Paulo, Apóstolo de Cristo está em cartaz no Cine Marajá

Agenda Cultural: / Foto: Pacheco de Souza

18h30Paulo, Apóstolo de Cristo

Paulo (James Faulkner) era conhecido como um dos perseguidores de cristãos mais cruel de seu tempo. Mas tudo muda quando ele tem um encontro com o próprio Jesus. A partir desse momento, esse jovem se torna um dos apóstolos mais infuentes do cristianismo.

Sessões extra no final de semana

De acordo com a direção do Cine Marajá, neste próximo sábado (02/06), o filme Paulo, Apóstolo de Cristo – também estará em cartaz às 16h30. Essa é uma boa opção para quem deseja ir mais cedo ao cinema da cidade e fugir das noites frias de Pedro Leopoldo.

Paulo, Apóstolo de Cristo estará em cartaz até o dia 06 de junho.

Atualizada, 31 de maio, às 09h00.

 

Hoje tem “Garota Tô no Luxo” no Café com Pimenta

Agenda Cultural

É neste sábado, 12, o show “Garota Tô no Luxo”, no Café com Pimenta em Mocambeiro, Distrito de Matozinhos. O evento está sendo promovido pela dupla sertaneja Zé Flávio & Vitor Júnior para o lançamento do primeiro Fã Clube dos artistas.

De acordo com a dupla, nove garotas de Pedro Leopoldo e região foram convidadas para estampar a capa do Fã Clube na rede social. “Garota Tô no Luxo” conta com show de Zé Flávio & Vitor Júnior e participações especiais de Carlos & Sandra, Laysa Valadares, Vanderlei Dias e Vânia Carla.

Os ingressos estão à venda a R$ 20 reais antecipado, na Engenharia da Moda em Pedro Leopoldo, Aquarela Papelaria e Presentes no bairro Lagoa de Santo Antônio e na Elaine Modas em Matozinhos.

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a dupla Zé Flávio & Vitor Júnior pode acessar o site www.zeflavioevitorjunior.com.br que está tudo lá! A dupla também tem uma página no facebook e um canal de vídeos no youtube.

SERVIÇO

Show Garota Tô no Luxo

Dia 12 de maio – 22 horas – Café com Pimenta

Mocambeiro / Matozinhos-MG

PONTOS DE VENDA DE INGRESSOS

Engenharia da Moda em Pedro Leopoldo

Aquarela Papelaria e Presentes no bairro Lagoa de Santo Antônio

Elaine Modas em Matozinhos

 

Tabuleiro Jazz Festival marca a história de Conceição do Mato Dentro

Evento levou música de alta qualidade à região e incrementou o ecoturismo e a economia local

Texto de Cláudia Brandão / fotos: Dudu Mattos

A lua cheia deu as boas-vindas aos participantes do Tabuleiro Jazz Festival, que lotaram o evento para assistir aos shows e a outras manifestações culturais, entre os dias 27 e 30 de abril. Uma comunhão de grandes artistas nacionais e internacionais com um público que somou 5 mil pessoas nos quatro dias de evento, para celebrar o jazz contemporâneo.

A plateia pode apreciar um repertório variado de estilos, em apresentações de alta qualidade. Tudo isso, num cenário emoldurado pela natureza exuberante que caracteriza Tabuleiro, distrito de Conceição do Mato Dentro (MG).

A programação do primeiro dia do evento realizado pela prefeitura municipal de Conceição do Mato Dentro trouxe artistas locais, que receberam os visitantes com um repertório variado, incluindo sucessos da MPB, do blues e da música folclórica regional. Neste dia, se apresentaram Estevam Rupestre, Deco Lima, Filipe Gaeta Blues Band e Caxi Rajão Trio.

Segundo Filipe Gaeta, foi uma oportunidade para mostrar a forte cena musical e cultural da cidade. “Além da participação dos músicos locais, tivemos o talento dos artistas de Conceição na galeria de arte do festival, com a curadoria do artista Paulo Virgílio (Grilo), que também criou as esculturas entregues aos músicos, e na cenografia do evento, assinada pelo arquiteto Flávio Lima”.

No segundo dia, uma das apresentações mais emocionantes, de acordo com a plateia e os próprios músicos, foi o reencontro de Joyce Moreno e Toninho Horta, parceiros de longa data, que brindaram o público com composições próprias e músicas de Tom Jobim. “Fiquei impressionado com a performance de Toninho Horta em seu ambiente, tocando para as pessoas de seu país”, afirmou o multi-instrumentista americano Paul McCandless, uma das principais atrações do festival.

O violão de Joyce e o alcance de sua voz afinadíssima também foram muito aplaudidos. “O violão manda em mim”, afirmou a cantora, o que parecia mesmo verdade, tamanha a sintonia e intimidade entre eles. Joyce lembrou sua participação no início da carreira de Toninho Horta. “Fui eu quem gravou primeiro uma música dele, em 1968, quando fiz meu primeiro disco”, afirmou. A música em questão, Litoral, foi uma das canções que encantaram o público durante o show.

Atrações internacionais

O fagote mágico do americano Paul Hanson deixou a plateia em êxtase. Acompanhado dos excepcionais músicos brasileiros Magno Alexandre, Enéias Xavier e Marcio Bahia, Hanson impressionou o público com sua performance, extraindo os mais diversos sons do fagote, com improvisações e ritmos diversos. “Ele é o John Coltrane do fagote”, afirmou o médico José Arthur Aguiar, que acompanhou o show.

Um dos momentos mais aguardados do festival foi a apresentação do americano Paul McCandless. Junto com Alieksey Vianna, violonista e curador do evento, Michael Eckroth, pianista e tecladista, além do baixista suíço Stephan Kurmann e do baterista Lincoln Cheib, o legendário integrante do grupo Oregon mostrou composições do DVD Ébano, lançado no Brasil durante o festival, além de músicas brasileiras.

A banda Pife Muderno, de Carlos Malta, fechou a programação de shows com chave de ouro. Diante de uma plateia vibrante que comungou com a energia mágica do grupo, Carlos Malta, Andreia Dias, Oscar Bolão e Durval Pereira deram um show de talento, criatividade e alegria, levantando o público.

Enquanto os diversos instrumentos desfilavam pelo palco nas mãos dos instrumentistas, a plateia se impressionava com os sons que eles eram capazes de produzir e se encantava com o ritmo contagiante do Pife Muderno. Carlos Malta resumiu, ao final do show, o desejo dos que acompanharam o evento. “Vida longa ao Tabuleiro Jazz Festival. E que ele mantenha essa mesma proposta que trouxe tanto sucesso ao evento”.

Durante os intervalos e ao final dos shows, o público dançou e se divertiu ao som dos Djs Alisson e Rodolfo, que relembraram sucessos dos anos 80 e 90. Outra atração imperdível foram as barracas com gastronomia regional, bebidas, souvenirs e vários outros produtos de Conceição do Mato Dentro e região, com a participação do Chef Danilo Simões. No último dia de evento, a cidade mostrou toda a sua tradição cultural com a apresentação do Cataventoré e do Pipiruí, que possui uma história secular.

Mais de 50 crianças participaram do Clubinho de Jazz, que contou com oficina de confecção de instrumentos com sucata, teatro cantado, cantigas de roda e outras canções da MPB, sob a orientação das professoras Luciana Barros e Naíssa Rajão. A programação foi encerrada com a peça Maria Saudade, encenada pelo grupo Maria Tiana, que resgata a história de uma importante personagem da comunidade de Conceição do Mato Dentro.

Segundo a dentista Ana Paula Muchon, que veio de BH para ver o festival, o evento privilegiou não só a música, mas também o bem-estar dos participantes. “Além dos shows fantásticos, percebemos que toda a estrutura, a qualidade do som, o comércio e a segurança foram muito bem pensados”, afirmou. Para ela, o maior diferencial do festival foi a preocupação da produção de integrar a comunidade de Tabuleiro ao evento. ”Eles participaram do festival, não só acompanhando os shows, mas mostrando sua gastronomia e suas manifestações culturais”, explicou.

Reconhecimento e geração de renda

Além de proporcionar momentos especiais para os apreciadores do jazz, o Tabuleiro Jazz Festival trouxe reconhecimento ao distrito e ao município de Conceição do Mato Dentro, como difusor de cultura, incrementando o ecoturismo e gerando renda para os moradores. De acordo com o prefeito municipal, José Fernando de Oliveira, o festival superou as expectativas e veio para ficar. “Este evento é a âncora do investimento que estamos fazendo no turismo”, afirmou.

Para o presidente da Câmara de Vereadores do município, João Marcos, o festival foi um divisor de águas para Tabuleiro.  “O evento vai levar o nome de Tabuleiro para Minas e para o Brasil. Essa foi apenas a primeira edição. Chegaremos à centésima”, completou.

A comunidade local, segundo o vereador Gilberto do Tabuleiro, abraçou o evento, o que gerou bons frutos. “O festival incrementou a economia local, gerando renda para todos. O evento trouxe um boom para o turismo de Tabuleiro como nunca se viu antes”, observou.

Essa grande integração com a comunidade local foi uma das responsáveis pelo sucesso do Tabuleiro Jazz Festival. Todas as quinze barracas da feirinha do distrito participaram do evento. Com doação de tinta da prefeitura, as casas de Tabuleiro foram repintadas em sistema de mutirão. Também foi realizado um levantamento de casas que moradores desejavam alugar para que fossem divulgadas. Além disso, a renda obtida com a cessão de espaço para barracas participantes que não são de Conceição será doada à Associação de Tabuleiro.

Vaiane Almeida, moradora do distrito, destacou o evento como fonte de conhecimento cultural e musical para os tabuleirenses. “Por outro lado, tivemos a chance de apresentar a cultura local para os visitantes, além da natureza exuberante”. Vaiane ressaltou ainda a perfeita interação entre as pessoas e a natureza e a visibilidade que o festival deu à cidade. “O evento aumentou exponencialmente o reconhecimento do nosso pequeno grande Tabuleiro e de Conceição do Mato Dentro. Será super bem-vinda uma nova edição. Já estamos aguardando ansiosamente”, completou.

O QUE ELES ACHARAM:

Paul McCandless

“Os concertos foram maravilhosos. Fiquei especialmente impressionado com a performance do Toninho Horta tocando em seu habitat. Gostei muito dos shows, tanto quanto das pessoas cantando as músicas que conhecem bem e que têm um sentido especial para elas”.

Paul Hanson

“A música brasileira tem muita variedade, ritmos fantásticos, melodias muito ricas. O fagote é um instrumento de música clássica, mas a música brasileira permite bastante improvisações com o instrumento. O Brasil também possui grandes músicos. Espero poder tocar mais vezes com eles e desenvolver novos projetos”.

Marcio Bahia

“Esse encontro é sensacional porque mistura culturas. Com isso, aprendemos, compartilhamos experiências, juntamos forças. Estou maravilhado com a estrutura do evento e com o distrito de Tabuleiro”.

Toninho Horta

“Aqui é minha segunda casa. Neste show, estou ao lado de uma das maiores cantoras brasileiras, com quem tenho uma afinidade universal.

O evento teve excelente produção e divulgação. O prefeito José Fernando está de parabéns pela iniciativa de trazer música sofisticada de forma gratuita para que as pessoas da região tenham a oportunidade de saboreá-la. Estou gratificado por ter participado do Tabuleiro Jazz Festival”.

José Fernando de Oliveira

“O evento superou as expectativas e veio para ficar. O festival é a âncora do investimento que estamos fazendo no turismo de Conceição do Mato Dentro”.

Vereador Gilberto do Tabuleiro

“O Tabuleiro Jazz Festival inc”rementou a economia local, gerando renda para todos e trazendo um boom para o turismo do município. A comunidade abraçou o evento e participou ativamente”.

João Marcos Otoni Seabra – presidente da Câmara

“O evento foi um divisor de águas para Tabuleiro e vai levar o nome do distrito para Minas e para o Brasil. A prefeitura foi muito feliz na iniciativa. Essa foi apenas a primeira edição. Chegaremos à centésima.”

Carlos Malta

“Natureza, como a de Tabuleiro, é a cara do Pife Muderno, que eu digo que faz música de fadas e duendes.

No evento, tivemos uma presença muito marcante dos músicos e o público estava com sede nos olhos, numa energia perfeita. Temos esse elemento da tradição das bandas de pífano e produzimos essa labareda que cria empatia do público com a própria vida. Essa mistura que envolve desde o elemento mais primitivo até o mais rebuscado promove o encantamento.

Desejo vida longa ao festival e que ele se mantenha nesses moldes, com muito sucesso.”

Magno Alexandre

“O festival foi fantástico.  Surpreendente trazer essa estrutura para Tabuleiro e muito bom ver o evento cheio, com apresentações emocionantes, como a de Toninho Horta e Joyce.

Foi a primeira vez que nos apresentamos neste quarteto e ficamos muito satisfeitos com o resultado. Gostei muito da mistura da guitarra com o fagote de Paul Hanson.”

Mike Eckroth

“Adorei a experiência de estar no Tabuleiro Jazz Festival. Tive a oportunidade de tocar novamente com amigos muito próximos, as faixas do DVD Ébano, que produzimos juntos. Muito legal ver o público superconcentrado ouvindo nossa música.”

Vaiane Almeida – moradora de Tabuleiro

“O evento trouxe uma experiência única, com renomados e encantadores artistas, além de grande conhecimento cultural e musical. Apresentou a cultura local para os visitantes e proporcionou muito entretenimento e diversão para o público.  A organização visou o bem-estar e segurança das pessoas, com medidas de proteção inteligentes para evitar danos à natureza. O evento aumentou o reconhecimento de Tabuleiro e Conceição do Mato Dentro. Será super bem-vinda a próxima edição. Estamos aguardando com ansiedade.”

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Começou ontem a 5ª edição do Vila Gastronômica em Pedro Leopoldo

A banda Cash apresentou um rock n’ roll de muita qualidade na noite de ontem.

Começou ontem, (05/05), na Praça da Estação de Pedro Leopoldo, a 5ª edição do Vila Gastronômica. Um evento gratuito realizado por Frederico Julio Oliveira Aguiar, Andrey Carvalho, Leonardo Carvalho e Rafael Starling. A prefeitura cede o espaço público para realização da festa, e em troca o evento se compromete a incentivar artesãos da cidade e estimular o comércio local, além disso, parte da venda bruta do evento será destinada a ajudar a  Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade. São convidados alguns restaurantes da cidade para contribuir no festival, mas a principal atração gastronômica esse ano são os “Foodtrucks” gourmet, e as barracas de cerveja artesanal.

No sábado, passou pelo palco, banda Somdidois, Poison Gas  e banda Cash. Hoje tem Maurinho Sá, às 12 horas, O Som do Callado às 14:30, e às 17:00 se apresentará o que promete ser o ponto alto da festa: Os Baianeiros, um dos maiores sucessos do carnaval de Belo Horizonte 2018, o encerramento será por conta da dupla Léo e Vinicius, às 19:30, trazendo  o sertanejo que bomba nas casas noturnas de Belo Horizonte.

“É um evento realizado por uma empresa privada, mas é público, você só paga para comer e beber. É cultura e entretenimento para qualquer pessoa que quiser aproveitar. Nosso grande objetivo é trazer o que tem de melhor para população em geral, só não vem quem não quer.” – destaca Frederico Júlio, um dos idealizadores do evento.

Texto e foto: Ingryd Rodrigues

Confira algumas imagens do Encontro Nacional de Muladeiros

Reportagem e fotos: Ingryd Rodrigues

O XII Encontro Nacional de Muladeiros retornou à Pedro Leopoldo em grande estilo, reunindo criadores e admiradores de mulas e burros de todo Brasil. Uma estrutura muito organizada e com atrações para toda a família. Comidas típicas, shows, competições, lojas de artesanato, mini fazendinha e muitas, muitas mulas, proporcionaram um ambiente aconchegante e divertido para aqueles que são verdadeiramente apaixonados por burros, cavalos, fazendas e todo o universo acerca do assunto.

“É fantástico isso aqui, tinha anos que eu não vinha, está muito organizado. Espero que aconteça de novo ano que vem…que empresários possam patrocinar e enxergar o potencial desse evento. Nossa cidade precisa disso, nossas crianças precisam disso, não podemos perder isso aqui de forma alguma. É a raiz de Pedro Leopoldo”, comenta Ronaldo Barbosa Martins, mais conhecido em Pedro Leopoldo como Milho cozido.

Confira algumas fotos feitas pela nossa equipe:

Nesta terça terá Cavalgada da Força Jovem em Fidalgo

Reportagem: Pacheco de Souza / imagem de arquivo

Nesta terça-feira, 01 de maio, o Dia do Trabalhador será comemorado com uma linda cavalgada no bairro de Fidalgo, na Região Norte de Pedro Leopoldo. O evento está sendo organizado pelos próprios moradores e já tem centenas de cavaleiros e amazonas confirmados. A programação conta ainda com show do cantor Elizeu, celebração da Santa Missa, barraquinhas e outras atrações.

Segundo os organizadores, o evento começa às 08h00 com a concentração dos cavaleiros e amazonas na Praça José dos Anjos, no bairro Lagoa de Santo Antônio. A cavalgada terá início às 10h00 com destino à Fidalgo e logo na chegada, terá a benção dos cavaleiros e amazonas e posteriormente será celebrada a Santa Missa pelo Padre Manoel Venâncio.

O cantor Elizeu, morador de Fidalgo, fará show durante a tarde em um palco que será montado em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição. No local terá barraquinhas com muita variedade de comida e bebidas.

Mais informações sobre o evento os interessados podem ligar para: 9935-1261 (Greice), 9941-5470 (Naiane), 9510-5447 (Naiara) ou 9904-1452 (Maria Ines).

 

XII Encontro Nacional de Muladeiros começa hoje em Pedro Leopoldo

Reportagem: Ingryd Rodrigues / Foto: Pacheco de Souza

Parque de Exposições de Pedro Leopoldo

O XII Encontro Nacional de Muladeiros começa hoje, no Parque de Exposições Assis Chateaubriand, às 19 horas, e vai até domingo, a entrada é totalmente gratuita. Em entrevista à equipe Mix Noticias, Paulo César de Carvalho, presidente do Sindicato Rural e um dos organizadores do evento, afirma que “Pedro Leopoldo tornou-se um centro de referência por ser próximo a Belo Horizonte e ao aeroporto, além de Minas Gerais ser um estado central. Tudo isso influenciou para que a festa acontecesse aqui.”

Esse evento costuma reunir os muladeiros de todo o país, geralmente os estados mais montanhosos, onde se utiliza mais o burro do que o cavalo e a égua. Na última vez que a festa foi realizada aqui, foram seis estados representados e mais de 200 cidades. Paulo conta que o nome “muladeiros” compõe o quadro histórico do Brasil. Durante muito tempo, o porto que recebia as cargas oriundas da Europa, ficava em Paraty, no Rio de Janeiro e a estrada real tinha antigamente, uma logística pensada para o transporte a partir de burros, tropas de 9 a 11 animais.

Cada burro é capaz de carregar até 150 kg, nessa época todo o transporte era feito a partir do carregamento em burros e mulas, pois, apesar da fama ruim do animal, ele é resistente e com uma rotina e um treinamento adequado, é a melhor opção para transporte de carga. Que segundo Paulo, existe até hoje, porém em menor quantidade, em algumas regiões montanhosas.

Por ser um animal tão necessário, criou-se também uma cultura dos amantes desse animal, o “tropeiro” é o dono da tropa e o “muladeiro” é o tocador da tropa. “Essa festa é um resgate a tradição antiga daquelas pessoas que montavam no burro por que gostavam de montar e trabalhar com o burro.” comenta, Paulo.

Será uma festa com muitas atrações! Como por exemplo o Museu do Tropeiro, que tem peças até do início do século XX, competições de diversas categorias diferentes para os criadores de mula, shows com artistas locais, exposição de cães, competição de berrante em que o público decide quem é o ganhador, brinquedos para as crianças e uma mini fazendinha. Uma ótima opção para o final de semana do Pedro Leopoldense e toda sua família!

Confira os horários dos shows: 

 

Shopping Cidade e Livraria Leitura comemoram Dia Mundial do Livro

Reportagem: Pacheco de Souza / imagem ilustrativa

Bruno Costa, autor do livro “Ovos Cozidos”, ladeado pelos fãs

O Shopping Cidade, em parceria com a Livraria Leitura, irá comemorar o Dia Mundial do Livro, 23 de abril, promovendo o contato de seus clientes com diversas obras literárias. A ação é aberta a todo público do shopping e não está vinculada a venda de nenhum tipo de produto da loja associada.

No horário da manhã, a equipe do shopping deixará livros espalhados em seus bancos, bancadas de banheiro e mesas das praças de alimentação. A Livraria Leitura cederá os livros para essa ação.

O objetivo é celebrar esse dia incentivando as pessoas ao hábito de ler. Os clientes que transitarem pelo mall poderão ler os livros e neles haverá uma mensagem solicitando que após o término  da leitura, os clientes doem o livro para outra pessoa ou deixem no mesmo local encontrado. Assim, conhecimento e diversão serão multiplicados para todos. 

Para Carolina Vaz, gerente de marketing do Shopping Cidade, a data é uma oportunidade para chamar a atenção para a importância do livro e o direito a leitura como bem cultural essencial para a formação cidadã e o desenvolvimento integral do indivíduo. “Esta ação reforça o compromisso do Shopping Cidade com o cliente”, conclui.

 

Música mineira é tema do festival Sambafest nos Estados Unidos

Com participação de Gilvan de Oliveira Trio, Adrianna e grupo Meninos de Minas, evento vai colocar em pauta a cultura musical de Minas Gerais; secretário-adjunto de Estado de Cultura ministra palestra sobre congado mineiro

Reportagem: Pacheco de Souza / Fotos: Sylvio Coutinho / Marcos leaum e Paulo Setubal

Gilvan de Oliveira

Parte da riqueza cultural de Minas Gerais é representada pela música de Milton Nascimento, Toninho Horta, Lô Borges, Fernando Brant, Flávio Venturini e tantos outros artistas.  A música minera, que ultrapassa a geografia do estado, ganhando novos contornos ao redor do mundo, é reconhecida e requisitada nas mais diversas regiões e continentes. Prova disso é o festival Sambafest, que acontece de 26 a 28 de abril, no Trinity College, em Hartford, Estados Unidos. Criado há doze anos por Eric Galm, pesquisador e professor estadunidense especializado nas tradições musicais do congado mineiro, o evento vai reunir grandes nomes da música produzida na terra de João Bosco, como Gilvan de Oliveira Trio e Adrianna.

Para o violonista Gilvan de Oliveira, que viaja acompanhado dos músicos Serginho Silva (percussão) e Ivan Corrêa (baixo), a música mineira é única por encantar público e estudiosos com sua capacidade de agrupar diversas linguagens e ressignifica-las, criando uma miscelânea de novos significados e tonalidades. “O território mineiro é muito amplo, há uma gama de culturas dentro de nós. E isso faz com que a nossa música seja a expressão das inúmeras regiões que são atravessadas pelas influencias dos estados fronteiriços”, avalia Gilvan. Para o músico, a qualidade musical mineira sintetiza o Brasil. “Costumo dizer que em Minas criamos um blend musical, como um uísque.  Incorporamos várias musicalidades para depois apresentá-las com o traquejo da nossa cultura. De Minas Gerias veio o samba mais importantes do país, que é Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Isso já diz muito”, acrescenta o músico.

Adrianna

O palco do Sambafest também vai receber o grupo Meninos de Minas, que estará acompanhado de Maíra Baldaia e Guilherme Ventura. Ainda se apresentam na festa os artistas José Paulo, Friendz World Music, Zikina, Trinity Samba Ensemble, Trinity Steel, o grupo Ginga Brasileira e vários Corais da região.

Nem só de apresentações musicais é feito o Sambafest. O evento traz em seu corpo oficinas e seminários sobre a música brasileira. Dentre as palestras está a do secretário-adjunto de Estado de Cultura João Miguel, que apresentará o estudo “O congado em Minas Gerais: desafios e perspectivas”. “A nossa riqueza cultural precisa transcender o estado. E é por isso que estamos aqui, para dar ainda mais visibilidade ao que Minas Gerais produz artística e culturalmente. Temos 853 municípios e isso já dá a dimensão de nossa vasta produção cultural. O congado mineiro é uma das expressões mais importantes e fundamentais do nosso território”, pontua João Miguel.

Sérgio Silva

O Sambafest ainda vai contar com Cortejo e Missa Conga, que serão realizadas pelos representantes da Associação de Congado de Itabira. Além disso, o percussionista Serginho Silva ministrará oficinas de percussão na Universidade de Connecticut (UCONN), no Campus em Hartford.

Um dos pontos altos do evento será a apresentação da pesquisa “Reflexões Rítmicas: Explorando a Comunidade através da Música Brasileira”, patrocinada pela Fundação Cultural Latin Grammy. A exposição fotográfica “Minas, Afro e Gerais – Raizes Antenas”, de Stael Azevedo e Simão Kursseldorf, com texto de Cléber Camargo Rodrigues, também compõem o quadro de atrações do Sambafest.

Fonte: ASCOM – Secretaria de Estado de Cultura

 

19 de abril: O Dia do Índio sem estereótipos

Psicopedagoga dá algumas dicas de como trabalhar o tema na semana de comemorações

Reportagem e foto: Pacheco de Souza / Fonte: P+G Comunicação Integrada

Reserva da Jaqueira em Porto Seguro/BA

Nesta quinta-feira, dia 19 de abril, é comemorado no Brasil o Dia do Índio. E como trabalhar essa data com as crianças, contando a história livre dos estereótipos criados ao longo dos anos? Segundo a psicopedagoga especialista em educação especial e gestão escolar Ana Regina Caminha Braga, precisamos entender que hoje o índio vai muito além do arco e flecha.

“Hoje, é possível pensar que os índios nem sempre moram em malocas sem contato com os brancos e incomunicáveis. Muito pelo contrário, eles têm acesso a televisão, rádio, tecnologias, escolas, faculdades e viajam para conhecer outros países e levar sua cultura. Dentro desta perspectiva, a escola precisa mudar sua visão e explorar com os alunos esta nova concepção e evolução indígena”, explica Ana Regina.

A especialista em gestão escolar elencou três opções de atividades que podem ser elaboradas pelos professores com os seus alunos para celebrar a data:

Primeiro: Elaborar uma aula sobre a Educação Indígena e buscar a história até os dias atuais juntamente com vídeos que mostram o cotidiano deles, quais são seus trabalhos, o convívio com as pessoas, parte da socialização, alimentos, vestimentas (porque o índio não anda mais nu e nem sempre de cocar), o acesso a Educação, falar da Educação Indígena e desta diversidade, a qual deve ser respeitada e valorizada.

Segundo: Estruturar uma feira cultural para abordar várias culturas como a quilombola, por exemplo. Fazer com os professores de história, geografia, português, inglês, ciências, filosofia possam conversar e assim pensar na diversidade a ser explorada e colocada para os alunos. Seria o momento inclusive de mostrar isto para a família e/ou responsáveis – comunidade.

Terceiro: Pesquisar com os alunos na internet como está acontecendo a evolução da comunidade indígena. Hoje temos a possibilidade de algumas escolas trabalharem com a lousa digital com a qual alcançamos vários lugares.

O importante com essas atividades é desmistificar o estereótipo de índio e cocar que muitos ainda têm, trazendo atividades que ajudem as crianças a entender como essas comunidade vivem atualmente. “É preciso dizer que o mais relevante neste momento é desmistificar a questão indígena do arco e flecha, cocar, pessoas nuas, sem informação. Pelo contrário, mostrar que evoluíram e podem contribuir conosco dentro de suas possibilidades culturais e nós devemos respeitar o espaço deles, sua cultura, crença e trabalho”, finaliza a psicopedagoga.

CLIQUE AQUI e conheça um pouco da Cultura Indígena dos Índios Pataxós da Reserva da Jaqueira em Porto Seguro/BA.