Reportagem e fotos: Pacheco de Souza
Moradores dizem que na Alameda Jatobá existem vários sítios e sempre tem eventos nos finais de semana
Policiais Militares da 11ª Companhia Independente da PM fecharam um baile funk na madrugada deste domingo (11) em Pedro Leopoldo. A ocorrência aconteceu em um sitio localizado na Alameda Jabotá (foto), no bairro Lagoa de Santo Antônio. O organizador da festa foi preso por tráfico de drogas, ele é morador do bairro Dom Camilo. Um outro homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo.
A polícia informou que recebeu denúncias de que no endereço da estaria acontecendo uma festa com músicas de funk e regada a muita bebida alcoólica e drogas. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram cerca de 200 pessoas, sendo que muitas começaram a se desfazer das drogas e até da arma que acabou sendo apreendida pela PM.
Quem mora próximo aos sítios da região sempre reclama do barulho
Um revólver calibre 38 carregado com seis munições foi apreendido. Também foram apreendidos dinheiro, bebidas sem nota fiscal e drogas entre cocaína e maconha. Segundo a PM, o lugar onde a festa ocorria não tinha alvará de funcionamento e nenhum tipo de licença da prefeitura.
O organizador da festa foi conduzido por tráfico de drogas e o homem que estava com o revólver foi preso por porte ilegal de armas.
A apuração dos fatos
A nossa equipe esteve ainda na manhã de domingo no endereço onde a Polícia realizou a batida Policial, mas não encontramos ninguém para falar sobre a ocorrência.
Na casa do organizador da festa, no bairro Dom Camilo, encontramos o imóvel fechado.
“A propósito, o Poder Público e, sobretudo, a Polícia Militar nada tem contra nenhum tipo de manifestação cultural, a título de exemplo, o Funk”, comentou o Secretário de Segurança Pública de Pedro Leopoldo, Coronel Alberto Luiz. “O que não se admite é realizar um evento dessa natureza como pano de fundo para promover a prática de crime. Tais como: O tráfico de drogas e outros delitos derivados desse. Assim sendo, a Polícia Militar e demais agências policiais e o Ministério Público devem agir e coibir tais práticas”, acrescentou.