Jiboia é capturada no bairro Lagoa Santo Antônio após atacar galinheiro

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Uma jiboia de dois metros foi capturada na tarde dessa quinta-feira, 24 de outubro, no bairro Lagoa de Santo Antônio, na região norte de Pedro Leopoldo. O caso foi registrado em uma casa localizada na Rua Luiz Pires Guimarães, perto da lagoa do bairro. Segundo os moradores, a cobra, antes de ser capturada, comeu uma galinha e todos os pintinhos que estavam no ninho.

A nossa equipe foi acionada ao local e posteriormente chegou o Bombeiro Civil Denis Aparecido Valério, acionado pela reportagem. Denis parabenizou os moradores pela iniciativa de preservar o animal e pela captura feita de forma segura e correta. Depois o ambientalista recolheu a cobra e levou a mesma para uma área de mata na estrada de Fidalgo.

Cascavel é encontrada no bairro Santo Antônio da Barra em Pedro Leopoldo

Reportagem: Ingryd Rodrigues/ Fotos concedidas pelos bombeiros

Uma serpente cascavel foi encontrada em um sítio no bairro Santo Antônio da Barra, popularmente conhecido como Matuto, que fica na região sul da cidade.

O animal foi coletado pelo morador Jorge, que relatou aos bombeiros que quatro cães atacaram a cobra, ela teria “puxado” os quatro e conseguiu matar três deles.

Mesmo diante do ocorrido com os cachorros, pensando na preservação  e respeito ao meio ambiente, Jorge coletou o animal silvestre em um balde com tampa e acionou de imediato os bombeiros.

O bombeiro Denis Aparecido Valério coletou a cobra e a soltou numa área com pedreiras que não é  habitada, para evitar contato e acidentes com humanos e outros animais domésticos.

 

Curiosidades sobre a cobra cascavel:

A dieta das cascavéis geralmente é constituída de vertebrados, principalmente pequenos roedores. A grande maioria destas serpentes apresenta uma dieta que varia ao longo da vida, com jovens se alimentando basicamente de lagartos e cascavéis adultas ingerindo principalmente pequenos mamíferos e aves. Elas detectam suas presas através da temperatura das mesmas por meio de um órgão sensorial chamado de fosseta loreal ou lacrimal que é um pequeno orifício localizado lateralmente na cabeça entre o olho e a narina das cascavéis, com função de orientação térmica.

O ciclo reprodutivo das cascavéis brasileiras aparentemente é bianual, ou seja, ocorrem a cada dois anos. Elas são vivíparas e, portanto, o desenvolvimento embrionário ocorre dentro de ovos que se desenvolvem dentro do corpo da fêmea. A gestação dura de quatro a cinco meses e uma fêmea pode gerar de 6 a 22 filhotes numa mesma ninhada. A época de acasalamento das cascavéis aparentemente é influenciada pelas variações sazonais ocorrendo em períodos de alta temperatura e baixa precipitação (estação seca), com a prole nascendo no início da estação chuvosa.

As cobras cascavéis apresentam dentição solenóglifa, ou seja, dentes inoculadores localizados anteriormente na maxila superior, que se projetam num ângulo de 90º no momento do bote. O veneno neurotóxico da cascavel no corpo humano começa a manifestar os primeiros sintomas clínicos após seis horas do acidente. Os sintomas mais comuns são a flacidez na face, visão turva, visão dupla e paralisia dos músculos dos olhos. Em casos mais graves pode haver insuficiência respiratória aguda.

No Brasil, as seis subespécies de cascavel que constam no levantamento bibliográfico realizado de tempos em tempos pela Sociedade Brasileira de Herpetologia são: Crotalus durissus cascavella, Crotalus durissus collilineatus, Crotalus durissus dryinas, Crotalus durissus marajoensis, Crotalus durissus ruruima e Crotalus durissus terrificus.

 

Fonte: Infoescola.com