Simone Soraya de Assis, sua amásia, produzindo-lhe diversas lesões corporais que, por sua natureza e sede, foram a causa da morte da vítima.

A denúncia esclarece ainda que o denunciado e a vítima viviam sob o mesmo teto, há três meses, sendo que ele, por ciúmes, brigava muito com ela, fato que também ocorreu antes do crime.

Ainda de acordo com a denúncia, em dado momento, quando a vítima tentava deixar a residência do casal, o denunciado se apoderou de uma faca e passou a desferir vários golpes nela, que veio a cair. Não satisfeito, o denunciado, agora já de posse de uma pá, desfechou reiterados golpes na cabeça da vítima que, em decorrência das lesões sofridas, veio a falecer.

José da Aparecida Campos foi pronunciado por homicídio qualificado cuja pena varia entre 12 e 30 anos de reclusão. Após regular instrução processual, o denunciado foi pronunciado por homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais excluiu a qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima e incluiu a qualificadora do motivo fútil, isto é, por infundado ciúme.

A Sessão do Júri Popular acontece no auditório do Sinticomex na Rua São Sebastião no centro de Pedro Leopoldo e, é aberta ao público que tenha interesse em participar.

O local onde acontece o julgamento está sem energia elétrica, devido a uma pane em um poste da Cemig que fica em uma rua próxima ao prédio do Sinticomex, mas a falta de energia não atrapalhou os trabalhos na 2ª Vara de Justiça da cidade e a sessão do júri segue normalmente, nesta fase inicial, com a leitura das peças do processo.