Polícia Civil apreende pássaros no Floramar e Polícia Ambiental faz apreensão em Capim Branco e Pedro Leopoldo

MAIS DE 100 AVES FORAM APREENDIDAS NAS DUAS OPERAÇÕES REALIZADAS PELA POLÍCIA NA GRANDE BH

Reportagem: Pacheco de Souza / fotos divulgação

PASSAROS NO FLORAMAR (1) 400 x 300A Polícia Civil de Minas apreendeu na última sexta-feira (02), no bairro Floramar em Belo Horizonte, mais de 70 aves silvestres mantidas irregularmente por Luís Carlos, conhecido como Baiano.

A Polícia recebeu uma denúncia anônima de que o suspeito mantinha as aves em sua residência e as comercializava na “Casa de Rações Mundo Novo”, de sua propriedade, localizada no mesmo bairro.

Todos os animais foram recolhidos e o suspeito será intimado para prestar depoimento, pois não se encontrava no local no momento da ação policial.

PEDRO LEOPOLDO E CAPIM BRANCO

PASSAROS PEDRO LEOPOLDO E CAPIM BRANCO (3) 400 x 225Há dez dias (26/08) a Polícia Militar de Meio Ambiente também apreendeu 38 pássaros da fauna silvestre brasileira nos municípios de Pedro Leopoldo e Capim Branco. A operação denominada “Alferes Tiradentes” contou com o apoio de Policiais da 11ª Companhia Independente de Pedro Leopoldo.

Segundo denúncia anônima, as aves estariam sendo comercializadas de maneira irregular na região. Além dos pássaros, foram apreendidas gaiolas e armadilhas utilizadas para apanhar os animais. Três autores foram presos e encaminhados às Delegacias de Polícia Civil de Pedro Leopoldo e de Matozinhos. Um dos autores confessou que apanhou os pássaros para vender por R$ 80,00 cada.

Os animais foram entregues ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) em Belo Horizonte onde serão avaliados por uma equipe de biólogos e veterinários com a finalidade de reintroduzi-los no habitat natural.

MIX DESTAQUE: A ocorrência de Pedro Leopoldo e Capim Branco foi registrada pelo Tenente Brito (Comandante da Polícia de Meio Ambiente de Lagoa Santa) e Sargento André.

VEJA OUTRAS IMAGENS DA APREENSÃO FEITAS PELA POLÍCIA

 

POLÍCIA ENCONTRA RINHA DE GALO NO ANDYARA

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

Local onde os galos brigavam (Rinha)

Local onde os galos brigavam (Rinha)

Militares da 182 Companhia da PM e Militares da Companhia do Meio Ambiente estão neste momento na Rua Guaranis no bairro Andyara, Região Norte de Pedro Leopoldo, onde uma rinha de galo foi encontrada e quase 50 galos foram apreendidas no local. Cinco aves estão machucadas e outras maltratadas.

A Polícia apreendeu ainda um coldre que foi localizado no imóvel, e três homens estão sendo conduzidos para serem ouvidos na Delegacia de Polícia Civil.

As primeiras informações levantadas pela Polícia dão conta que a dona da casa, uma senhora já idosa, emprestava o local para os rapazes, mas ela alegou que não sabia o que acontecia nos fundos do quintal. A maioria dos galos estavam presos em uma espécie de gaiola e outros estavam soltos no quintal.

Animais mortos encontrados em um lote ao lado

Animais mortos encontrados em um lote ao lado

Segundo familiares da senhora que é dona do imóvel, os galos são de um morador de Confins na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

MIX DESTAQUE: Trabalham nesta ocorrência o soldado Sérgio Henrique, cabo Gilberto Leles, além dos soldados: Marcelo, Devânio, Cardoso, Rodrigues, Dantas e Elias.

Aguarde novas informações.

Gaiolas com dezenas de aves

Gaiolas com dezenas de aves

CAPIVARAS, AVES E PEIXES MUDAM A PAISAGEM NA LAGOA DE SANTO ANTÔNIO

Reportagem: Luciana Gonçalves / Fotos: Pacheco de Souza

CAPIVARAS NA LAGOA DE SANTO ANTONIO 2

Em meio ao lixo animais dividem o espaço da lagoa

Um dos principais pontos turísticos da região norte de Pedro Leopoldo, localizada na APA (Área de Preservação Ambiental) Carste de Lagoa Santa (que abrange as cidades de Lagoa Santa, Confins, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Vespasiano, Funilândia e Prudente de Morais) e a poucos quilômetros do Parque Estadual do Sumidouro –PESU, a Lagoa de Santo Antônio é sem dúvida um patrimônio ambiental da cidade. As características das regiões cársticas são excêntricas e merecem ser de fato preservadas, porém, não é o que se vê de fato: há anos a lagoa sofre com as detonações provenientes das minerados localizadas no seu entorno, lixo, entulho e todo tipo de resíduos transformam o local  num verdadeiro “bota fora”, além de contribuir para sua contaminação. Existem alguns projetos na prefeitura para revitalização da área até de administrações anteriores, porém, os mesmos nunca saem do papel.

CAPIVARAS  E  PEIXES NA LAGOA DE SANTO ANTONIO

Claudomiro Batista,pescador, morador da região

De uma flora exuberante e fauna peculiar a Lagoa hoje conta com a presença de capivaras e diversas espécies de aves que antes não habitavam na região como o Colhereiro, também conhecido como “Garça Rosa”, além de vários tipos de peixes como Tilápia, Traíra, Tambaqui entre outros que fazem a alegria de famílias inteiras que praticam a pesca no local. Moradores da região ou até mesmo visitantes desfrutam das belezas naturais e o lazer proporcionado pela natureza encontrada aqui.

Com a chegada das capivaras, algumas pessoas temem o aparecimento do “Carrapato Estrela” transmissor da febre maculosa. Outros já preferem apreciar a presença delas, já que não são animais ferozes e não costumavam ser vistos no local. A Capivara é um animal roedor, aliás o maior deles, alimenta-se de todo tipo de ervas e capim e vivem nos entornos de rios e lagoas onde se refugiam de predadores elas conseguem ficar submersas por vários minutos.

VOLUNTÁRIOS DA HOLCIM LIMPAM E PARTE DA POPULAÇÃO SUJA

SOFÁ VELHO FOI JOGADO NA LAGOA DE SANTO ANTÔNIO POUCOS MINUTOS DEPOIS DA LIMPEZA PROMOVIDA NESTA QUARTA-FEIRA POR VOLUNTÁRIOS DA HOLCIM

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Sofá é jogado na lagoa após limpeza dos vonluntários

Sofá é jogado na lagoa após limpeza dos voluntários da Holcim

Voluntários da Holcim fizeram um belíssimo trabalho limpando toda área em volta da Lagoa de Santo Antônio nessa quarta-feira, dia 14. O trabalho desenvolvido em Pedro Leopoldo também se estendeu aos bairros São Geraldo e Teotônio Batista de Freitas “Lua” com outras ações locais. LEIA MAIS!

Em Lagoa de Santo Antônio poucos minutos após a equipe de limpeza deixar o local, um pick-up pampa de cor prata surgiu e os ocupantes jogaram um sofá velho no mesmo local onde antes havia sido retiradas dezenas de sacolas de lixo.

Quem presenciou a cena lamentou. “Foi uma pena eu não ter condições de anotar a placa porque estava sem caneta e papel na hora. Fizemos um trabalho tão bacana e vem este porco sujar tudo novamente, que falta de consciência ambiental”, comentou uma voluntária que deixava o local.

 

UFMG VAI PESQUISAR AVES DA LAGOA DE SANTO ANTÔNIO

PROFESSORES DO SETOR DE BIOLOGIA DA UFMG FARÃO PALESTRAS NO BAIRRO NESSA SEXTA-FEIRA

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Bióloga Paula Fernanda Albonette - UFMG

Bióloga Paula Fernanda Albonette – UFMG

Através de uma parceria entre a ONG Lagoa Viva, a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, fará um levantamento das espécies de aves que vivem em torno da Lagoa do bairro Lagoa de Santo Antônio, na região norte de Pedro Leopoldo.

Nessa sexta-feira, dia 7 de junho, haverá uma palestra na escola Heitor Claudio de Sales de 8h30 as 9h30 e de 10h às 11h na Escola Estadual Magno Claret Vieira. A palestra será ministrada pela Bióloga Paula Fernanda Albonette de Nóbrega, do Setor de Biologia da UFMG.

A bióloga está falando para alunos do 9º ano da Escola Municipal Heitor Cláudio de Sales. O objetivo da visita dos técnicos da UFMG é falar sobre as pesquisas de estudos das aves perenes e migratórias das lagoas existentes na APA Carste Lagoa Santa e também dar orientações para os estudantes sobre os cuidados que devem ter com o Meio Ambiente.

Um dos membros da ONG Lagoa Viva comemora a parceria feita com a Universidade Federal. “Para nós é uma grande contribuição, pois pesquisas sobre os comportamentos das aves é um grande indicativo sobre as condições da qualidade da água de um lago ou lagoa, pois quanto mais espécies de diferentes tipos de aves habitarem uma área, indicam que aquele local esta conseguindo fornecer alimentos e abrigo seguro, ocorrendo o contrario, indica uma área degradada”, explicou José Edson Ferreira de Sá.

Atualização 09h13.

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