Reportagem: Pacheco de Souza / Foto divulgação
Como forma de dar destinação ambientalmente correta ao petróleo recolhido nas praias do Nordeste, a indústria cimenteira está misturando esse material a plásticos, papéis não recicláveis e outros resíduos industriais para que possa ser destruído a altas temperaturas nos fornos de cimento. A LafargeHolcim de Caaporã é uma das fábricas de cimento autorizadas a realizar o coprocessamento no Brasil e, dessa forma, está transformando o petróleo em combustível alternativo, gerando energia calorífica para a produção de cimento. A unidade na Paraíba tem potencial para alimentar os fornos com até 1.000 toneladas por mês do produto que está poluindo as praias. Dessa forma, assegura uma rápida destinação correta, evita que o petróleo vá para lixões e aterros, o que poderia contaminar o solo e criar foco de doenças.
A LafargeHolcim Brasil atua no país desde 1951 com um claro compromisso com a sustentabilidade, sendo uma das principais empresas do setor de material de construção, com foco em cimento, concreto e agregados. Seus produtos e soluções inovadores são utilizados em diferentes projetos de construção, de moradias populares às maiores e mais tecnicamente desafiadoras obras de infraestrutura do país. Com cerca de 1.600 funcionários, a companhia tem um parque industrial distribuído em três das cinco regiões do país: Sudeste (SP, RJ, MG e ES), Nordeste (BA e PB) e Centro-Oeste (GO), que incluem 5 fábricas de cimento, 4 estações de moagem, 7 terminais e centros de distribuição, 3 unidades de agregados e 6 usinas de concreto. A empresa faz parte do Grupo LafargeHolcim, que é líder mundial da indústria de materiais de construção, com presença em 80 países e 80 mil empregados nos cinco continentes.
Mais informações: lafargeholcim.com.br