Fonte e Fotos: Prefeitura de Pedro Leopoldo
Meta foi ultrapassada no perímetro urbano, a nova ação irá incluir os animais da zona rural
Entre os dias 5 a 26 de agosto, foi realizada a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal na zona urbana de Pedro Leopoldo. Das 10 mil doses recebidas pelo setor de Zoonoses, vinculado à Divisão de Saúde Coletiva, foram aplicadas 8.087, sendo 7.566 em cães e 521 em gatos.
A meta de cobertura vacinal, que era de 6.777 (80% da população de cães e gatos) foi ultrapassada. Os 8.087 animais vacinados até o momento representam 95,5% da estimativa de animais do município atualmente. A Zoonoses do município realiza planejamento para a vacinação de cães e gatos da zona rural.
Quem não levou o pet para vacinar, pode procurar a Divisão de Saúde Coletiva, que fica localizada na Rua Senador Melo Viana, 265, Centro de Pedro Leopoldo.
SOBRE A RAIVA
Doença é mortal para animais de estimação e humanos
A Raiva é uma zoonose, doença de animais e transmitida por animais a seres humanos, causada por um vírus da família rhabdoviridae do gênero Lissavirus. Quando a doença se estabelece ela é letal e, em humanos, só o que se pode fazer é um tratamento paliativo para diminuir o sofrimento do paciente. A transmissão ocorre toda vez que as pessoas entram em contato com a saliva de um animal infectado, isto pode se dar através de mordidas, arranhões e lambidas, ou seja, não necessariamente precisa haver agressão por parte do animal. Aliás, uma das características do animal infectado é a agressividade elevada.
A incubação no homem é longa, os sintomas aparecem entre três semanas e dois anos, mas há relatos na literatura falando de incubações de até seis anos. Os sintomas nos seres humanos normalmente são náuseas, febre pouco intensa, dor de garganta, cefaléias, ansiedade, hidrofobia (medo de água), alucinações visuais e auditivas, delírio e acessos de fúria, convulsões, paralisia progressiva, coma e morte. O período de incubação nos animais é muito variável, neles os sintomas são: fotofobia (medo da claridade), agressividade, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir, alterações de comportamento e paralisia. Quando chega neste estágio o animal pára de ingerir água e alimentos, e morre em decorrência de parada respiratória.
A melhor forma de prevenir episódios de contágio é a vacinação de animais com os quais se tem um convívio muito próximo. A vacinação em humanos acontece somente nos casos de altíssimo risco, tais como em profissionais constantemente envolvidos com animais feito médicos veterinários e pessoas mordidas recentemente.