Correios realiza alienação de objetos postais de refugo

Agência de Pedro Leopoldo – rua Otoni Alves, Centro

Reportagem e foto: Pacheco de Souza / Imagem de arquivo para ilustração

Em mais uma iniciativa com foco na melhoria da gestão e sustentabilidade, redução de custos e otimização de recursos, os Correios realizarão, no dia 27 de setembro, o primeiro processo de venda de objetos postais classificados como refugo. Um objeto é classificado como refugo quando da impossibilidade de ser entregue ao destinatário ou devolvido ao remetente, após todas as tentativas de entrega e materializada a prescrição do prazo de direito à reclamação, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

A alienação dos mais de 61 mil itens ocorrerá em 10 lotes. Os objetos incluem peças de vestuário, microinformática, equipamentos eletrônicos, acessórios para veículos, bijuterias e livros, entre outros. Os valores iniciais dos lotes variam entre R$ 1.303,00 até R$ 85.050,00. Para participar do certame, os interessados devem se cadastrar na plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil. Ao concluir essa etapa, pessoas físicas e jurídicas conseguem enviar propostas de forma eletrônica para participar da disputa online. O edital com todas as informações está disponível na plataforma Licitações-e, pelo nº 893602, e também na página de Licitações dos Correios. Basta fazer a busca por modalidade ‘Licitações Correios – Aberta” e escolher “São Paulo Metropolitana” na coluna dependência.

Os lotes estão armazenados no bloco 1 do edifício dos Correios em São Paulo, localizado na Rua Mergenthaler, 592. Visitas aos bens devem ser agendadas pelo telefone (11) 4313-8150.

Transparência – Considerando a necessidade de dar um destino formal e transparente aos objetos postais classificados como refugo, os Correios estabeleceram, em norma corporativa, as formas para o desfazimento desses bens, tais como alienação por venda, destruição/destinação ambientalmente adequada ou ainda o encaminhamento às associações e cooperativas de catadores. A instrução segue as indicações constantes na Lei 6.538/78 (Lei Postal), na Lei n.º 13.303/16 (Lei das Estatais) e Lei nº 12.305/2010 (Lei de Resíduos Sólidos).

Para tratar esse material, a empresa criou uma estrutura na superintendência da região metropolitana de São Paulo, que realiza as rotinas de triagem e destinação do refugo. Tal medida vem permitindo a otimização de vários espaços e prédios da estatal, que podem ser melhor aproveitados, inclusive, para as atividades-fim da empresa. Assim, os Correios ampliam sua capacidade de investimentos que resultarão em melhorias nos serviços e produtos prestados aos clientes.

Selos destacam a importância da viticultura brasileira

Fonte: Correios

Foi lançado nesta terça-feira (22), pelos Correios, a Emissão Especial Viticultura. Os selos desta emissão – que são aromatizados, um diferencial entre outros lançamentos -, ilustram os cultivares nacionais do Programa de Melhoramento Genético ”Uvas do Brasil”, desenvolvido, desde 1977, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa desenvolve uvas para mesa, suco e vinho, adaptadas às diferentes condições de solo e clima do Brasil.

A produção de uvas no país é da ordem de 1,5 milhões de toneladas/ano. Deste volume, cerca de 50% é destinado ao processamento, para a elaboração de vinhos, sucos e outros derivados, e 50% comercializado para consumo de mesa. A Embrapa Uva e Vinho, sediada em Bento Gonçalves/RS, já lançou 21 cultivares brasileiras da fruta, que têm como características a alta produtividade, diferentes ciclos de produção e resistência às principais doenças que ameaçam a cultura. Os cincos selos destacam as cultivares obtidas a partir do melhoramento clássico, que estão promovendo uma verdadeira revolução na vitivinicultura nacional: Moscato Embrapa; BRS Lorena; BRS Magna; BRS Vitória; e BRS Margot.

As peças filatélicas contêm, além da imagem das uvas, elementos que revelem toda a cadeia produtiva da fruta, como plantio, colheita, produção de sucos e vinho. Na parte inferior da folha, que contém 15 selos, há imagens que mostram os produtos derivados da viticultura.

A arte da emissão é de Daniel Effi e Camila Sena Hott, com tiragem de 60 mil folhas, totalizando 900 mil exemplares à venda, no valor de 1º Porte da Carta (R$ 2,05) a unidade.

As peças podem ser adquiridas na loja virtual e, a partir de janeiro de 2021, estarão disponíveis nas principais agências dos Correios do país.