Greve dos caminhoneiros continua e provoca fila nos postos de combustíveis

Reportagem: Ingryd Rodrigues / Fotos: Pacheco de Souza

Já se estende pelo quarto dia consecutivo a greve dos caminhoneiros. A categoria está  organizada com paralisações das estradas estaduais e federais em pelo menos sete estados. A expectativa é que 21 estados e o Distrito Federal tenham manifestações até o fim desta quinta-feira, (24).

O protesto foi motivado pelo aumento do preço do diesel. Os caminhoneiros exigem a redução do valor e também o repasse da diferença para a cobrança do frete do transporte.

Apesar de a Petrobras e o governo federal proclamarem uma redução temporária do preço do combustível, a categoria considerou a queda de R$ 0,26 do litro como não suficiente e permaneceu em greve.

A paralisação nas estradas faz com que as mercadorias que deveriam ser entregues, não cheguem ao seu destino. Além disso, a interdição parcial das rodovias provoca o atraso na chegada de produtos que vêm por outros veículos.

A falta dos produtos em seus postos de destino cria o efeito já percebido pela população. Buscando amenizar o prejuízo causado pela escassez, os comércios sobem os preços dos produtos disponíveis, o que já está ocorrendo em Pedro Leopoldo e isso causa grande preocupação entre a população.

Postos de gasolina com preços exorbitantes, filas imensas de carro para abastecer é o cenário atual  em todo o Brasil, em Pedro Leopoldo não está diferente. As pessoas estão com medo de ficar sem gasolina nos postos, até porque há bloqueios nas portas de algumas refinarias.

Outros setores também estão sendo afetados

Segundo o site G1, os correios suspenderam entregas como sedex com data e horário agendados. Aqui em Minas, as viaturas reduziram o deslocamento e mantem o policialmente apenas em pontos base. Comércios sofrem desabastecimento de alimentos, no Rio de Janeiro por exemplo, 95% de legumes em falta no Ceasa. O preço da batata e tomate aumentou em diversos lugares, em pernambuco chegou a passar de dois reais o quilo para oito reais. 30 mil litros de leite estão sendo descartados por dia em Barra Mansa no Rio de Janeiro, enquanto o Ceasa de campinas já soma 25 milhões em prejuízo e o Ceasa de Minas Gerais está completamente sem ovos.

A equipe do Mix Notícias conversou com um comerciante do bairro Lagoa de Santo Antônio, região norte de Pedro Leopoldo, que vende frango, peixes e outros produtos, e esta loja já está com déficit no estoque. O empresário está preocupado se conseguirá mercadoria para vender no final de semana, pois o trajeto de onde ele encomendou os produtos está bloqueado. Em outras regiões, como Imbituba em Santa Catarina, alguns supermercados já estão totalmente sem estoque. Além disso, setores como saúde, energia, segurança, educação e coleta de lixo também estão sofrendo grande prejuízos por todo o Brasil. 

Segundo Gilberto Tavares, gestor de tráfego da empresa Expresso Unir, as linhas municipais de Pedro Leopoldo, nesta quinta-feira, (24), na faixa entre às 9h00 e 16h00 rodarão com frota reduzida, ou seja  50% de horário, mas atendendo todas as linhas com menos viagens. Entre as 16h00 e às 19h00 o funcionamento será normal, voltando a reduzir após as 19h30, mesma situação para demais linhas da região metropolitana. Amanhã ainda não se sabe como será o funcionamento.

Confira outras imagens do acidente com morte na MG-424 em Pedro Leopoldo

Reportagem: Pacheco de Souza / Fotos: Expedito Nogueira

Perícia e rabecão são aguardados na rodovia MG-424 onde um homem morreu na madrugada desta sexta-feira, 27 de abril, após a colisão entre dois caminhões. O acidente foi na pista sentido Matozinhos, bem em frente a Fábrica de Cimentos Cauê em Pedro Leopoldo. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, a vítima fatal tem 39 anos e seria o ajudante do caminhão baú que bateu na traseira da carreta, mas o nome ainda não foi informado.

A Polícia apurou que o caminhão baú estava carregado de verduras e saiu de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte para fazer entregas em Pedro Leopoldo e cidades vizinhas. O motorista do caminhão foi socorrido e levado ao Pronto Atendimento de Pedro Leopoldo, mas o seu estado de saúde não foi informado.

Vejas as imagens feitas no local por Expedito Nogueira

CHUVAS: Defesa Civil interdita parcialmente empresa de Pedro Leopoldo

Rachaduras abalou estrutura da Equipe Mecânica no bairro Novo Campinho

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Rachaduras surgiram no início deste mês

Rachaduras surgiram no início deste mês

A empresa Equipe Mecânica, também conhecida como oficina do “vovô”, localizada na Avenida Camilo Alves da Silva no bairro Novo Campinho em Pedro Leopoldo, está parcialmente interditada devido a grandes rachaduras que apareceram nas paredes do prédio no início deste mês. O problema teria sido causado, possivelmente pela obra de asfaltamento realizada há pouco mais de um ano no bairro.

“Questionamos o engenheiro da obra na ocasião, porque ele não colocou uma boca-de-lobo com uma grade maior para receber a água de chuva que desce das ruas do bairro, mas ele não quis dar ouvidos”, comentou o empresário Túlio Gabriel Souza.

Enxurrada entra em lote  vago, infiltra na terra ao lado da empresa

Enxurrada entra em lote
vago, infiltra na terra ao lado da empresa

Ainda de acordo com o empresário, um engenheiro da Prefeitura Municipal e outro engenheiro da empresa responsável pela obra de asfaltamento visitaram a sua empresa no início deste mês, no entanto, nenhuma das partes deu uma resposta sobre o que será feito para ressarcir seu prejuízo. “Eu até propus um acordo, onde eu também poderia ajudar, mas eles alegaram que é preciso aguardar o laudo dos engenheiros”, afirmou.

POSSÍVEL CAUSA – Túlio Gabriel mostrou para nossa equipe um lote vago ao lado da sua empresa, onde a água da enxurrada desvia da boca-de-lobo e infiltra na terra. Devido ao grande volume de água que desce da parte alta do bairro, até o meio-fio foi arrastado pela enxurrada. A parede da empresa Equipe Mecânica, localizada ao lado foi puxada para dentro do lote vago provocando as rachaduras.

Nossa equipe fez contato na manhã de ontem com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo e solicitou uma resposta sobre o laudo da Defesa Civil Municipal, já que um técnico do órgão visitou a empresa, mas o órgão ainda não se pronunciou sobre o caso.

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