Marcas da troca de tiros ainda estão por todos os lados na Rua São Sebastião

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Quem passa pela rua São Sebastião, no Centro de Pedro Leopoldo, ainda convive com as marcas deixadas durante uma troca de tiros entre suspeito e Polícia Militar no último sábado, 03 de abril.  Segundo a PM, a corporação tomou conhecimento de uma ocorrência em que um cidadão teria colidido com seu veículo em outro automóvel que transitava pela via. A PM acrescenta que tal cidadão saiu do veículo e tentou tomar de assalto outro carro, mas não obtendo sucesso começou a efetuar disparos com arma de fogo em direção a populares que estavam passando pelo local.

Policiais foram acionados e chegaram rapidamente ao local para conter a injusta agressão contra os cidadãos que estavam em total perigo. Um transeunte, identificado como Marco Antônio, foi atingido de raspão na perna.

A Polícia Militar informou ainda que, percebendo a chegada da viatura, o autor começou a efetuar disparos contra a guarnição e inevitavelmente os policiais militares repeliram a injusta agressão mediante o uso de arma de fogo. O agressor acabou sendo atingido por disparos efetuados pelos policiais militares. Logo em seguida o autor foi socorrido para o Pronto Atendimento da cidade, porém não resistiu aos ferimentos e morreu.

No local dos fatos foi apreendido um revólver calibre .38. O perito compareceu e realizou os seus trabalhos no cenário do crime. Todas as providências policiais cabíveis foram tomadas.

Marcas dos tiros estão por todos os lados

Portão de residência também foi atingido pelos tiros

A nossa equipe voltou ao local dos fatos neste início de semana e constatou que as marcas dos disparos ainda estão por todos os lados. No portão de uma casa ficaram as marcas dos tiros que supostamente saiu do revólver do autor. Já no estacionamento de bicicletas estão as marcas dos tiros das armas usadas pela PM. “Se você olhar onde o rapaz caiu ainda há sangue no canto, perto da calçada. Foi lavado com água sanitária nesta segunda-feira, mas as marcas ainda estão lá”, disse um profissional liberal ouvido pela reportagem.

Moradores da rua São Sebastião ainda estão assustados e preferem não gravar entrevista. Na Polícia Militar não conseguimos falar com nenhum oficial. O órgão se posicionou apenas por meio de nota.