Nota da redação
Em linha com o compromisso de desenvolvimento sustentável de seus negócios e das comunidades em que está presente, a Geocycle anuncia uma parceria inédita: a empresa do Grupo LafargeHolcim se uniu à Associação de Catadores de Pedro Leopoldo (ASCAPEL) para fazer a gestão do rejeito gerado após o processo de separação da coleta seletiva realizada na cidade mineira. A Geocycle realiza, por meio de coprocessamento, a transformação de resíduos industriais e urbanos que não podem ser reciclados em combustível alternativo utilizado na indústria. O termo de parceria foi assinado em setembro.
“Temos uma parceria de longa data com a comunidade de Pedro Leopoldo e, por meio desse novo acordo, poderemos contribuir ainda mais para o desenvolvimento sustentável da cidade, agregando o importante trabalho já realizado pela ASCAPEL. O coprocessamento é complementar à coleta seletiva, dando um destino final para itens que não podem ser reciclados e que seriam descartados em aterros sanitários”, explica Nelson Vianna, Gerente Geral da Geocycle no Brasil.
A coleta do material reciclável separado pelos próprios moradores (nas residências e nos Muros Inteligentes, criados pelo Recoa – Rede Comunitária em Ação) é realizada pela ASCAPEL que também é responsável pela separação do material que pode ser reciclado, como garrafas plásticas, embalagens e papéis. Antes da parceria, todos os rejeitos não recicláveis eram enviados para o aterro sanitário, gerando um custo de transporte e disposição desse material que fica a cargo da prefeitura. Agora, a ASCAPEL direciona os rejeitos para a Geocycle, que faz a destinação apropriada sem custo para ASCAPEL e o município.
“Esse acordo veio em um momento muito oportuno, já que estávamos com uma quantidade considerável de resíduo não reciclável armazenada no nosso galpão que seria levada para o aterro. Essa parceria reforça a nossa preocupação com o meio ambiente, já que com a ajuda da Geocycle conseguimos dar uma destinação apropriada para esse material”, afirma Izaura Aureliano, Consultora da ASCAPEL.
Com a parceria, o rejeito da reciclagem enviado pela ASCAPEL é processado em trituradores e utilizado como combustível alternativo nos fornos de cimento da LafargeHolcim por meio da tecnologia do coprocessamento. O processo segue os altos padrões de análise, controle e manejo dos resíduos. A primeira carga enviada para unidade da Geocycle de Pedro Leopoldo, no fim de setembro, totalizou 1.300 quilos de resíduos, como isopor, rótulos de embalagens, embalagens plásticas laminadas e papéis não recicláveis.
Em 2019, a empresa firmou parceria com a Prefeitura de Pedro Leopoldo para destinação de pneus. Mais de 2.000 pneus deixaram definitivamente de serem potenciais criadouros de larvas do mosquito e outras doenças. A LafargeHolcim faz parte do Comitê de Prevenção de Arboviroses do município de Pedro Leopoldo, que coordena diversas ações na cidade.
“Muito importante o correto gerenciamento de resíduos sólidos produzidos e na destinação final ambientalmente adequada para minimizar os impactos ambientais adversos. Dessa forma, a Prefeitura contribui para evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, além de possibilitar geração de renda para os catadores associados e economia aos cofres públicos. É um investimento no meio ambiente e em saúde pública que traz retornos imprescindíveis para a qualidade de vida dos moradores da cidade”, informa a Prefeitura.
Sobre a Geocycle
Divisão global do grupo franco-suíço LafargeHolcim, a Geocycle está no Brasil desde 1996, onde administra o coprocessamento de 173 mil toneladas de resíduos por ano nas cinco fábricas da cimenteira: Caaporã (PB), Cantagalo (RJ), Barroso, Montes Claros e Pedro Leopoldo.
Ao substituir o combustível fóssil (carvão mineral e coque de petróleo) por material alternativo, o coprocessamento preserva os recursos naturais não renováveis, reduz as emissões de CO2 e evita que resíduos industriais e residenciais sejam destinados a aterros e lixões. Com 30 anos de experiência na destruição térmica de resíduos, a Geocycle conta com 180 unidades em 50 países, distribuídos por cinco continentes.