Pedro Leopoldo Rodeio Show prepara grande estrutura para os cinco dias de festa

Reportagem: Pacheco de Souza / imagem de arquivo

Passarela deixa o público da Ala Vip mais perto dos artistas do Palco Principal

Em sua 14ª edição, o Pedro Leopoldo Rodeio Show (PLRS) irá contar uma gigantesca estrutura durante os cinco dias de festa. Para que tudo esteja à altura do público que promete marcar presença, mais de mil pessoas estão envolvidas na estruturação e montagem da festa que acontece nos dias 9,10,14,16 e 17 de junho.

O palco principal, por onde passarão nomes como Wesley Safadão, Marília Mendonça, Maiara e Maraísa, Jorge e Mateus, Matheus e Kauan, Gusttavo Lima, Dennis DJ, Henrique e Juliano e Simone e Simaria, terá quase 400 m². Já o palco Talentos da Terra, que terá shows durante os intervalos do palco principal, será de 110m².

Para o público repor as energias entre uma atração e outra, uma praça de alimentação está sendo preparada. Além da tradicional culinária mineira, com pratos como feijão tropeiro, caldos, pastéis e sanduíche de pernil, haverá uma Choperia Brahma e também uma área dedicada aos food trucks. Pizzas, hambúrgueres artesanais, espetos e comida argentina são algumas das opções.

O espaço contará ainda com arena, onde serão realizados os rodeios, arquibancada, pista, posto medico e três saídas de emergência. O acesso ao local pode ser feito por quatro entradas. O estacionamento ficará por conta da empresa Master Park, que terá uma oferta de 1500 vagas disponíveis para os frequentadores do evento. Os valores são fixos, sendo R$ 40 aos sábados e R$ 30 nos demais dias. Segundo o sócio proprietário da empresa, Roberto Silvério, toda uma estrutura de segurança foi montada para atender os clientes com excelência.

Segurança

As Policias Civil e Militar, Juizado de Menores e Conselho Tutelar estarão presentes em todos os dias de evento. Um projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico atendendo a Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros foi elaborado por uma empresa especializada em engenharia, segurança do trabalho em meio ambiente. Nesse projeto são calculadas e executadas as saídas de emergência de cada ambiente, sinalização e iluminação emergencial. Além disso, geradores estarão disponíveis caso haja perda de energia. Os responsáveis pelo projeto ficarão de plantão durante todos os dias do evento. O posto médico contará com uma equipe média de cinco médicos e dez enfermeiros por noite de show, além de ambulâncias com desfibrilador. O Corpo de Bombeiros também estará presente nos cinco dias de festa, com cerca de 40 brigadistas.

SERVIÇO:

Pedro Leopoldo Rodeio Show

Quando: 9, 10, 14, 16 e 17 de junho de 2017

Local: Parque de Exposições Assis Chateaubriand (Av. Rômulo Joviano, s/nº, Centro)

Outras informações sobre o evento pelo telefone (31) 3665-5050 ou pelo site: www.plrs.com.br 

Classificação:

Livre. Menores de 16 anos, somente acompanhado dos pais ou Responsável Legal (neste caso, obrigatório a apresentação do formulário de autorização dos pais. Baixar no site: www.plrs.com.br).

No Camarote Infinity Exclusive e no Camarote Brahma, permitida a entrada apenas de maiores de 18 anos.

Fonte: Assessoria de Comunicação do PLRS

8 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER

Câncer de mama é o que mais atinge brasileiras. Estilo de vida moderno pode explicar o aumento de vários tipos de câncer entre as mulheres.

Reportagem: Luciana Gonçalves / Informações: Revista Hospitais Brasil

cancerNeste ano, o câncer que mais atingirá as mulheres brasileiras será o de mama – 20,8% dos casos -, segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). A doença é também a principal causa de morte por malignidade em mulheres. Em 2011, foram 13.225 mortes segundo o Sistema de Informações de Mortalidade do instituto.

No mundo todo o câncer de mama é o que tem maior incidência, somando mais de 1.384.000 casos novos por ano. De acordo com o oncologista Roger Akira Shiomi, do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC), essa incidência é decorrente do aumento da exposição das mulheres a fatores de risco: “Fatores como o progressivo processo de urbanização e industrialização, trazendo consigo mudanças culturais e ambientais. A elevação do consumo de gorduras e álcool, a maior prevalência da obesidade e até a longevidade são motivos que levam ao aumento dos casos de câncer em geral entre a população feminina.”

O médico explica que a exposição maior aos hormônios femininos também são causas para o problema, como a primeira menstruação mais precoce, idade mais tardia para a primeira gravidez, menor número de gestações, uso de anticoncepcionais orais e terapias de reposição hormonal. Em relação aos outros tipos de câncer, especialmente o de pulmão, acrescenta Dr. Shiomi, o crescente hábito de fumar entre as mulheres é um dos motivos da ascensão no número de casos novos.

Dr. Shiomi afirma que “cerca de 30 a 35% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio da alimentação e nutrição adequadas, atividade física regular e manutenção do peso ideal”. Segundo ele, estudos indicam que o excesso de peso aumenta o risco de câncer de mama em 9% na pós-menopausa e que o consumo diário de 10g de álcool (uma dose) aumenta em 6% o risco de câncer, incluindo o de mama. “É necessária, também, uma criteriosa avaliação das pacientes que podem ou não se expor à reposição hormonal na menopausa”, enfatiza.

O oncologista explica que há cura para o câncer de mama quando a doença é detectada precocemente e o tratamento feito de forma adequada. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal e terapia alvo-molecular (baseada em medicamentos que agem sobre alterações específicas da célula maligna). Estágios mais precoces da doença podem permitir cirurgias sem a retirada de toda a mama.

Entretanto, o mais importante é prevenir. “Manter hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular, evitar o cigarro e a bebida alcoólica, além de ficar atentas ao diagnóstico precoce são fundamentais”, salienta. O médico enfatiza: “As mulheres não devem aguardar os sintomas para ir ao médico. O rastreamento não somente do câncer de mama, mas também colorretal e de colo de útero devem ser feitos ainda quando não apresentam sintomas”, alerta Shiomi.

Dr. Shiomi orienta que deve-se sempre estar atenta aos seguintes sinais e sintomas:

• Mama: mudança de tamanho ou formato da mama; lesão, inversão ou vazamento pelo mamilo; nódulo mamário ou axilar; mudança da textura da pele.

• Pulmão: tosse persistente, emagrecimento, falta de ar, dor no tórax, escarro com sangue, rouquidão.

• Colorretal: dor abdominal, alteração do hábito intestinal, sangramento digestivo, anemia, perda de peso.

• Colo de útero: sangramento via vaginal, principalmente durante a relação sexual; corrimento com sangue e odor fétido.

 

OUTONO COMEÇOU ONTEM ÀS 13H57.

VERÃO INTENSO MARCADO POR SOL, MUITO CALOR E POUCA CHUVA. AGORA É A VEZ O DO OUTONO.

Reportagem: Luciana Gonçalves

O outono começou nesta quinta-feira (20) e, com o seu início, virão os dias típicos da estação que se caracterizam por temperaturas mais quentes pela manhã e mais frias no final do dia. A estação teve início oficialmente às 13h57 desta quinta (20/3) e termina às 7h51 de 21 de junho próximo.

Outra característica importante é que, no decorrer da estação, a atmosfera torna-se gradativamente mais seca, podendo atingir valores abaixo de 30% de umidade relativa do ar, em alguns dias de maio e junho. As condições de tempo apresentam mudanças relativamente rápidas, com maior probabilidade de ocorrência de nevoeiros e geadas nas primeiras horas do dia nas regiões serranas do Estado.

Com relação à chuva, são esperados valores abaixo e por vezes ligeiramente acima da média na Região Norte do Estado no mês de abril, permanecendo abaixo em maio e dentro da média nas demais regiões.

Finalmente, em junho, a tendência é de que as chuvas fiquem dentro da média. Lembrando que as chuvas nesta estação apresentam valores bem abaixo do verão.

*Informações: Cemig

Confira baixo mais informações sobre a estação em vídeo do Climatempo:

Bolsa Família amplia alimentação nas populações mais pobres

Estudo realizado por pesquisadora da USP, a partir de dados da POF de 2008 e 2009 mostra que famílias que recebem benefício consumiram 8,5% mais calorias do que quem não participava do programa

Reportagem: Pacheco de Souza

Estudo realizado por pesquisadora da Universidade de São Paulo demonstra que os beneficiários do Programa Bolsa Família consumiram uma média diária de 1.187,8 calorias – 8,5% a mais do que as 1.086 calorias adquiridas por quem não era atendido pelo programa de transferência de renda coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A nutricionista Ana Paula Bortoletto Martins comparou dados oficiais da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2008 e 2009, envolvendo 11,3 mil famílias com renda mensal per capita de até R$ 210, sendo 48,5% desse grupo beneficiário do B olsa Família.

O estudo aponta ainda que quem participa do programa gastou, no período da pesquisa, 6% mais com alimentação que o grupo de não beneficiários. E revela que as famílias do Bolsa Família consomem 7,4% mais de alimentos in natura ou minimamente processados, como carne fresca, frutas, hortaliças, ovos, peixe, arroz, feijão, e 10,3% mais com ingredientes culinários, como açúcar, óleo, farinha, macarrão.

Também é significativamente maior o consumo de carnes (8,4%), raízes e tubérculos (30%), hortaliças (12%), açúcar refinado (16,7%) e óleo vegetal (24,1%). No grupo de domicílios de não beneficiários do programa, o gasto foi maior com produtos industrializados ou ultraprocessados, com doces (16,7%).

“O impacto do Programa Bolsa Família em domicílios de baixa renda se traduziu em maior gasto com alimentação, maior disponibilidade total de calorias e, ainda, maior disponibilidade de alimentos in natura ou minimamente processados, além de ingredientes culinários”, avalia Ana Paula.

Para o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, o objetivo de assegurar o direito à alimentação adequada dessas famílias é cada vez mais priorizado no atual governo e esse novo estudo comprova que a ampliação da renda contribui para garantir a segurança alimentar. “O Brasil passou a se preocupar mais com o acesso à alimentação e com a sua qualidade. A Constituição foi alterada para inserir o Direito Humano à Alimentação Adequada. Depois foi criado um Sistema Nacional para garantir esse direito e o Bolsa Família tem sido um dos principais instrumentos para assegurar aos mais pobres o acesso à alimentação. O dado novo trazido pela pesquisa é que, com mais renda, os beneficiários estão investindo também na qualidade desse alimento, sendo ele mais saudável do que os consumidos pelos não beneficiários.”

Segundo a pesquisadora, “a renda do Bolsa Família foi utilizada para a compra de alimentos que diversificam e melhoram a qualidade nutricional da alimentação, apesar de pouco acessíveis à população de baixa renda no geral – devido ao preço, a à baixa oferta ou ao difícil acesso físico a esses alimentos. Dessa maneira, o dinheiro a mais recebido permitiu que essas famílias comprassem mais legumes e verduras, carnes e raízes e tubérculos, como mandioca e batata. Ao mesmo tempo, também compraram açúcar e óleo, que são ingredientes culinários de baixo preço e alta concentração de calorias e que já fazem parte do hábito alimentar dessas famílias.”

A aquisição maior de calorias do grupo de beneficiários, comparado aos não atendidos pelo programa de transferência de renda, é importante para a população pobre e extremamente pobre. “Podemos dizer que esse aumento do consumo de calorias é positivo por dois aspectos. O primeiro é que esse valor está abaixo da média nacional que é de 1.900 kcal, indicando que esse valor não é excessivo; e o segundo é que houve maior consumo de alimentos que diversificam e melhoram a qualidade nutricional da alimentação”, afirma Ana Paula.

Pesquisa inédita – Esse é o primeiro estudo a avaliar o impacto do Bolsa Família sobre os gastos com alimentos e a disponibilidade de calorias, em famílias de baixa renda. “A POF é uma excelente fonte de dados, com amostra representativa da população brasileira, que fornece a informação detalhada de todos os gastos realizados por cada família estudada num período de sete dias. Isso permitiu a comparação de famílias de baixa renda com características socioeconômicas semelhantes, sendo que a diferença entre elas era pertencer ou não ao Programa Bolsa Família”, explica a pesquisadora.

Arnoldo de Campos destaca a importância da educação alimentar e o papel do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para estes resultados. “O PAA atende prioritariamente famílias em insegurança alimentar com a disponibilização de alimentos saudáveis. São priorizadas aquisições de verduras, legumes, frutas frescas, feijão, arroz, mandioca, carnes e leite, todos comprovadamente integrantes de uma dieta mais saudável e equilibrada. O objetivo é contribuir com o acesso à alimentação, mas também propiciar refeições mais saudáveis e nutritivas.”

O PAA, que completa 10 anos neste mês de julho, compra a produção de mais de 190 mil agricultores familiares e distribui esses alimentos para cerca de 20 mil instituições da rede assistencial, de educação e de saúde das prefeituras e governos estaduais.

BANNER ROBSON VEÍCULOS 695 X 232