Venda da Cidade Administrativa e transferência de voos de Confins está em debate em Lagoa Santa

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Cidade Administravida em BH – imagem de apenas um dos prédios

Várias lideranças do setor público e da iniciativa privada estão debatendo neste momento, na cidade de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, os impactos negativos que podem causar a possível venda da Cidade Administrativa (Sede do Governo de Minas) e a transferência de aproximadamente 150 voos do Aeroporto Internacional de Confins para a Pampulha em Belo Horizonte.

O debate liderado pelo presidente da Câmara Municipal de Lagoa Santa, Juninho Fagundes, acontece no Ramada Lagoa Santa International Airport. “Precisamos de emprego, renda e desenvolvimento para a nossa região”, comentou Juninho ao abrir o evento há pouco mais de uma hora.

O prefeito de Pedro Leopoldo Cristiano Marião e o vice Salim Salema, além de prefeitos de outras cidades da Grande BH e do interior do estado estão participando do encontro.

Também participam do debate representantes do Aeroporto de Confins e outras lideranças do Vetor Norte de Belo Horizonte.

Aguarde novas informações e fotos do evento.

JORNALISTA LANÇA LIVRO COM BIOGRAFIA DE DIRCEU LOPES

O LIVRO “O PRÍNCIPE – A REAL HISTÓRIA DE DIRCEU LOPES” É LANÇADO NESTE MOMENTO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS

Reportagem: Pacheco de Souza / Fonte site do Cruzeiro

Capa do livro que custará menos de R$ 40 reais

Capa do livro que custará menos de R$ 40 reais

Um dos Sócios mais ilustres do Clube, o ídolo Dirceu Lopes, terá a sua biografia lançada nesta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O livro “O Príncipe – A Real História de Dirceu Lopes” foi escrito pelo jornalista Pedro Blank e narra as histórias dos anos dourados do Cruzeiro, com Dirceu Lopes como protagonista.

Para escrever a obra, Pedro Blank fez uma ampla pesquisa durante três anos de materiais da época, entrevistou companheiros e adversários de Dirceu, além de torcedores e jornalistas. Pedro conta que a admiração por Dirceu Lopes veio de berço. “O Dirceu era ídolo em casa. A minha mãe sempre o admirou muito e me ensinou a admirá-lo também”, completa Blank.

Posteriormente, Pedro teve a oportunidade de trabalhar como jornalista esportivo e pode então, entrevistar seu ídolo de tempos. Ele conta que ficou impressionado com a simplicidade e cordialidade de Dirceu Lopes e daí surgiu a ideia de escrever a biografia. “O Dirceu é um craque dentro e fora de campo. Isso me chamou atenção e logo tive a ideia de fazer sua biografia”, finaliza Blank.

Nas 344 páginas do livro, histórias memoráveis como o corte do craque na Copa do Mundo de 70 por pressão dos militares, o título brasileiro de 66, Garrincha se rendendo ao futebol de Dirceu, detalhes da carreira de Dirceu que nem ele mesmo lembrava ou desconhecia, dentre outras histórias mais.

Em entrevista ao Cruzeiro, Dirceu Lopes conta que o convite do escritor Pedro foi uma honra para ele. “Eu já tinha recebido várias propostas para minha biografia. Mas nunca tive interesse, até encontrar o Pedro e escutar as ideias dele”, completa o segundo jogador com maior número de jogos pelo Cruzeiro.

O livro “O Príncipe – A Real História de Dirceu Lopes” vai custar R$39,90. O evento de lançamento vai acontece neste momento na Assembleia Legislativa de Minas (Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho). A entrada é franca.

Redação do jornalista Filipe Magalhães

DIRCEU LOPES GANHA LIVRO QUE CONTA SUA BIOGRAFIA 695 X 422

 

COLUNISTA FALA SOBRE O “FORO PRIVILEGIADO”

O OUTRO LADO DO “FORO PRIVILEGIADO”

Por Tiago Torres,

Ilustração

Ilustração

Dias atrás pude acompanhar uma opinião do jornalista Alexandre Garcia, no Jornal Bom Dia Brasil da TV Globo, o qual foi taxativo em afirmar: “a proposta de extinção do chamado ‘foro privilegiado’ pode esconder um esperto lobo com pele de cordeiro”.

Contextualizando tal crítica, encontra-se em trâmite perante o Senado Federal uma Proposta de Emenda Constitucional, de nº 10/2013, a qual tem o objetivo de alterar os artigos 102, 105, 108 e 125 da Constituição Federal de 1988, extinguindo o foro por prerrogativa de função nos casos de crimes comuns praticados por parlamentares e outras autoridades ali elencadas. Segundo informações do site do próprio Senado, esta PEC promete ter trâmite bastante acelerado.

Sob a ótica do Estado Democrático que tanto desejamos viver, a PEC demonstra grandes virtudes, já que retiraria de tais indivíduos a possibilidade de julgamento de seus crimes primariamente já nas instâncias superiores, diferentemente do restante da população, que deve ser julgada desde a Justiça Comum primária. Diante desta desejada realidade, TODOS passariam a ser julgados desde a Justiça Comum, retirando dos Tribunais a responsabilidade de julgar em razão da função ocupada.

Porém, sob a ótica do atual sistema Jurisdicional que vivenciamos no País, seria realmente uma tacada inteligente de Democracia retirar dos parlamentares e autoridades o “foro privilegiado”? Um julgamento igual para todos seria efetivamente configurado em julgamento justo, ao se considerar toda a marcha recursal a que estes, ora privilegiados pela função, enfrentariam até uma condenação? Pouco provável…

Conforme leciona o penalista Fernando Capez, “de fato, confere-se a algumas pessoas, devido à relevância da função exercida, o direito a serem julgadas em foro privilegiado [sic]. Não há que se falar em ofensa ao princípio da isonomia, já que não se estabelece a preferência em razão da pessoa, mas da função […] Na verdade, o foro por prerrogativa visa preservar a independência do agente político, no exercício de sua função, e garantir o princípio da hierarquia, não podendo ser tratado como se fosse um simples privilégio estabelecido em razão da pessoa”.

Até então de anseio exclusivamente popular, tal PEC hoje é defendida por muitos políticos que já gozaram efetivamente desta prerrogativa, como por exemplo, o atualmente Deputado, Paulo Maluf. Não há algo de errado nesta história?

Por outro lado, ainda em 2012, o ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro César Peluso, já afirmava ser contra o fim do foro especial nos crimes comuns. Em seu ponto de vista, a prerrogativa de função não é um privilégio, já que “trata-se de um instituto de garantia máxima de imparcialidade no julgamento de autoridades nos casos de crimes comuns, de forma a se evitar pressões para sua absolvição ou condenação”.

O julgamento dos que têm prerrogativas pela função exercida, se realizado desde a Primeira Instância, obrigatoriamente fará com que muitos crimes cometidos contra o próprio Estado Brasileiro passem pelo moroso trâmite judicial, com o grande risco de sequer serem punidos, em razão da Prescrição (perda do direito do Estado de punir, em razão do decurso do tempo).

O que seria mais benéfico para a moralidade do País, senão o julgamento que respeite o trâmite constitucional, seja célere e esteja sobre os holofotes de todos, em razão do grande vulto? Neste caso, menores as chances de se conceberem abusos e estratégias processuais, visando deixar impunes muitos criminosos de colarinho branco. O dito “foro privilegiado” nada mais privilegia que a eficácia e lisura dos procedimentos, coibindo pressões dos acusados ao sistema.

Façam suas análises e ponderações. Mas o lobo da Corrupção e Impunidade está buscando vestir, e bem rápido, a pele do cordeiro chamado Democracia.

VEJA O TEXTO DA PEC QUE VISA EXTINGUIR O FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO:

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=123847&tp=1

Tiago Torres 120 X 150TIAGO HENRIQUE TORRES, advogado atuante nas áreas Cível, Trabalhista e Bancário. Graduado pela Faculdade de Direito de Pedro Leopoldo. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Gama Filho – RJ. Membro Honorário da Academia Brasileira de Direito Processual Civil.

Contatos:

Email: juridico.tht@gmail.com – Celular: (31)9150-9440