Reportagem: Pacheco de Souza / Foto de arquivo pessoal
Em Pedro Leopoldo a Sargento Gleide Patrícia Silva Paula, de apenas 30 anos, mostra que tem um futuro bastante promissor pela frente e poderá construir uma carreira de sucesso na Polícia Militar de Minas Gerais. Gleide faz parte de um grupo de 14 mulheres que trabalham na 11ª Companhia Independente, responsável pelo policiamento do próprio município, além de Matozinhos, Capim Branco e Prudente de Morais.
A sargento é casada e entrou na PM em 2014, como funcionária civil. Em 2016 passou no Concurso Militar para formação de soldados e logo no ano seguinte mostrou que é determinada e fez o Curso de Formação de Sargentos, obtendo sucesso no seu objetivo e logo foi promovida.
“Trabalhar na PMMG é se superar a cada dia, fazendo nosso melhor para atender às necessidades da sociedade. É extremamente gratificante chegar em casa com a sensação do dever cumprido e com a certeza de que estamos contribuindo para que as gerações futuras vivam em um ambiente melhor e mais seguro. É um orgulho servir na Polícia Militar e ser valorizada pelo trabalho prestado tanto dentro da Instituição quanto pela sociedade para a qual prestamos nossos serviços”, comentou a sargento ao responder à nossa equipe sobre o significado de vestir a farda da PM/MG.
Questionada se já sofreu algum preconceito pelo fato de ser mulher ou se já sofreu algum assédio durante o seu trabalho ela logo disse: “Nunca sofri preconceitos por ser mulher e policial. A população respeita bastante a policial feminina. Nunca passei por isso e nem ouvi relato de nenhuma policial feminina que tenha passado por uma situação assim”, frisou.
Antes de entrar para a PM/MG a Sargento Gleide fez seis períodos de faculdade de enfermagem quando mais nova, mas após 2014 ela revelou que passou a ter contato de perto com o serviço policial e surgiu o sonho e a meta de se tornar parte da Instituição servindo como militar.