Reportagem: Pacheco de Souza / Álbum de família
A família do caminhoneiro Francisco de Assis Ribeiro, popularmente conhecido como Chico Bala, no bairro Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, vive uma angustia que parece não ter fim há oito meses. O esposo da Dona Aparecida e pai da Fernanda e da Fabrícia, morreu em grave acidente na MG-129, na Cidade de Itabira, no dia 22 abril deste ano, mas até o momento os restos mortais da vítima, que estão no IML de Belo Horizonte, ainda não foram sepultados. No dia do acidente, a carreta conduzida por Francisco, de 65 anos, bateu na traseira de um caminhão carregado de carvão que havia apresentado problemas mecânicos e parou à beira da pista, Chico morreu carbonizado. “A gente fica num sofrimento, parece que não temo o direito de sepultar os restos mortais do meu pai. Se fosse uma pessoa mais gabaritada talvez já tinha resolvido. É uma angustia difícil demais, não sei mais onde ir, o que estão fazendo com a gente é desumano. No IML só falam que “está em andamento” e não esclarece para a família o que ainda falta fazer”, comentou a filha Fernanda que também é motorista de caminhão.
Sem o atestado de óbito a mãe de Fernanda, Dona Aparecida, também não consegue dar entrada no pedido de pensão por morte no INSS.
O que diz a Polícia Civil de Minas Gerais sobre o caso
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o material genético encontra-se no Instituto de Criminalística, onde está sendo submetido a exames de DNA. A PCMG esclarece que a amostra biológica enviada ao Instituto está deteriorada, o que dificulta a extração dos dados e finalização dos exames. Todos os esforços estão sendo empreendidos para a finalização dos trabalhos de polícia técnico-científica.
Atendendo a uma sugestão do Portal Mix Notícias, o drama da família de Pedro Leopoldo foi destaque no Jornal da TV Record no último fim de semana.