Reportagem: Lívia Laudares / Foto enviada pelo passageiro
No guichê da American Airlines, do Aeroporto Internacional de Confins, era possível perceber a quantidade de passageiros que aguardavam a possibilidade de embarcar para os Estados Unidos. O impedimento atual é a passagem do furacão Irma pelo país, que matou 38 no Caribe e 6 nos EUA. Irma perdeu força e virou depressão tropical, mas as consequências dos ventos de 200 quilômetros por hora foram fortemente sentidas.
A Flórida é um dos maiores estados dos EUA, onde residem muitos aposentados em busca de sossego. Além disso possui forte tradição no turismo, e é um dos destinos preferidos dos brasileiros. O furacão, de categoria 5, semeou a devastação por onde passou, testando as operações de evacuação daquela região da Flórida, que não era atingida por um furacão desde os anos 20.
Um dos afetados pela passagem do furacão IRMA foi um engenheiro pedroleopoldense, que trabalha no Lanagro. Ele conta que durante o feriado, na última semana, os alertas para as companhias aéreas começaram a ser emitidos pelo Centro de Furacões (National Hurricane Center), logo, muitos voos foram cancelados. A American Airlines pediu que os passageiros ligassem para o 0800 da empresa, mas os passageiros alegam que eles não atenderam. “Eu e mais umas 90 pessoas ficamos cerca de 6hrs no aeroporto para eles atenderem a gente”, relatou. Ele ainda explicou que o voo estava previsto para as 21h e não saiu. As remarcações das passagens estavam sendo feitas para, no mínimo, duas semanas após a data original do embarque. “Muita gente não vai embarcar, tem americano esperando aqui em Minas e eu consegui a remarcação para o domingo, dia 17”, concluiu.
No site da American Airlines é possível ter informações sobre a remarcação dos voos e os direitos dos passageiros atingidos.