Temer anuncia intervenção de forças armadas na greve dos caminhoneiros

Reportagem: Ingryd Rodrigues / Foto: imagem da internet

Em pronunciamento oficial no Palácio do Planalto o presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira, (25), que acionou forças federais para desbloquear estradas que estão bloqueadas por caminhoneiros. “Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo.”, disse Temer.

Temer afirma ter tomado essa decisão após se reunir com ministros para uma “avaliação de segurança”  sobre a situação atual do Brasil. Ele diz ter acordado 12 das principais reivindicações dos caminhoneiros entre os representantes da categoria na noite de quinta.

Entretanto, apesar de segundo ele, alguns caminhoneiros terem voltado as suas funções normais, existe uma “minoria radical” grevista que  se recusou a cumprir o acordo, e diante disso a solução encontrada pelo presidente foi acionar as forças armadas.

Segundo a assessoria do Ministério da Segurança Pública, as forças federais incluem: Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Rodoviária Federal.

Temer afirma também que tomou essa decisão para evitar que o país fique sem produtos de “primeira necessidade”.

“Não vamos permitir que a população fique sem gêneros de primeira necessidade. Não vamos permitir que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas. Não vamos permitir que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas. Como não vamos permitir que produtores tenham seu trabalho mais afetado” disse Temer em seu pronunciamento.

Ainda de acordo com a assessoria, as rodovias devem ser totalmente liberadas, ou seja, caminhoneiros grevistas estão proibidos de ficar até no acostamento. Em Pedro Leopoldo, já não tem mais gasolina nos postos, e um dos maiores revendedores de gás  fechou as portas por falta do produto.

Apesar de toda população estar  sentindo na pele os efeitos causados pela greve dos caminhoneiros,  uma grande parcela está assustada com essa decisão do presidente.  Luca Gonzales, ex morador de Pedro Leopoldo, atualmente residente da cidade de Valência na Espanha, comentou:

“Achei uma decisão precipitada por parte do governo, que poderia usar da diplomacia ao invés de realizar praticamente uma intervenção militar nas estradas do país. O acordo para abaixar o diesel foi assinado, mas existem tantas problemáticas no Brasil e parece que a população não quer abandonar a luta agora, logo quando está dando certo. A sombra da ditadura volta mais uma vez, junto ao desespero da população que se encontra entre a faca e a parede, com governantes que não trabalham para o povo e amassam cada vez mais o brasileiro.”

O advogado Hamilton Reis, (28), residente de Pedro Leopoldo  acrescenta: “Demonstra claramente que ele não se identifica com o povo. As forças armadas não servem para atacar seu próprio povo, independente do motivo, a menos que estejamos caminhando para uma ditadura de fato. Chamar grevista de minoria radical é desconsiderar o direito a greve, que é essencial em qualquer democracia”

Em tempos de tanta confusão e interesses privados ou governamentais, é importante manter-se atento às informações. Questionar e fazer análises sobre tudo aquilo que lemos, escutamos ou disseminamos, uma vez que todo esse cenário político nos afeta diretamente. Entender realmente o que está acontecendo nos ajuda a ter mais clareza no momento de escolher nossos representantes.

HOJE: Professores Municipais e Estaduais PROTESTAM contra a Reforma da Previdência proposta pelo PMDB

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Prefeitura de Pedro Leopoldo

A reforma da Previdência Social e Trabalhista proposta pelo Presidente da República do Brasil, Michel Temer – PMDB, é tema de manifestação por todo o país nesta quarta-feira, 15 de março. Em Belo Horizonte o metrô e escolas públicas estão fechadas, e alguns postos de saúde não abriram as portas hoje. Ainda na Capital os manifestantes prometem fazer passeatas na região central durante todo o dia de hoje.

Em outras cidades da Região Metropolitana da Capital o clima também é de paralisação e de serviços públicos interrompidos, destaque para a cidade de Betim onde a BR-381 foi fechada por manifestantes nesta manhã.

Em Pedro Leopoldo os professores da rede estadual e municipal também se juntaram a outros trabalhadores para protestar. Na cidade as escolas municipais e as creches estão fechadas, e escolas estaduais (Escola Imaculada Conceição e Escola Estadual São José) também aderiram ao movimento.

Ainda em Pedro Leopoldo, os manifestantes vão se concentrar às 15h00 na porta da Prefeitura Municipal. Durante o ato eles vão discutir a pauta de reivindicações e eleger os delegados de cada escola e de cada creche para representá-los nas negociações com o governo.

Servidores cruzam os braços por melhores salários em Pedro Leopoldo

MANIFESTANTES PROMETEM IR PARA A PORTA DA PREFEITURA NESTA TARDE DE QUARTA-FEIRA (01 DE JUNHO)

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Prefeitura de Pedro Leopoldo

Prefeitura de Pedro Leopoldo

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Pedro Leopoldo, realiza nesta quarta-feira, 01 de junho, às 12h00, MANIFESTAÇÃO COM PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS, para cobrar melhores salários e melhores condições de trabalho ao governo municipal.

Segundo nota enviada pelo Sindicato, a paralização dos trabalhos será durante o dia, mas a concentração dos servidores será às 12h00 na porta da Prefeitura Municipal.

PAUTA

Os servidores reivindicam o reajuste dos salários com base na inflação acumulada dos últimos 12 meses, além das progressões, promoções e férias. Eles cobram ainda melhores condições de trabalho e ticket alimentação para todos os servidores.

NA REDE SOCIAL

Mesmo reconhecendo os direitos dos manifestantes, a paralização de alguns serviços não agradou quem precisa do atendimento. “Tenho um filho de três anos na Creche Arca de Noé e estou muito preocupada porque não tenho com quem deixar a criança. Concordo com as meninas da creche em reivindicar seus direitos, só acho que não estamos em condição de pedir reajuste de salário nesta crise, porque está muito difícil conseguir emprego”, comentou Adriana.

Bruna Carolina é outra mãe que usou a rede social para dizer que não foi avisada da paralisação. “Quando não tem creche as mães que deixam seus filhos ali não deveriam ser avisadas”, questionou a mãe acrescentando que tem dificuldades de comunicação com a creche onde deixa a sua criança. Segundo o texto postado na rede social pela mulher, nem a agenda de anotações foi usada para fazer a comunicação da paralisação.

SOBRE A PARALISAÇÃO

Nossa equipe ainda não conseguiu informações oficiais sobre os serviços que foram interrompidos nesta manhã e nem quantos servidores aderiram ao movimento.