Familiares de Dona Sinhazinha defendem que o acervo literário seja mantido na Praça da Estação
Reportagem e foto: Pacheco de Souza
O Prefeito de Pedro Leopoldo, Cristiano Elias dos Reis Costa (Marião), convocou uma coletiva de imprensa para a tarde desta sexta-feira (22), para anunciar a decisão tomada pelo Governo Municipal sobre a transferência do acervo da Biblioteca Pública Municipal. A reunião foi marcada para às 16 horas, na Secretaria Municipal de Educação.
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal, além da imprensa foram convidados os vereadores da Câmara Municipal, Conselho Municipal de Patrimônio Público, a família Belizário e outras pessoas interessadas no tema.
Entenda o caso
Na decisão anterior, tomada pelo Secretário de Cultura de Pedro Leopoldo, Daniel Costa Reis, no prédio da Biblioteca Pública Municipal, localizado na Praça da Estação, a proposta era colocar o Arquivo Geraldo Leão e outros serviços para a comunidade. O acervo literário foi transferido para o Parque da Biquinha, no bairro Magalhães, Escolas Públicas e o restante ficaria no prédio antigo da TransPL após obra para adequação do espaço.
Manifestação nas redes sociais e na Praça da Estação
No último sábado, 16 de março, Membros do Coletivo DiverCidade, fizeram uma manifestação na Praça da Estação, no Centro de Pedro Leopoldo, contra a mudança da Biblioteca Pública Municipal. Os manifestantes revelaram que a decisão do Governo Municipal de transferir o acervo literário foi uma atitude “arbitrária”.
Após o ato público a população deu um abraço simbólico no prédio da biblioteca.
Sobre a Biblioteca Pública Municipal
A Biblioteca Pública Municipal foi inaugurada em 27 de janeiro de 1988, na gestão do Prefeito Cecé. Na ocasião, o espaço recebeu o nome de Alpha de Azevedo Caldas – Dona Sinhazinha. Familiares da homenageada defendem que a Biblioteca Pública seja mantida na Praça da Estação. “Minha mãe deixou uma história muito bonita como Diretora da Escola São José e será uma decepção para todos se a biblioteca for descentralizada como pretende a atual gestão. Será que vão colocar o nome dela em todos os espaços onde houver um acervo literário? ”, questionou Ana Maria Caldas Viana, filha da Dona Sinhazinha.