Fonte: G1 / Foto Pacheco de Souza / imagem ilustrativa
Os preços dos combustíveis tiveram um novo aumento nas bombas dos postos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O litro da gasolina, por exemplo, teve reajuste de quase 14% nos últimos 80 dias. É o que revela uma pesquisa do site MercadoMineiro. A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 11 de setembro em 154 postos na Grande BH.
Entre os postos de Belo Horizonte, o menor preço encontrado da gasolina comum foi R$ 3,748 e o maior R$ 4,399 variando 17,37%. Em comparação realizada entre os preços do dia agosto com 11 de setembro de 2017 (20 dias), constatou-se que o preço médio da gasolina comum subiu 2,60% (R$ 0,10), tendo antes o valor de R$ 3,841 e, atualmente, R$ 3,941.
Se comparado os últimos 80 dias, dia 23 de junho para o dia 11 de setembro, teve um aumento acumulado da gasolina de 13,54%, o preço médio que no dia 23 de junho era de R$ 3,417, subiu para R$ 3,941.
No caso do etanol, o menor preço encontrado entre os postos pesquisados foi de R$ 2,399, e o maior de R$ 3,099, com uma variação de 29,18%. Em comparação realizada entre os preços do dia 22 de agosto de 2017 com dia 11 de setembro de 2017, constatou-se que o preço médio do etanol caiu -0,57%, sendo que o valor médio era de R$ 2,645 e passou a ser de R$ 2,630 (R$ 0,01).
Nos últimos 80 dias, dia 23 de junho para o dia 11 de setembro, houve um aumento acumulado do etanol de 7,61%, o preço médio que no dia 23 de junho era de R$ 2,444, subiu para R$ 2,630.
O etanol é mais viável que a gasolina se for encontrado abaixo de R$ 2,76, pelo cálculo de 70% do valor da gasolina que é de R$ 3,94. Veja a pesquisa completa no site do MercadoMineiro.
Em Pedro Leopoldo abastecer no cartão de crédito é mais caro
A nossa equipe percorreu os postos de gasolina da cidade e, em sua maioria, quem opta por abastecer e pagar com o cartão de crédito paga em torno de R$ 0,20 a mais pelo litro do combustível. Há postos que recebem apenas o cartão de débito sem ônus para o cliente e existe estabelecimento que abastece apenas no dinheiro. A prática adotada pelos empresários tem sido alvo de muitas reclamações dos clientes. Um gerente de Posto de Gasolina ouvido pela reportagem comentou que a venda caiu após a cobrança a mais no cartão de crédito.