Diretores da empresa vão ao Rádio e garantem que mesmo estando em dia com a legislação ambiental, vão fazer investimentos para minimizar impacto gerado pelas atividades
Reportagem e foto: Pacheco de Souza
Durante o Ciclo de Palestras em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente realizado na tarde desta quinta-feira, dia 05, na Câmara Municipal de Pedro Leopoldo, a Secretária Municipal do Meio Ambiente da cidade, Elizabeth Almeida, foi ouvida pela nossa equipe sobre o incêndio de grandes proporções ocorrido esta semana na sede da Recitec no bairro Teotônio Batista de Freitas, ela negou que a empresa será interditada pelo governo municipal.
Na quarta-feira, dia 04, durante os trabalhos de combate ao incêndio, a assessoria de comunicação da prefeitura anunciou por telefone que a secretária interditaria a empresa, mas um dia após o ocorrido, a coversa foi outra. “Não é tão fácil assim interditar a empresa, ela gera 92 empregos na região e além da questão social, ela tem todas as documentações exigidas pelos os órgãos ambientais”, comentou Elizabeth Almeida.
Ainda segundo a secretária, a prefeitura já reuniu com os diretores da empresa nesta semana e será feito um plano de ação para a empresa cumprir. Outra proposta do governo é reunir com a população para buscar formas de a empresa continuar no bairro, mas com prevenção.
DIRETORES DA RECITEC NO RÁDIO
Os Diretores da Recitec – Reciclagem Técnica do Brasil Ltda, Sr. Benami Waisberg e Marcelo Waisberg, participaram na manhã de hoje (06 junho), do programa Cidade Urgente na Rádio PL FM e garantiram que farão de tudo para minimizar os impactos gerados pelas atividades da empresa na região. Segundo os empresários, toda documentação exigida pelos órgãos ambientais está em dia. Questionados sobre os cuidados com o Meio Ambiente, eles disseram que uma das ações já adotadas pela empresa é o plantio de quase 400 mudas de árvores na cidade por ano, mas que investimentos podem ser feitos para evitar novos incêndios. “Imagina se cada cidadão daqui plantasse uma muda de árvore por ano, a cidade teria uma mini floresta a cada ano”, frisou Benami.
Explicando sobre o incêndio, os empresários disseram que este é o riso deste tipo de negócio, mas que as atividades da empresa são importantes para o equilíbrio ambiental. “Se não tivesse empresas como a nossa, como ficaria a indústria e a população na hora de descartar os resíduos gerados por ela?”, questionaram.
Os empresários pediram desculpas à população pelo incômodo gerado pela fumaça e comentaram que o incêndio não trouxe danos ao meio ambiente, pois o combate feito pelos Militares do Corpo de Bombeiros e pelos voluntários foi imediato.
Ao longo da entrevista foi explicado como é processado os resíduos nos galpões, sobre o armazenamento e o descarte final nas indústrias. Também foi sugerido aos empresários que faça um projeto tipo “portas abertas” para receber moradores dos bairros próximos à empresa e autoridades da cidade, para mostrar como é o funcionamento e quais são as atividades desenvolvidas no Distrito Industrial. Os empresários gostaram da ideia e prometeram analisar a proposta e ver como será implantado o projeto.