Cantora esteve na Praia do Futuro, em Fortaleza, fazendo ação com os fãs
Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: Divulgação
Quando você menos espera, Mari Fernandez ataca novamente! A cantora, uma das mais relevantes da atualidade, escolheu um jeito inusitado e divertido de divulgar sua nova faixa “Choro, Gelo e Gin” que faz parte do segundo volume do DVD “Ao Vivo no Rio de Janeiro”, lançado na última semana. Ela esteve na tarde desta terça-feira, no famoso “Chico Caranguejo” distribuindo sacolé, ou melhor geladinho de gin, para o público presente.
Sempre surpreendendo, a cantora fez questão de interagir com os fãs e colocar todo mundo para ouvir a nova música que tem todos os ingredientes necessários para ser um dos hits do carnaval 2025. Com menos de uma semana do lançamento, a canção já entrou para o Top 200 do Spotify. Na véspera de completar mais um ano de vida, Mari Fernandez aproveitou o momento para dar um start nas comemorações do seu aniversário.
“Nesse calorão, nada melhor do que um geladinho para refrescar, melhor ainda se for o da Mari Fernandez. Não tinha maneira melhor de divulgar essa música com meus fãs aqui de Fortaleza, nesse lugar especial, nesse dia lindo e tomando um sacolé de gin. É pancada! Só tenho a agradecer a galera que abraçou mais esse trabalho. Lançamento na quinta-feira passada e a música já é um sucesso”, comenta a cantora.
Sobre Mari Fernandez
Com apenas 23 anos e dois anos de carreira, Mari Fernandez já é considerada uma das grandes vozes femininas da música brasileira. Provando seu talento e versatilidade como cantora e compositora, ela soma mais de 12 milhões de ouvintes no Spotify, mais de 02 bilhões de visualizações no Youtube, mais de 03 Bilhões de streams nas plataformas de música e 10 Milhões de Seguidores nas redes sociais. Além disso, lançou também sua label “Mari Sem Fim”, que lotou estádios arrastando mais de 120 mil pessoas que curtiram essa experiência sem hora para terminar.
Considerada uma hitmaker, a artista já emplacou 11 músicas ao mesmo tempo nas principais paradas, sendo 08 delas faixas do seu primeiro audiovisual “Mari Fernandez Ao Vivo Em Fortaleza”. O álbum ficou em primeiro lugar no Deezer e Mari foi a segunda artista mais ouvida no stream. Seus hits já ultrapassaram fronteiras chegando a mais de 150 países. No início de 2023, a cantora fez sua primeira turnê internacional nos EUA e gravou seu segundo DVD “Ao Vivo em São Paulo”.
Empresas de energia são responsáveis em caso de queima de equipamento por variações abruptas de voltagem.
Fonte: Procon Assembléia / Imagem ilustrativa
Raios e trovoadas provocam instabilidade na rede elétrica e muitas vezes equipamentos conectados à tomada são afetados e chegam a queimar. Se isso acontecer em sua casa, saiba que a Resolução 1.000 da Agência Nacional de Energia Elétrica e o Código de Defesa do Consumidor garantem a você o direito ao ressarcimento por parte da concessionária de energia.
O coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Marcelo Barbosa, orienta que o primeiro passo é entrar em contato com a empresa para formalizar a reclamação. Para isso, é necessário apresentar vários documentos, entre eles a nota fiscal do equipamento, provando assim que ele foi adquirido antes da ocorrência da queima. “Por isso é muito importante que o consumidor guarde todas as notas fiscais de seus produtos eletroeletrônicos não apenas durante o período de garantia, pois o prazo para pedir o ressarcimento à concessionária de energia elétrica é de cinco anos”, alerta Barbosa.
As demais informações que devem ser prestadas pelo consumidor são, entre outras: marca e modelo do equipamento danificado, data e horário prováveis da ocorrência do dano e canal de contato preferido, dentre os ofertados pela distribuidora.
“Ao registrar sua reclamação, o consumidor não deve se esquecer de exigir o protocolo”, lembra Barbosa, pois trata-se de uma prova de que o cliente tentou resolver a questão de forma amigável com a empresa.
A distribuidora terá então dez dias, contados a partir da data da solicitação do ressarcimento, para providenciar uma das seguintes ações: fazer verificação in loco do equipamento danificado (se for uma geladeira ou outro equipamento que armazene alimentos perecíveis ou medicamentos, o prazo é um dia útil); retirar o equipamento para análise ou; solicitar que o consumidor encaminhe o aparelho para uma oficina credenciada.
A seguir, a companhia tem mais 15 dias para informar se aceita ou não o pedido do consumidor. Esse prazo passa para 30 dias se a reclamação tiver sido feita após mais de 90 dias da data provável da ocorrência do dano elétrico. Caso o pedido seja autorizado, a empresa terá mais 20 dias para providenciar a reparação ou fazer o ressarcimento. No total, portanto, o prazo para que seja dada a solução ao problema não pode passar de 60 dias.
Perecíveis – O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 22, determina que as concessionárias são obrigadas a “fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos”. Isso significa que as empresas devem arcar com os prejuízos ao consumidor caso a ausência prolongada no fornecimento de energia ou a queima da geladeira provoque, por exemplo, a deterioração de produtos alimentícios ou medicamentos nela armazenados.
O Procon Assembleia aconselha que, em caso de chuvas e trovoadas, o consumidor desplugue da tomada o máximo possível de aparelhos eletroeletrônicos. O risco da queima do equipamento não acontece no momento da queda da luz, e sim no seu retorno. A energia pode vir sob a forma de um pico de tensão mais alto que o limite suportado pelos aparelhos, provocando danos.
O Governo Federal promove nesta semana, de terça (11/2) a quinta-feira o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas. O evento, coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), ocupará o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Em sua participação na abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz um balanço da política contínua de diálogo com prefeitos e governadores de todos os partidos para apresentar e receber ideias. E deve também anunciar novas políticas do Governo Federal de interesse das cidades.
O objetivo do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas é aproximar o Governo Federal dos municípios. E, desse modo, facilitar o acesso a informações essenciais, recursos e ferramentas voltados a gestores municipais e estaduais.
Além da SRI, participa da realização a Associação Brasileira de Municípios (ABM), com apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O patrocínio é dos Correios, Sebrae, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com Serpro e Petrobras como parceiros institucionais.
Evandro Lott, prefeito de Guanhães, no Vale do Rio Doce
Serão mais de 170 atividades simultâneas distribuídas nos auditórios e salas do Centro de Convenções, envolvendo todos os ministérios e órgão públicos que têm ações nos municípios. Todas elas compostas de diretrizes federais e informações sobre os programas e recursos disponíveis, além de orientações técnicas, administrativas e financeiras. O enfrentamento das questões climáticas e eventos extremos e a aproximação institucional das prefeituras com ministérios e órgãos governamentais também integram as finalidades do encontro voltado a fortalecer o pacto federativo e a gestão municipal.
Eixos temáticos
Os brasileiros elegeram no ano passado 5.568 novos gestores para o mandato de 2025-2028. O Governo Federal entende que esse processo de transição é um momento crucial para a continuidade das políticas públicas e para o fortalecimento das parcerias com as cidades. Para esse amplo debate, a terceira edição do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, espera reunir mais de 20 mil pessoas.
O vice-prefeito de Senhora do Porto, na região do Vale do Rio Doce, está à caminho da Capital Federal. Lucas Taveira embarca no início desta tarde no aeroporto de Confins. Ele está acompanhado do prefeito de Guanhães, Evandro Lott, e do prefeito de Carmésia. Os novos administradores municipais pretendem buscar recursos que viabilizem a realização de obras nos municípios. A visita do trio ao Congresso Nacional para fazer contatos com Deputados e Senadores não está descartada.
Operários do DER estão trabalhando ao longo da rodovia MG-424 nas duas últimas semanas com a operação tapa-buracos, capina, limpeza de canaletas, bueiros localizados na beira da via e ainda roçando o mato alto em ambas as direções da via e também nos locais onde há canteiro central. Na tarde desta quinta-feira (06), a nossa equipe flagrou homens fazendo uma verdadeira faxina no famoso Trevo da Holcim, em Pedro Leopoldo. No local é comum acontecer acidentes, alguns motoristas reclamam da falta de visibilidade, além do traçado da via ser no formado de rotatória.
Participe enviando sugestões de reportagens para a nossa equipe. Mande fotos e vídeos de problemas ocorridos no seu bairro. O nosso whatsap é o (31) 99713-4776.
O número de mulheres que denunciaram terem sido estupradas por um médico dentro de um hospital em Itabira, na região central de Minas Gerais, subiu para sete. As vítimas acusam o oncologista Danilo Costa, de 46 anos, de estupro e importunação sexual durante consultas e exames.
A primeira denúncia foi feita por uma mulher que procurava tratamento no final de janeiro. Após a ampla repercussão do caso na imprensa, mais vítimas se encorajaram a denunciar o médico. A delegada responsável pelo caso afirmou: “A gente imagina que esse número possa crescer ainda mais”.
Relatos das vítimas
Uma das vítimas, que teve sua identidade preservada, relatou: “Em determinado momento ele passou o dedo em cima do meu mamilo. Pensei por um segundo que tinha sido por um descuido, só que isso continuou por todo o exame”.
Outra mulher denunciou assédio no ambiente de trabalho: “A cada vez que ele me encontrava pela instituição, ele forçava esses abraços. Começou a ficar incômodo, constrangedor, e eu tentava escapar, mas teve um dia que eu estava nas escadas e ele tentou de fato me agarrar”.
Investigação em andamento
O médico teve o passaporte suspenso e sua residência foi submetida a um mandado de busca e apreensão. Atualmente preso, Danilo Costa se negou a prestar depoimento à polícia até o momento.
A Prefeitura de Itabira informou que o médico não era contratado diretamente pelo município, mas prestava serviços para a Irmandade Nossa Senhora das Dores e para o consórcio intermunicipal do Centro-Leste.
O Hospital Nossa Senhora das Dores, um dos locais onde o médico atuava, manifestou apoio às vítimas e afirmou ter suspendido o atendimento do profissional desde o dia 27 de janeiro.
À Itatiaia, a defesa de Danilo informou que a acusação não procede e que a prisão do médico é uma medida completamente desnecessária. Ainda, o advogado Hermes Vilchez Guerrero alegou que não há seis vítimas, mas uma única suposta vítima – a que deu origem ao inquérito.
Em Guanhães
O mesmo médico atende em uma Clínica da cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, no entanto, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que, no momento, há inquérito policial instaurado em Itabira. A PCMG orienta que, caso haja outras vítimas, que procurem uma delegacia de polícia mais próxima de sua residência para o devido registro de ocorrência policial, a fim de que as medidas legais cabíveis sejam adotadas.
Coronel Alberto Luiz foi Ajudante de Ordens do ex-governador
Reportagem: Pacheco de Souza
“É com muito pesar que recebo a notícia do passamento do Dr. Newton Cardoso. Ele faz parte de minha história, pois, foram quatro anos trabalhando ao seu lado como Capitão Assessor Militar/Ajudante de Ordens, trabalhando com esse grande homem. Aprendi muito, muitos bons exemplos. Eu o admirava por sua determinação, inteligência ímpar e sagacidade em tomar decisões, seja nas tratativas políticas, seja estando à frente de suas empresas como um grande empresário”, comentou o Coronel Alberto Luiz.
O Coronel acrescentou ainda que o ex-governador de Minas Gerais “era Bondoso com os mais humildes, os menos favorecidos, alegre e rígido naquilo que realmente necessitava ser feito em favor do interesse público e das pessoas. Homem destemido é devotado ao trabalho. Realmente, um verdadeiro “Trator”. Notável em inteligência, possuidor de uma visão empresarial invejável. Orador digno de admiração e aplausos, de uma memória inigualável sobre cada canto de Minas. Amava Minas Gerais, Contagem e Pitangui como poucos. Vai deixar saudade. Eu gosto muito do Dr. Newton Cardoso. Sempre me tratou com respeito, consideração e como profissional. Amizade, Confiança e Lealdade tinham esses pilares fortalecidos por mim. Com ele tive muitos bons momentos que serão inesquecíveis”, finalizou o Oficial da PM rogando que Deus o receba em sua infinita misericórdia. “Saudades! Sentirei muita saudade”, encerra a nota enviada à imprensa neste domingo, 02 de fevereiro.
Sobre a morte do ex-governador / Fonte: Rádio Itatiaia
O ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso (MDB), faleceu na madrugada deste domingo (2), aos 86 anos. Ele estava internado, mas não foi divulgada a causa da morte.
Newton Cardoso teve uma trajetória marcante na política mineira, ocupando os cargos de governador de Minas Gerais (1987-1991), vice-governador, prefeito de Contagem por três mandatos e deputado federal por três legislaturas. Além da atuação política, era advogado, administrador e empresário, com forte atuação em diversos setores.
Seis anos após a maior tragédia brasileira ocorrida em um local de trabalho, o Memorial Brumadinho — um espaço de memória às vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais — será aberto no dia 25 de janeiro, às 15h, em uma solenidade especial com familiares das vítimas, autoridades e comunidade local.
Ele nasce de uma iniciativa histórica, fruto da mobilização dos familiares para salvaguardar segmentos corporais de vítimas e honrar as 272 vidas ceifadas na tragédia — 251 trabalhadores, dois nascituros, além de moradores da comunidade e turistas.
O Memorial está situado no local do rompimento, no Córrego do Feijão. Assim como o Cais do Valongo, principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, localizado na´´ capital fluminense; o Espacio Memoria y Derechos Humanos (ESMA), na Argentina; o Memorial 11 de Setembro, nos Estados Unidos; e o Memorial de Auschwitz, na Polônia; também o Memorial Brumadinho se constitui como um memorial in situ, ou seja, construído no local onde o evento ocorreu.
Para Fabíola Moulin, presidente da Fundação Memorial de Brumadinho — instituição de direito privado sem fins lucrativos, criada em 2023 para manter e gerir o Memorial —, ele não é apenas um espaço de lembrança. “O Memorial Brumadinho é um espaço de rememoração e de reflexão, pautado no compromisso ético de reparação simbólica a partir das memórias daqueles que foram vitimados pelo rompimento da barragem. Sua existência reflete a importância de não esquecer esse acontecimento e de compreendê-lo como uma prática de violência contra a humanidade e o meio ambiente”, afirma Fabíola.
Além de um dever de memória pela não repetição de desastres como este, Fabíola sinaliza um interesse do Memorial em atuar em convergência com vítimas e projetos de memória de outras tragédias. “O Memorial Brumadinho tem o potencial de posicionar o Brasil como referência em iniciativas que tratam de memórias traumáticas, estabelecendo diálogo com outros países que enfrentaram tragédias semelhantes”, completa.
Como o Memorial foi criado?
Em maio de 2019, familiares das vítimas protocolaram no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a solicitação da construção de um “Parque Memorial em homenagem às vítimas da tragédia na cidade de Brumadinho”, com a assinatura de cerca de 100 pessoas. Dessa mobilização nasceu também a Associação de Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), que passou a representar formalmente os interesses do grupo, bem como a pleitear a participação ativa no processo de construção do Memorial.
Em 25 de janeiro de 2020 (um ano após a tragédia), os familiares celebraram a conquista desta reivindicação coletiva, com a pedra fundamental do Memorial.
Em agosto de 2023, é firmado o Termo de Compromisso entre a Vale e a AVABRUM, com anuência do MPMG, que fundamenta a criação da Fundação Memorial de Brumadinho, instituição responsável por manter e gerir o Memorial.
“Esse espaço é nosso, é do povo, para que a gente não possa ser calado, para que a gente possa ter direito a voz, uma vez que eles não tiveram direito à vida. Somos os vigilantes da história. Aqui a gente vai dignificar todas as mortes, a gente vai contar realmente o que aconteceu”, reforça Kenya Lamounier, que perdeu o marido na tragédia e iniciou a mobilização para a construção de um espaço de memória, além de ser membro do conselho-curador do Memorial e da diretoria da AVABRUM.
Pai e avô de vítimas, e presidente do conselho-curador da Fundação Memorial de Brumadinho, Vagner Diniz ressalta que o Memorial Brumadinho torna-se realidade após um trabalho marcado por muitos desafios para torná-lo operacional e representativo dos familiares, garantindo uma governança independente e alinhada às famílias das vítimas.
“Entre todas as ações, obras e grandes acordos que já foram celebrados a partir do rompimento da barragem da Vale no Córrego do Feijão, o Memorial é a iniciativa que efetivamente escuta os familiares de vítimas e permite que se apropriem do que ele significa. Um rabino americano afirmou que somos nós, os vivos, os responsáveis por eternizar aqueles que nos são queridos e nos foram tirados. O Memorial é o espaço que nós, familiares, estamos nos apropriando como memória e legado”, afirma Vagner.
Sobre o Memorial
O Memorial Brumadinho é um espaço de memória às vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, ocorrido em 2019, em Brumadinho (MG). Ele nasce de uma iniciativa histórica, fruto da mobilização dos familiares para salvaguardar segmentos corporais de vítimas e honrar as 272 vidas ceifadas na tragédia — 251 trabalhadores, dois nascituros, além de moradores da comunidade e turistas.
Localizado no local do rompimento, o espaço é dedicado a preservar a memória e homenagear as 272 vidas perdidas, por meio de exposições, acervo, pesquisa e ações educativas, mobilizando dinâmicas de reflexão sobre a maior tragédia humanitária do país para que desastres como este não se repitam.
O projeto do Memorial Brumadinho — escolhido pelos familiares por votação — foi idealizado pelo escritório Gustavo Penna Arquitetos Associados e visa proporcionar uma experiência imersiva aos visitantes. O espaço reúne um bosque com 272 ipês amarelos, plantados em homenagem a cada uma das vítimas, uma escultura-monumento, um espaço meditativo, uma drusa de cristais, duas salas de exposição, além de um espaço dedicado à guarda digna e honrosa dos segmentos corpóreos das vítimas.
“Este Memorial é um espaço onde a arquitetura encontra a memória, um território de reflexão coletiva. Ele simboliza a força e a fragilidade da vida, acolhe a dor e a transforma em um ato de resistência contra o esquecimento. É um lugar para lembrar de histórias que não podem ser apagadas, para refletir e seguir adiante com a certeza de que essas vozes não foram silenciadas, pois permanecem ecoando em nós”, explica o arquiteto Gustavo Penna.
Além de um espaço de memória, ele terá projetos educativos e de pesquisa, fomentando estudos interdisciplinares em áreas como meio ambiente, geografia, arquitetura, direito e história, com foco na tragédia e seus desdobramentos. “O Memorial Brumadinho se coloca como uma iniciativa pioneira no Brasil, que visa promover o direito à memória e o incentivo a reflexões fundamentais sobre o tema”, afirma Fabíola Moulin, presidente da Fundação Memorial de Brumadinho.
Sobre a abertura
A data escolhida para a abertura é a mesma da tragédia, ocorrida em 25 de janeiro de 2019. Todos os anos, esse dia é marcado por um grande ato realizado pelos familiares, em Brumadinho, para lembrar e cobrar justiça para as 272 vidas perdidas — a quem os familiares chamam de “joias”.
No dia 26, a cerimônia — restrita a familiares e convidados.
Domingo 26/01
11h – entrada dos convidados
11h30 – cerimônia de abertura
11h às 16h – visita às salas de exposição Memória e Testemunho
12h – Orquestra de Cordas, formada por jovens músicos de Brumadinho
12h28 – visita à Drusa
Ao longo da programação – intervenções poéticas com Raquel Pedras
16h – encerramento
Sobre a Fundação Memorial de Brumadinho
A Fundação Memorial de Brumadinho é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, criada em 2023 para manter e gerir o Memorial Brumadinho. Ela é composta por um corpo técnico especializado e conselhos curador e fiscal.
Este modelo de gestão representa uma conquista dos familiares das vítimas, alcançada após intensa disputa com a Vale sobre a administração do espaço. Em um complexo processo de negociação, o modelo atual resulta da interveniência do Ministério Público, que definiu a criação de uma fundação de direito privado sem fins lucrativos, e garantiu a participação ativa dos familiares no Conselho Curador, que inclui três representantes das famílias (Kenya Lamounier, Sérgio Amaral e Vagner Diniz), além de pessoas de relevância na sociedade civil, como a professora Sandra Goulart, reitora da UFMG, e a professora Dra. Maria Fernanda Repolês, da Faculdade de Direito da UFMG.
Sobre a AVABRUM
A AVABRUM se apresenta, oficialmente, como “uma reação dos familiares à brutalidade da tragédia-crime da barragem da mineradora Vale, que matou 272 pessoas em poucos minutos, no dia 25 de janeiro de 2019.”
“Mães e pais, viúvas e viúvos, irmãs e irmãos, filhos e filhas de vítimas fatais se uniram por causa de uma dor incomensurável, mas também, e principalmente, pelo amor pelos seus entes queridos engolidos por um mar de lama que não lhes deu chance de fuga. As vítimas, hoje, são chamadas carinhosamente de joias.” https://avabrum.org.br/
Serviço Memorial Brumadinho
Endereço: Rua Hum, nº 100, Bairro Córrego do Feijão – Brumadinho
Memorial aberto só para convidados nos dias 25 e 26/01
Trabalhos de Sônia Gomes, Paulo Nazareth, Sebastião Januário e Davi de Jesus do Nascimento integram a mostra “Ancestral: Afro-Américas – Estados Unidos e Brasil”
Reportagem: Pacheco de Souza / Fonte: Bruna Janz
Foto: Carolina Quintanilha
Importante nomes da arte mineira representam o Estado na exposição “Ancestral: Afro-Américas – Estados Unidos e Brasil”, em exibição no Museu da Arte Brasileira da FAAP (MAB-FAAP), em São Paulo, até dia 26 de janeiro, com entrada gratuita.
Sob a curadoria dupla da brasileira Ana Beatriz Almeida e da americana Lauren Haynes e direção artística de Marcelo Dantas, a mostra destaca a arte afro-diaspórica nos EUA e Brasil, e apresenta os trabalhos de Sônia Gomes, Paulo Nazareth, Sebastião Januário e Davi de Jesus Nascimento ao lado de trabalhos de outros 70 artistas nacionais e internacionais, como Abdias do Nascimento, Rosana Paulino, Bispo do Rosário, Nari Ward e Simone Leigh.
Após encerrar sua estreia em São Paulo, “Ancestral” seguirá em itinerância pelo Brasil, passando pelas unidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, e pelo Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), em Salvador.
Uma das principais artistas contemporâneas do país, Sônia Gomes (Caetanópolis, 1948) estreou no mundo das artes apenas aos 65 anos, após dedicar parte da vida ao Direito. Seu trabalho resgata a memória, a experiência e a cultura afro-brasileira a partir de texturas, cores e cheiros de diferentes elementos, utilizando torções de materiais têxteis, cordas, linhas e madeiras para criar suas esculturas orgânicas e abstratas. Além de “Ancestral”, a artista já participou de exposições no Museu de Arte de São Paulo (MASP); Pinacoteca de São Paulo; Centre Pompidou, em Paris; e no Museum of Modern Arts (MoMA), em Nova York.
Foto: Carolina Quintanilha
O multiartista Paulo Nazareth (Governador Valadares, 1977) utiliza suas longas peregrinações a pé para investigar em tempo real a própria experiência e a de pessoas que conhece pelo caminho. Com base nas lutas ancestrais de suas heranças africanas e indígenas, cria performances, esculturas, fotografias e instalações relacionadas a raça, ideologia e desigualdade, como é o caso dos “Ovos de Colombo”, grupo de esculturas que exibe na exposição “Ancestral”. A pobra faz parte da série “Produtos de Genocídio” (2010), na qual o artista analisa palavras, símbolos e imagens que fazem referência às culturas indígenas e afrodiaspóricas, criticando o colonialismo que utilizou tais símbolos para criar produtos comercializáveis, como refrigerantes, salgadinhos e produtos de limpeza. O trabalho do vencedor do Prêmio PIPA 2016 já foi exibido em espaços como o MASP; 34° Bienal de São Paulo; 12° Bienal de Lyon, na França; e National Gallery of Art, em Washington DC.
Presente na cena artística nacional desde os anos 1960, o pintor Sebastião Januário (Dores de Guanhães, 1939) se tornou uma das principais referências quando se trata de representar a vida cotidiana e a fé, devido às construções de cenas complexas e da carga ancestral que coloca em suas criações. Em suas pinturas, Januário apresenta corpos, olhares, santos, entidades e pessoas comuns com ares de nobreza, utilizando contornos demarcados e cores vivas que rementes aos vitrais de igrejas. Suas pinturais e murais já estiveram em exposições no Instituto de Cultura Hispânica, em Madri; 18° Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna, do Rio de Janeiro; e Museu de Arte Negra, também no Rio de Janeiro, entre outros.
Já Davi de Jesus do Nascimento (Pirapora, 1997), tem sua ancestralidade ribeirinha do Rio São Francisco como principal inspiração para suas obras, utilizando tradições artesanais do norte-mineiro e da ancestralidade africana em diferentes técnicas artísticas para criar fotografias, desenhos, performances, poesias e esculturas, especialmente carrancas. Por meio delas, que chama de “corpo-embarcação”, ele aborda temas como o corpo humano e a memória.
Com apoio da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP e da Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, a exposição “Ancestral: Afro-Américas – Estados Unidos e Brasil” tem patrocínio do BB Asset, Bradesco, Caterpillar, Instituto CCR, Citi, Itaú Unibanco, Whirlpool e Bank of America – que cedeu 52 obras de seu acervo para a mostra. Além dele, o Museu Afro Brasil também cedeu obras de sua coleção para a ocasião.
Serviço:
Exposição “Ancestral: Afro-Américas – Estados Unidos e Brasil”
Direção Artística: Marcello Dantas
Curadoria: Ana Beatriz Almeida e Lauren Haynes
Patrocínio: BB Asset, Bradesco, Caterpillar, Instituto CCR, Citi, Itaú Unibanco, Whirlpool e Bank of America
Período: de 29 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025
Local: MAB – FAAP – Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h. Fechado às segundas-feiras.
Requisitos obrigatórios: necessário estar cursando ensino técnico em Química, ter conhecimento no Pacote Office.
A vaga é aberta para candidatos de ambos os sexos. Interessados devem enviar currículo até o dia 31/1/25 para: keilha.santos@csn.com.br
No assunto informar: Estágio Nível Técnico.
A CSN incentiva a inclusão, valoriza o que cada um tem de singular e busca candidatos que ajudem a promover um ambiente com diversidade, no qual todos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial.
Importante: os candidatos deverão acompanhar as informações do processo seletivo pelo e-mail cadastrado. É muito importante que todas as informações sejam preenchidas corretamente.
Atenção ao sistema de distribuição é essencial para evitar acidentes
O carnaval em 2025 só acontece no início de março, mas os eventos pré-carnavalescos já tomam conta do país, a exemplo de Pedro Leopoldo que já anunciou a Festa do Boi da Manta. Por isso, a Cemig reforça medidas de segurança com a rede elétrica para que não haja acidentes e os foliões possam curtir a folia com alegria.
O engenheiro eletricista da Cemig, Demetrio Aguiar, alerta sobre alguns pontos fundamentais para evitar acidentes durante o pré-carnaval. Uma das marcas dos eventos de carnaval em Minas Gerais é o trio-elétrico, que precisa ter muita atenção dos organizadores do evento em relação à altura e distância da rede de energia.
“É importante que seja verificado cuidadosamente a altura dos trios elétricos, levando em consideração não apenas o tamanho do veículo, mas também a presença de pessoas, alegorias e a possível utilização da capota em caso de chuva”, afirma.
A proximidade com a rede telefônica também representa um risco, pois colisões podem causar a quebra de postes e consequentes acidentes com a rede elétrica. O especialista ressalta que é expressamente proibido levantar fios da rede elétrica, seja para a passagem de trios elétricos ou qualquer outro motivo.
“Essa prática, além de ser criminosa, é extremamente perigosa e pode causar graves acidentes. A ação de levantar um fio sem autorização compromete a resistência mecânica do poste, podendo resultar em sua quebra. Além disso, pode causar contato elétrico indevido, gerando curtos-circuitos e colocando em risco a vida das pessoas”, alerta.
“Vale lembrar que os fios de telecomunicações, como os de telefonia e TV a cabo, normalmente, ficam posicionados nos mesmos postes, logo abaixo do braço de iluminação pública das estruturar. Levantar esses fios também é proibido e, caso um trio elétrico se enrosque neles, há o risco de romper o fio telefônico, que, por consequência, pode ser projetado contra a rede elétrica, causando um curto-circuito.
Outro ponto importante é a proibição do arremesso de objetos condutores, como serpentinas e confetes metalizados, e até balões metalizados em direção à rede elétrica.
“Esses materiais podem causar curto-circuito, interrompendo o fornecimento de energia e colocando em risco a segurança de todos. Outro perigo, muitas vezes subestimado, é ouso de spray de espuma próximo à fiação elétrica. Em contato com a rede, esse material pode fechar um curto-circuito no momento do esguicho, provocando choques graves”, salienta.
Serpentina metalizada
A serpentina metalizada é um grande perigo durante o Carnaval, e por isso, sua comercialização e uso são proibidos por lei em Minas Gerais. O estabelecimento comercial que descumprir a lei – além de ele ferir o Código de Defesa do Consumidor- pode sofrer uma multa.
“Esse material geralmente contém metal em sua composição, o que os torna bons condutores de eletricidade. Se esses objetos forem arremessados em direção à rede elétrica, podem causar curto-circuito, provocando acidentes e interrompendo o fornecimento de energia”, explica.
Demetrio Aguiar reforça, ainda, que é proibido fixar enfeites nos postes da Cemig, pois essa prática pode interferir no trabalho dos eletricistas, aumentar o risco de acidentes e comprometer a estrutura dos postes. A distância segura entre enfeites e a fiação elétrica é de, no mínimo, 1,5 metro, para prevenir descargas elétricas durante a instalação e remoção dos adereços.
O que se deve fazer em caso de colisões com postes?
Em um acidente de carro, em que haja a derrubada de cabos de energia na lataria ou no entorno, as pessoas podem se desesperar e querer deixar o automóvel o mais rápido possível. No entanto, na grande maioria dos eventos, o mais seguro é permanecer no interior do veículo.
“Os veículos são projetados de tal forma para não conduzirem energia elétrica para o seu interior. Assim, o mais seguro para as pessoas é permanecerem dentro do automóvel até a chegada da Cemig para providenciar o desligamento da rede elétrica e permitir que o Corpo de Bombeiros faça o resgate com segurança”, explica.
No entanto, há apenas uma situação em que as pessoas devem sair do veículo imediatamente: quando o acidente provoca incêndio. Dessa forma, correto é que a pessoa abra a porta e pule com os pés juntos o mais longe possível, para não tocar no veículo e no solo ao mesmo tempo e sempre longe do cabo partido. Ao cair no solo a pessoa deve andar em passos curtos até se afastar do automóvel ou da fiação. Apesar da dificuldade, esta é a única forma de evitar o choque elétrico.