MORADORA DO BAIRRO LAGOA DE SANTO ANTÔNIO COBRA EXPLICAÇÕES DO COMÉRCIO ONDE ERA FEITO O SERVIÇO
Reportagem: Pacheco de Souza
Uma moradora do bairro Lagoa de Santo Antônio em Pedro Leopoldo, procurou a reportagem do Portal Mix Notícias para denunciar a morte da sua cachorra de estimação em um comércio do bairro onde ela mora. De acordo com Flávia Cristina Demétrio, a cadelinha de nome Angell, com 10 anos de idade, foi levada viva e saudável para um comércio do bairro para fazer a tosa e dar banho, mas o animal morreu durante os procedimentos.
A dona do animal cobra explicações sobre a morte do cão. “No dia 29 eu liguei na parte da manhã e combinei o serviço com a moça da loja, eles marcaram para buscar o cão às 14h, no horário marcado eles buscaram a cachorra de moto, o transporte foi feito direitinho”, lembrou. “Quando foi 15h a moça me ligou e disse que a cachorra tinha feito coco e vômito, eu disse pra ela que minha cachorra é mesmo muito estressada e autorizei que fosse dado um tranquilizante, depois a moça ligou dizendo que não ia dar o tranquilizante porque o veterinário não autorizou”, frisou.
Ainda de acordo com a dona do animal, como o cãozinho era bravo, ela autorizou colocar a focinheira. “Mais tarde a moça me liga novamente pedindo para eu chamar um veterinário porque a cachorra não estava bem e que o animal estava parando de respirar. Meu marido foi até lá e viu que a cachorra já estava morta e não tinha veterinário na loja, eles não fizeram nada para socorrer a cachorra”, denunciou.
Flávia revelou para nossa equipe que o único procedimento feito pela loja foi encaminhar o animal para exames em Belo Horizonte. “Após a morte da Angell a própria loja pegou o animal, com autorização do meu marido e levou para o Hospital Veterinário na UFMG para fazer a necropsia a fim de descobrir a causa da morte”, acrescentou.
O OUTRO LADO
A equipe do Portal Mix Notícias esteve na tarde de ontem na loja denunciada por Flávia, mas a responsável pelo setor de banho e tosa não quis gravar entrevista. De acordo com a direção da loja, o animal foi encaminhado pela própria funcionária ao Hospital Veterinário da UFMG em Belo Horizonte para que seja feita a necropsia, após o laudo que deve ficar pronto em 20 dias a loja fará seu pronunciamento sobre o caso.