Aeroporto de Confins chega a 35 destinos atendidos com inauguração de rota para Comandatuba

Também já está previsto o retorno das três rotas para Cabo Frio, Florianópolis e João Pessoa que vão atender a demanda das férias de julho

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Ao longo deste mês, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte viu as operações ganharem novo fôlego com a estimativa de movimentação de 470 mil pessoas até o final de junho. Atualmente, o aeroporto atende um total de 35 destinos e se prepara para ampliar esse número tendo em vista as perspectivas otimistas de julho. Diante da proximidade das férias, foi preciso ampliar a oferta de destinos para atender a demanda. Com isso, a partir de 26 de junho, o aeroporto passa a oferecer voo direto para Comandatuba (BA). Apenas o Aeroporto de Congonhas (SP) oferta o mesmo destino. Além disso, também estão previstos retornos de três rotas para Cabo Frio (RJ), Florianópolis (SC) e João Pessoa (PB).

“No Aeroporto Internacional de Belo Horizonte estamos tomando todas as medidas necessárias para combater e prevenir a Covid-19. Isso se reflete em mais confiança das pessoas e no aumento da demanda por voos. Em junho já teremos alta no fluxo de pessoas e de operações, e o número deverá ser ainda maior em julho, com as férias. Daí, a importância de nos preparmos e de ampliar a conectividade de Minas com o restante do Brasil e também no mercado internacional”, ressalta Clayton Begido, gestor de Conectividade e Aviação da BH Airport.

Antes da pandemia, cerca de 30 mil pessoas circulavam diariamente pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e em torno de 300 voos eram operados por dia entre pousos e decolagens. Eram oferecidos voos para 45 destinos, sendo cinco internacionais (Orlando, Fort Lauderdale, Buenos Aires, Panamá e Portugal). 

Voo para Comandatuba

A famosa Ilha de Comandatuba, na Bahia, a partir de 26 de junho, terá voo direto partindo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Com isso, a expectativa é que o terminal se torne um ponto de conexão para passageiros de outros estados. Os voos para Comandatuba partirão do aeroporto aos sábados, às 15h, com chegada prevista às 18h50.

Ações contra a Covid-19 

No Aeroporto Internacional de Belo Horizonte são colocadas em prática todas as orientações das autoridades de saúde e da Agência de Aviação Civil (Anac) para que as pessoas se sintam seguras para circular pelo aeroporto e para voar. Há dispensers de álcool em gel em todo o aeroporto, barreiras de proteção nos locais de atendimento aos usuários e adesivos informativos para piso, assentos, banheiros e elevadores. 

Com apoio do exército, uma equipe foi capacitada para atuar na descontaminação e higienização de áreas de grande circulação. Entre as demais medidas já adotadas para o combate à disseminação da Covid-19, também foi reforçada a limpeza e desinfecção das áreas comuns de todo o aeroporto, especialmente dos banheiros. 

O aeroporto também laçou uma campanha de comunicação no intuito de conscientizar passageiros, visitantes e a comunidade aeroportuária sobre a necessidade de higienização das mãos, de manter o distanciamento, isolamento de assentos, uso de máscara e demais atitudes que podem garantir a saúde e segurança de todos.

Para quem viaja a Belo Horizonte, em voos internacionais, há obrigatoriedade de realização de teste PCR para Covid-19. O exame precisa ser feito com até 72 horas de antecedência e apresentado durante o embarque no país de origem. Também deve ser apresentada declaração de Saúde do Viajante (DSV) preenchida com a concordância sobre as medidas sanitárias que devem ser cumpridas durante o período que estiver no Brasil.

Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em voo internacional, os passageiros terão contato com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que identifica se há alguém com algum sintoma de Covid-19 ou precisando de atendimento médico.

Sobre a BH Airport 

A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil, que tem 49% de participação. 

Copasa prorroga campanha de denúncias de ligações clandestinas pelo site

Reportagem: Pacheco de Souza

Para atender todos os consumidores que querem regularizar sua situação, a Copasa prorrogou até o dia 25 de agosto a campanha de autodenúncia contra fraudes e ligações clandestinas, conhecidas popularmente como gatos. Em quatro meses de campanha, a empresa continua recebendo as informações pelo site www.copasa.com.br e fazendo as vistorias em todos os endereços que foram enviados pelas denúncias.

Para participar da campanha é simples e rápido: basta entrar neste endereço https://wwwapp.copasa.com.br/servicos/Autodenuncia/Denuncia/Enviar e preencher o cadastro, que pede as seguintes informações: tipo de serviço, nome, endereço, telefone e e-mail e uma descrição simples da fraude. Em seguida, a empresa entrará em contato para agendar a ida da equipe técnica até o imóvel.

De acordo com levantamentos da Copasa, as fraudes provocam intermitência e afeta o abastecimento em várias cidades. O objetivo é diminuir a perda da companhia e melhorar ainda mais o atendimento ao cliente. 

A Copasa espera que a adesão espontânea dos consumidores melhore ainda mais os serviços oferecido à população mineira. Além dessa campanha, onde não haverá a aplicação de multas e sanções, a empresa deflagrou, paralelamente, um trabalho de fiscalização e combate às fraudes em hidrômetros e ligações clandestinas, em conjunto com a Cemig, Polícia Militar, Polícia Civil e Ministério Público do Estado de Minas Gerais. 

Os clientes que não aderirem espontaneamente à campanha dentro do período estabelecido, serão fiscalizados e responderão pelo crime de furto de água. A população deve ficar sempre alerta à prática desse crime previsto no Código Penal Brasileiro, que estabelece, em seu artigo 155, parágrafo 4º, a pena de reclusão de dois a oito anos, e multa, por ser um crime qualificado. 

Irmão do ex-vereador Vicente Cruz terá Missa de 7º dia no sábado, 26/06

Utilidade Pública

Familiares do Senhor Custódio Pereira da Cruz, convidam para Missa de 7º Dia que será celebrada no próximo sábado, 26 de junho, às 19 horas, na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Pedro Leopoldo. Custódio era irmão do ex-vereador Vicente Cruz. Ele tinha 90 anos e morava no bairro Alto dos Pinheiros, em Belo Horizonte. Segundo familiares, o aposentado foi mais uma vítima da Covid-19. Ele deixou esposa e seis filhos, além do irmão Vicente Cruz, sobrinhos e demais familiares.

Ainda de acordo com familiares, a Santa Missa será transmitida ao vivo pelo Canal da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição no YouTube, visto que os lugares disponíveis para participação presencial já foram reservados anteriormente pelos Católicos que frequentam a igreja.

SERVIÇOS

Missa de Sétimo Dia por intenção do Senhor Custódio Pereira da Cruz

Sábado, 26 de junho, às 19 horas

Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Centro de Pedro Leopoldo

Estudantes criam projeto para alavancar pequenas empresas

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem ilustrativa

A Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), que representa o Movimento Empresa Júnior (MEJ) em todo o país, vai lançar o projeto Salve Um Negócio. O objetivo é prestar consultoria a pequenas empresas, segmento que foi impactado pela crise decorrente da pandemia da Covid-19. Em 2020, a iniciativa envolveu 400 pequenas empresas e rendeu R$ 95 mil em investimentos direto. A meta este ano cerca é beneficiar de 800 empresas e gerar R$ 200 mil em aporte.

– Acredito muito no potencial do projeto, principalmente pelo seu duplo impacto, fazendo a diferença para quem precisa, tanto para o empreendedor que consegue entender as oportunidades de crescimento do negócio, como para os empresários juniores que estão tendo vivência empresarial e aprendendo na prática -, Gabrielly Silva Musso, coordenadora do Salve Um Negócio, que cursa Administração na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

O suporte acontece por meio de uma metodologia desenvolvida pela Brasil Júnior com auxílio de parceiros e mantenedores – que são empresas que investem e que tornam esse projeto viável. Neste ciclo, os focos das mentorias serão com temas sobre contingenciamento de custos e oportunidades de crescimento. Todo o processo acontecerá de forma online.

Os Pequenos Empreendedores que se interessarem receber o projeto gratuito, devem entrar em contato com empresas juniores do seu estado, que realizem o serviço desejado. A empresa que desejarem fazer doação, como forma de contribuir para com o projeto, podem utilizar o link:https://grifa.me/campanha/salve-um- negocio.

O Movimento Empresa Júnior (MEJ), que conta com a representação da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), conta, atualmente, com 1.300 empresas juniores no país, reunindo quase 30 mil empresários juniores. Em 2020, o faturamento global do segmento chegou a R$ 49 milhões.

Fonte: clarimundo.flores@donacomunicacao.com.br

Kit Merenda Escolar de Pedro Leopoldo terá mais macarrão, extrato de tomate e biscoitos

Reportagem: Pacheco de Souza

A Prefeitura de Pedro Leopoldo, através da Secretaria Municipal de Educação, conseguiu deixar o Kit Merenda escolar mais completo. No mês de julho o Kit contará com o acréscimo de óleo e com o dobro da quantidade de macarrão, extrato de tomate e biscoito. A entrega está prevista para o dia 5 de julho, em todas as escolas da rede pública municipal de Pedro Leopoldo.

O complemento dos alimentos vai ajudar ainda mais na nutrição das crianças. Segundo Laís Marques, nutricionista da Secretaria de Educação de Pedro Leopoldo, o kit é entregue mensalmente e segue os critérios do Programa Nacional de Alimentação Escolas (PNAE). Os alimentos que o compõem visam a contribuição nutricional estimada para atender, no prazo de um mês, as necessidades básicas de um dia de merenda escolar dos alunos. “O acréscimo dos alimentos reforça a importância de proporcionar segurança alimentar e nutricional para todos os alunos”, afirma Laís.

O objetivo é conseguir a ampliação dos produtos do kit para outros meses, mas isto está sendo devidamente avaliado de acordo com as possibilidades financeiras do Município. De acordo com Viviane Alves, mãe da aluna Maria Marta do CEMAI Cescopel, o kit tem ajudado não só a ela, mas muitos outros pais, que, devido ao momento difícil em função da pandemia, estão sem trabalhar, “O kit vem ajudando muito, principalmente neste momento. Com o complemento no mês de julho, irá ajudar ainda mais”, comemorou.

Já foram entregues pela Prefeitura aproximadamente 30 mil kits este ano, junto aos blocos de atividade EducaemCasa-PL. Todos os alunos matriculados na rede pública municipal de Pedro Leopoldo têm direito a um Kit por mês. A entrega para o mês de Julho está prevista para o dia 5 e acontecerá em todas as escolas da rede Municipal.

Fonte: Redação e foto enviada pela Prefeitura Municipal

Siderúrgica terá que pagar R$ 200 mil, além do tratamento de saúde de empregados e familiares expostos ao amianto

A decisão abrange também os ex-empregados que prestaram serviços em setores em que havia manipulação de asbesto

Reportagem: Pacheco de Souza

A Justiça do Trabalho determinou que uma siderúrgica, com parque industrial situado no município de Ipatinga, realize o tratamento de saúde para seus trabalhadores atuais e ex-empregados, além dos familiares deles que estiveram expostos à fibra mineral asbesto (conhecido comercialmente como amianto). A empresa terá que pagar, ainda, uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 200 mil. A decisão é do juiz Jedson Marcos dos Santos Miranda, na 1ª Vara do Trabalho de Coronel Fabriciano, diante de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em face da empresa.

Na ação, o órgão ministerial alegou que os trabalhadores da siderúrgica prestaram serviços em contato com o amianto na confecção, transporte e instalação do material denominado anel/colchão de vedação, nas bases e nos abafadores dos fornos de recozimento localizados na unidade de Ipatinga. Segundo o MPT, “eles se expunham, direta e habitualmente, à fibra de amianto em suas atividades laborais sem a devida proteção”.

Tanto a fixação, quanto a remoção dos anéis/colchões de vedação eram realizadas manualmente. De acordo com o órgão, essas operações perduraram durante anos, sendo que a existência de resíduos nos anéis de vedação, recolhidos em caçambas abertas, foi registrada por Oficial de Justiça Avaliador Federal em sua diligência realizada em 7 de agosto de 2012.

Além disso, o MPT alegou que, após a jornada de trabalho, os empregados retornavam para casa usando o uniforme utilizado no trabalho. “Essas roupas eram lavadas em casa por eles mesmos ou por suas esposas, companheiras ou mães, todos submetidos à exposição das fibras de asbesto impregnadas nos uniformes”. Segundo o MPT, a empregadora também não promoveu, durante todo o período de utilização do asbesto, os exames médicos necessários para os trabalhadores expostos ao amianto, entre os quais se destacam a telerradiografia de tórax e prova de função pulmonar.

Defesa – Já a empresa argumentou, em sua defesa, que não fabricava e comercializava amianto, pois apenas adquiria o produto pronto, via empresa especializada. Segundo a siderúrgica, o produto somente seria capaz de causar danos aos trabalhadores em caso de extração e transformação das fibras, quando há liberação de poeira, “o que não é o caso”.

A empregadora alegou que os equipamentos que utilizavam o produto foram desativados, com o devido recolhimento das sobras desses produtos. Além disso, o local da diligência foi também desativado. Por último, a siderúrgica alegou que “não havendo comprovação de labor, com exposição a níveis superiores aos recomendados pela NR-15, não se pode falar em pagamento do adicional de insalubridade, danos morais coletivos, pagamento de exames, e retificação do PPP”.

Decisão – Ao decidir o caso, o juiz reconheceu que “não existe dúvida de que o amianto é um mineral lesivo à saúde”. Seguindo o critério 203 da Organização Mundial da Saúde (OMS), o julgador ressaltou que a exposição ao produto aumenta o risco de câncer de pulmão, mesotelioma e asbestose, sendo que não há limite seguro para exposição.

Na visão do julgador, a empregadora sequer cumpriu as determinações impostas pela NR-15, anexo 12, e a Lei nº 9.055/95, então vigentes à época, cuja observância era obrigatória, uma vez que tais normas não se limitavam às empresas extrativistas ou que manipulavam a matéria-prima. Segundo o juiz, não cabe à ré simplesmente decidir se deveria ou não cumprir tais normas, conforme a sua interpretação.

“Aliás, diante da clareza solar das normas, não deveria ter dúvida quanto ao seu alcance, pois ao se utilizar do amianto em seu processo produtivo, tornava-se sujeito passivo da obrigação legal. No mínimo, caso tivesse alguma dúvida, deveria ter buscado nos órgãos governamentais ou mesmo judicialmente a certeza jurídica quanto à sua posição diante das normas que tratam da matéria, o que sequer foi feito”, ressaltou o magistrado.

Para o juiz, simplesmente ignorar a norma e suas exigências, sabendo dos malefícios que o amianto é capaz de causar à saúde, é agir com dolo eventual, assumindo os riscos do resultado. “Aliás, ainda que se admita que a conduta empresarial foi omissa, tal omissão é substancial, pois relevante para o resultado danoso, culminando na ofensa aos direitos da personalidade dos trabalhadores, sua categoria e da comunidade. Porquanto, atingiu a honra e a moral, inclusive coletiva”, pontuou o magistrado na sentença, reforçando que, pelo conjunto probatório, a empresa ré não cumpriu várias regras a que estava obrigada.

Exemplificando, o julgador destacou que a empresa não provou que, pelo fato de manipular e utilizar materiais contendo amianto, tenha enviado, anualmente, ao Sistema Único de Saúde e aos sindicatos representativos dos trabalhadores uma listagem dos seus empregados, com indicação de setor, função, cargo, data de nascimento, de admissão e de avaliação médica periódica, acompanhada do diagnóstico resultante. A empresa não mostrou também que providenciava a troca de vestimenta de trabalho, no mínimo, duas vezes por semana, conforme exigido pelo item 14.2 do anexo 12 da NR-15. Tampouco que disponibilizava o chamado “vestiário duplo” para os trabalhadores expostos ao asbesto, conforme preconizado no item 15 do anexo 12 da NR-15.

Segundo o julgador, a empresa também não demonstrou que, durante a realização do trabalho, tenha adotado a prática de eliminação dos resíduos que contivessem asbesto, de maneira que não se produzisse nenhum risco à saúde dos trabalhadores e da população em geral. O juiz destacou que só há nos autos prova de que a siderúrgica procedeu à substituição do amianto pela aramida, em 2007, tendo providenciado a retirada dos resíduos de forma gradual.

Mas, de acordo com o julgador, em 2012, o oficial de justiça, cumprindo diligência determinada nos autos do processo em trâmite perante a Justiça Federal comum, encontrou, na área de recozimento, em uma caçamba, restos de placas de amianto. Material com composição confirmada pelo laudo posteriormente produzido pela Polícia Federal.

Assim, no entendimento do julgador, a demandada demonstrou novamente o seu desprezo pelo cumprimento da vasta legislação sobre a necessidade de se eliminar o uso do amianto da sua cadeia produtiva. “Isso em total descompasso com a função socioambiental da empresa, ao ser encontrado em suas dependências resto do asbesto, quase cinco anos após o início da retirada dos resíduos”.

Para o juiz, a conduta negligente, omissa e dolosa da ré expôs a risco, inclusive, os familiares diretos, que residiam, à época, com os trabalhadores, já que estes levavam seus jalecos e uniformes para serem lavados em casa, expondo toda a família ao contato com as fibras de amianto. Além disso, na visão do julgador, a pretensão do MPT de custeio de tratamento de saúde dos trabalhadores e familiares não depende da prova de que tais pessoas estejam doentes. “Há de se recordar que a doença, causada pela exposição mencionada, é lenta, silenciosa e pode durar vários anos para se manifestar”, disse.

Obrigações – Assim, diante desse contexto, a decisão condenou a empresa ao pagamento de indenização por danos morais coletivos de R$ 200 mil e, ainda, a uma série de obrigações, ratificando aquelas já determinadas na tutela de urgência antes concedida.

Entre elas está a obrigação de providenciar o custeio de eventual tratamento de saúde e, se for o caso, assunção do custeio de tratamento de saúde já em curso a todos os empregados e ex-empregados que prestaram serviços em setores em que havia manipulação de asbesto. A condenação inclui também o tratamento de todos os familiares dos empregados e ex-empregados que residiam com o trabalhador na época em que prestou serviços em setores com a manipulação do produto.

A empresa terá que providenciar exames médicos periódicos para todos os atuais e ex-empregados que estiveram expostos ao asbesto durante os últimos 30 anos. E promover a elaboração do plano de trabalho previsto no item 8 do Anexo 12 da NR-15, Portaria 3214/78, do então MTE, para as hipóteses de remoção do amianto.

Na decisão de embargos de declaração, o julgador acrescentou que, em relação à entrega dos PPP ́s, o procedimento a ser adotado deverá ser idêntico àquele destinado ao cumprimento da realização de exames médicos. Em outras palavras, cabe à empresa notificar    os    trabalhadores    nos    endereços residenciais, conforme cadastro interno ou outro que lhe seja disponibilizado, bem como via publicação de editais a  serem  afixados  em  suas dependências  internas,  especialmente  nos  locais  de maior  acesso,  como  restaurantes,  oficinas  e  pontos de ônibus, e no sindicato profissional.

O magistrado acrescentou que a multa fixada somente será devida em caso de não notificação ou não entrega dos PPP ́s retificados por culpa da ré, no prazo determinado.   A   ausência   espontânea   do trabalhador ou ex-trabalhador, notificado, afasta a incidência da multa. Por unanimidade, os julgadores da Quarta Turma do TRT mineiro mantiveram integralmente a sentença.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social – Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

Capotamento de Outlander provoca engavetamento com quatro veículos na MG-424, em Pedro Leopoldo

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

Um veículo Outlander da Mitsubishi capotou na tarde dessa terça-feira, 05 de maio, na Rodovia MG-424, em Pedro Leopoldo. O acidente aconteceu por volta das 15h30 nas proximidades da Fábrica da Precon, altura do km 17. De acordo com o motorista, identificado como Fernando Pereira, ele perdeu o controle da direção quando tentava uma ultrapassagem. “Eu seguia para Belo Horizonte e fui ultrapassar um caminhão de cimento pela direita e quando tentei voltar para a pista da esquerda acabei perdendo o controle da direção e o veículo capotou”, contou o condutor que é morador do bairro Planalto, em Belo Horizonte.

Após o acidente os veículos foram reduzindo a velocidade para passar pelo trecho, no entanto, como a pista ainda não estava sinalizada aconteceu um engavetamento com outros quatro veículos, mas sem pessoas feridas.

O condutor do Outlander recebeu os primeiros socorros através do Bombeiro Civil Denis Valério e posteriormente foi encaminhado de ambulância para o Pronto Atendimento de Pedro Leopoldo. A Polícia Rodoviária Estadual compareceu ao local para registrar a ocorrência.

Fernando acrescentou que trabalha como motoboy e durante o capotamento do veículo ele perdeu um aparelho celular que é muito útil ao seu trabalho. A vítima pede a quem tenha encontrado que faça contato com a redação do Portal Mix Notícias pelo telefone (31) 99713-4776.

Faleceu Antônio Mendes, o Coelho da rua Nossa Senhora das Graças, em Pedro Leopoldo

Nota de falecimento

Faleceu na noite dessa terça-feira, 04 de maio, Antônio Mendes Coelho, de 77 anos. Coelho morava na rua Nossa Senhora das Graças, no Centro de Pedro Leopoldo. Segundo o filho Sérgio, o Pai foi mais uma vítima da Covid-19.

O corpo de Coelho será sepultado às 14 horas no Cemitério Municipal, mas não haverá velório em respeito às normas sanitárias impostas pela pandemia.

Coelho é ex-funcionário da Cimento Cauê, onde trabalhou muitos anos. Ele deixa a esposa Wilma Costa Coelho e o filho Sérgio Alexandre Costa Coelho. O casal também teve a filha Paolette Jane Costa Coelho, já falecida.

De família católica Coelho era um assíduo frequentador da Paróquia de São Sebastião. Além da esposa e do filho, ele deixa demais familiares e dezenas de amigos com saudades nos corações.

Homem com tornozeleira eletrônica é preso acusado de Tráfico de Drogas, em Pedro Leopoldo

Reportagem: Pacheco de Souza

Militares do Tático Móvel de Pedro Leopoldo atendeu a um chamado via Disque Denúncia Unificada e prendeu um homem suspeito de tráfico de drogas, no bairro Joana Darc. A ocorrência foi registrada na noite dessa quinta-feira, 29 de abril, em um imóvel localizado na Rua Itabira.

De acordo com a Polícia, a equipe monitorou a casa alvo da denúncia durante um tempo e ao perceber a movimentação típica de tráfico de drogas fez a abordagem e prendeu o suspeito. A ocorrência contou com o apoio da ROCCA – Ronda Ostensiva com Cães. A cadela Arya localizou um dos tabletes de maconha que estava escondida dentro de um calçado.

No total, foram apreendidos 03 tabletes de maconha, várias sementes da mesma droga, 01 celular e R$ 805,30 em dinheiro.

MIX DESTAQUE: Trabalharam nesta ocorrência o Sargento Afonso, Soldado Parreiras e Soldado Kelson. Além do Sargento Roma, Cabo Ferreira, Cabo Stefen e a Cadela Arya.

Motociclista fica ferido após colisão com animal na estrada de Fidalgo, em Pedro Leopoldo

Pronto Atendimento de Pedro Leopoldo

Reportagem: Pacheco de Souza

A colisão entre uma moto e uma égua que atravessava a estrada que liga o bairro Lagoa de Santo Antônio a Fidalgo, em Pedro Leopoldo, deixou um motociclista ferido na noite dessa quarta-feira, 28 de abril. O acidente foi por volta das 22 horas.

De acordo com o Bombeiro Civil Denis Valério, do Motoresgate Voluntário, a vítima foi socorrida ao Pronto Atendimento Central com suspeita de fratura em um dos braços e posteriormente foi transferida para o Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.

Denis acrescentou que a Patrulha Rural da Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal compareceram ao local. O Bombeiro Civil tentou localizar um médico veterinário para avaliar o estado de saúde do animal, mas sem sucesso. A égua acabou morrendo.