Nota à imprensa
Diferentemente do que a Prefeitura de Betim tem informado à população, a suspensão das aulas nesta quarta-feira (16/03) foi uma decisão tomada de forma unilateral pelo Executivo municipal, situação em que a Copasa desconhece as motivações e lamenta que a população tenha sido ainda mais prejudicada. Um total de 23 caminhões-pipa, com capacidade de 10 mil litros de armazenamento cada um, ficaram disponíveis durante todo o dia para encher os reservatórios de escolas, unidades de saúde e abrigos. Apenas oito caminhões-pipa foram demandados nesta quarta-feira.
Pega de surpresa com a paralisação das aulas, a Copasa formalizou ainda na Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae), por meio de uma nota, todo o planejamento feito previamente para não deixar faltar água nos serviços essenciais de Betim. Foram relatadas ainda as diversas reuniões ocorridas nos últimos dias entre representantes da Copasa e da prefeitura, entre eles secretários municipais.
A companhia preparou um planejamento para atender todas essas unidades afetadas por caminhões-pipa, além de equipes de inspeção para definir as necessidades de cada órgão e uma equipe de plantão para receber demandas de clientes prioritários não relacionados no planejamento, mas que possam vir a necessitar do abastecimento.
Sobre problemas de abastecimento na região de Vianópolis que costumavam ocorrer antes mesmo do rompimento da adutora, a Copasa esclarece que a região é bastante afetada por ligações clandestinas de água, o que prejudica o equilíbrio do sistema e o pleno abastecimento de parte da população. A companhia trabalha para regularizar a situação e conta, inclusive, com a ajuda dos moradores para denunciar as irregularidades.