Faleceu na manhã desta terça-feira (28), no bairro Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, Senhor Nativo Estevão Rodrigues. Segundo familiares, ele acordou pela manhã e tomou o café normalmente, depois caiu e morreu. Senhor Nativo morava em sua própria casa, localizada à Rua Magno Claret Vieira, ao lado da Escola Heitor Cláudio de Sales. Ele tinha 100 anos e 55 dias de vida.
O velório será nesta quarta-feira (29), na Capela Velório do bairro Lagoa Santo Antônio, de 09h às 11h, depois terá o cortejo até o Cemitério do bairro São Geraldo onde o corpo será sepultado.
Viúvo, ele está deixando os filhos Toni da van, Paulo (em memória), Dinha, Duca, Rita, Suquinho, Cida, Beto da loja Realiza Modas, Agnaldo e Toninho. Além das noras Tereza, Mariângela (em memória), Stael, Geralda, Valéria e Tatiane, os genros Orlando e Laci (em memória). Ele deixa também 23 netos, 26 bisnetos e 02 tataranetos.
De acordo com a neta Mara, seu avô era evangélico. “Bom Pai, honesto, trabalhador e amigo”, disse a neta enaltecendo as qualidades do Senhor Nativo.
SERVIÇO
Comunicamos o falecimento do Senhor Nativo Estevão Rodrigues
Morador do bairro Lagoa Santo Antônio
O velório será nesta quarta-feira (29), na Capela Velório do bairro Lagoa Santo Antônio, de 09h às 11h, depois terá o cortejo até o Cemitério do bairro São Geraldo onde o corpo será sepultado
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Gilson Soares Lemes, conduz, nesta segunda-feira (20/9), solenidade que oficializa acordo entre representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Estado de Minas Gerais. O termo a ser assinado encerra a ação judicial 1.0024.14.058175-2/001, que tramita na 2ª Câmara Cível do TJMG.
O acordo fixa necessidade de compatibilidade entre atos meramente autorizativos com o ordenamento vigente de regularização ambiental nos casos de supressão de áreas da Mata Atlântica no território mineiro. A assinatura do acordo será às 10h na Sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Avenida Afonso Pena, 4001, bairro Serra, Belo Horizonte.
O Ministério Público se obriga a observar todas as determinações constantes da Lei da Mata Atlântica (Lei Federal 11.428/2006 ), o decreto regulamentador ( Decreto 6.660/2008 ), e resoluções normativas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM).
O Estado de Minas Gerais se compromete a não expedir qualquer autorização de supressão de vegetação primária ou secundária em estágio avançado de regeneração do bioma da Mata Atlântica, salvo em caráter excepcional, ou seja, em caso de realização de obras, projetos ou atividades de utilidade pública, pesquisas científicas ou práticas preservacionistas conforme definições legais constantes da Lei 11.428/06.
O processo judicial
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou a ação civil pública de nº 0581752-37.2014.8.13.0024 na qual pleiteou a imposição de uma série de obrigações ao Estado de Minas Gerais para licenças no caso de intervenções na Mata Atlântica.
A sentença que teve andamento na 6ª Vara da Fazenda Pública Estadual e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte/MG, julgou procedentes os pedidos, confirmados pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Em razão disso,
O Estado de Minas Gerais pediu a remessa dos autos ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de 2º grau para tentar um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais.
Atenção tutores de cães e gatos! Neste sábado, 18, as equipes do setor de Controle de Zoonoses, da Prefeitura de Matozinhos, estarão nas unidades de saúde do Bom Jesus I, UBS Central e Escola Municipal Dona Elza Alves de Oliveira – CAIC para a realização da vacinação antirrábica, das 08h às 16h. É válido lembrar que gatos devem ser levados em caixas de transporte, além disso, não se esqueça de comparecer de máscara e manter o distanciamento social.
É hora de proteger o seu pet contra a raiva, compareça ao ponto de atendimento mais próximo da sua residência.
Para mais informações entre em contato com a Zoonoses pelo telefone 3712-7184.
Confira a programação e saiba como participar desta importante Ação Socioambiental de Limpeza da Cidade
Reportagem: Pacheco de Souza
Segundo textos publicados na web o Dia Mundial da Limpeza veio depois de uma ação que tomou forma na Estônia, em 2008, onde mais de 50 mil pessoas se uniram para fazer a limpeza de todo o país, que durou cinco horas. Foi assim que surgiu a ideia de fazer um evento anual ao redor do planeta. Em Pedro Leopoldo, a Ação Socioambiental vai reunir dezenas de voluntários com diversas atividades ao longo deste sábado, 18 de setembro.
De acordo com Aline Dias – Líder do Dia Mundial da Limpeza em Pedro Leopoldo, a limpeza pesada ficará a cargo da Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal de Meio Ambiente que são parceiras nesta ação. Também está prevista a limpeza na margem do Ribeirão da Mata no Centro do Município, além do recolhimento de material reciclável em toda a cidade. Assim como as Secretarias do Governo Municipal a ONG Lagoa Viva, Rede Recoa, Imprensa e outros parceiros apoiam o evento.
Nesta semana também aconteceu o Graffiti Educação Ambiental – Arte Ambiental, com apoio da DivercidadePL e Artistas Grafiteiros de Pedro Leopoldo. O evento foi na Escola Estadual Rui Barbosa, no Centro. Também está sendo promovida a Coleta Seletiva de resíduos eletroeletrônicos/ informática. Outra iniciativa é a Limpeza Mental – Meditação e Yoga marcada para essa sexta-feira (17), às 19 horas, na Praça da Estação, Centro da Cidade. Denominada como Aula 1: Meditação da lua cheia, limpeza e cura.
VEJA A PROGRAMAÇÃO PARA O SÁBADO (18)
Limpeza Mental – Meditação e Yoga
Aula 2: Yoga para despertar o corpo – Local: Praça da Estação Ferroviária – Horário: 7h às 8h
De 8h às 12h
Limpeza Ambiental – voluntários sairão às ruas para limpar a cidade e dar o exemplo de destinação correta dos resíduos à população.
Bairros onde temos voluntários cadastrados:
Centro, Felipe Claudio, Andyara, Santo Antônio da Barra, São Geraldo, Triangulo, Fazenda Modelo e Coqueirinho, Romero de Carvalho, Lagoa de Santo Antonio, Ribeirão da Mata (centro – da ponte da entrada da cidade até a ponte da fábrica de Tecidos que foi demolida), Rua lateral do Supermercado Bretas – Centro, e proximidades dos Comércios / bares na margem do Ribeirão da Mata.
Drive Thru / Ponto de Entrega Voluntaria de Resíduos Recicláveis em Geral (plástico, papel, metal, vidro, isopor, eletroeletrônicos):
Escola Municipal Heitor Claudio de Sales no bairro Lagoa de Santo Antônio
Escola Municipal José Pedro Filho no bairro Felipe Cláudio de Sales
Casa do Caminho – ACEA – Área Coletiva de Experiência Agroecologia – Rua Professora Justa Vilela do Amaral, 131 – Santo Antônio da Barra
A população também pode destinar os resíduos para as 14 unidades de Muro Inteligentes localizados em diversos bairros da cidade.
Porta Bitucas de cigarro: Fazer e espalhar em pontos estratégicos: porta de salão de beleza, rodoviária, bancos, onde há grande fluxo de pessoas. Uma bituca chega a contaminar 1,5 litro de água. O cigarro tem mais de sete mil substâncias tóxicas. Quando ocorre o ato de fumar, muitas dessas substâncias ficam retidas nas bitucas que, ao serem lançadas no ambiente, funcionam como verdadeiras bombas químicas com várias substâncias perigosas retidas naquele filtro, e que acabam sendo liberadas e contaminando o ambiente.
Onde deixar a Limpeza Solidária: doação de objetos, roupas, alimentos não perecíveis?
Coisas do Caminho – Loja – Rua Primeiro de Setembro, 43 – Centro (entregar no dia 18/set, no horário de funcionamento da loja);
Casa do Caminho – ACEA – Área Coletiva de Experiencia Agroecologia – Rua Professora Justa Vilela do Amaral, 131 – Santo Antônio da Barra, de 8h as 12h
Seja um PATROCINADOR da revitalização do Muro Inteligente da Apae e das demais ações que irão acontecer neste sábado. Faça um PIX para a Chave (31) 98757-0963. Sua contribuição é importante para que as equipes tenha condições de ter acesso a lanche, transporte e etc.
Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: Carlos Maurício
Na manhã desta quinta-feira (16), moradores do bairro Maria Cândida, em Pedro Leopoldo, protestaram contra a poeira de um Condomínio que será construído na região. O Portal Mix Notícias apurou que a comunidade fechou o acesso de caminhões atravessando os carros na frente de uma estrada de terra até que a empresa responsável pela obra se pronuncie.
A comunidade reivindica que a empresa molhe a rua ao longo do dia para evitar que a poeira chegue às portas das casas, além de outras reivindicações.
Segundo um morador ouvido pela nossa equipe as mães estão chocadas com a quantidade de poeira provocada pelos veículos que entram e saem do bairro. “Nossos filhos estão adoecendo com bronquite e asma”, comentou.
O engenheiro responsável pela obra esteve no local e ouviu as reivindicações da comunidade para tomar as providências necessárias para sanar o problema.
Obras no bairro Campinho
Nos últimos anos os olhos dos empreendedores imobiliários se voltaram para o bairro Campinho por ser um dos acessos principais á Região Norte de Pedro Leopoldo, também pela quantidade de terreno ainda disponível e ainda pela proximidade com o Aeroporto Internacional em Confins. No entanto, o boom do mercado imobiliário facilmente percebido nesta região preocupa a comunidade, pois o adensamento populacional pode significar o esmagamento do trânsito na Rua Agenor Teixeira e ruas adjacentes. Outra preocupação é com a constante falta d’água na cidade. Será que a Copasa já fez um planejamento visando o aumento de consumo com a chegada de novos clientes para as casas ou apartamentos?
Ainda sobre os serviços públicos, como a Prefeitura de Pedro Leopoldo se programa para atender demandas futuras no trânsito, saúde, educação, creches e outros serviços que serão demandados pelos moradores do Maria Cândida, Campinho, Andyara e outros bairros? Recentemente a Prefeita Eloísa Helena, em coletiva de imprensa, respondeu um questionamento da nossa equipe sobre este tema, ela disse que a ordem para construção de prédios e outros empreendimentos no bairro Campinho foi dada pelo governo passado. “Quando chegamos já estava tudo pronto e não tinha como fazer mais nada”, disse a Chefe do Executivo. Entretanto, a Prefeita Municipal se mostrou bastante interessada em buscar soluções que visem reduzir o impacto provocado pelos empreendimentos e uma das medidas que inicialmente deve ser adotada é o estudo do trânsito.
Recentemente uma loja do Supermercados BH foi inaugurada no bairro Campinho e um Condomínio está em fase final de construção no mesmo bairro, na entrada do bairro Maria Cândida. Especula-se que cerca de 300 famílias devem morar nos prédios. Outras construções estão em andamento na região.
Reportagem e foto: Pacheco de Souza / Imagem de arquivo para ilustração
Em mais uma iniciativa com foco na melhoria da gestão e sustentabilidade, redução de custos e otimização de recursos, os Correios realizarão, no dia 27 de setembro, o primeiro processo de venda de objetos postais classificados como refugo. Um objeto é classificado como refugo quando da impossibilidade de ser entregue ao destinatário ou devolvido ao remetente, após todas as tentativas de entrega e materializada a prescrição do prazo de direito à reclamação, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.
A alienação dos mais de 61 mil itens ocorrerá em 10 lotes. Os objetos incluem peças de vestuário, microinformática, equipamentos eletrônicos, acessórios para veículos, bijuterias e livros, entre outros. Os valores iniciais dos lotes variam entre R$ 1.303,00 até R$ 85.050,00. Para participar do certame, os interessados devem se cadastrar na plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil. Ao concluir essa etapa, pessoas físicas e jurídicas conseguem enviar propostas de forma eletrônica para participar da disputa online. O edital com todas as informações está disponível na plataforma Licitações-e, pelo nº 893602, e também na página de Licitações dos Correios. Basta fazer a busca por modalidade ‘Licitações Correios – Aberta” e escolher “São Paulo Metropolitana” na coluna dependência.
Os lotes estão armazenados no bloco 1 do edifício dos Correios em São Paulo, localizado na Rua Mergenthaler, 592. Visitas aos bens devem ser agendadas pelo telefone (11) 4313-8150.
Transparência – Considerando a necessidade de dar um destino formal e transparente aos objetos postais classificados como refugo, os Correios estabeleceram, em norma corporativa, as formas para o desfazimento desses bens, tais como alienação por venda, destruição/destinação ambientalmente adequada ou ainda o encaminhamento às associações e cooperativas de catadores. A instrução segue as indicações constantes na Lei 6.538/78 (Lei Postal), na Lei n.º 13.303/16 (Lei das Estatais) e Lei nº 12.305/2010 (Lei de Resíduos Sólidos).
Para tratar esse material, a empresa criou uma estrutura na superintendência da região metropolitana de São Paulo, que realiza as rotinas de triagem e destinação do refugo. Tal medida vem permitindo a otimização de vários espaços e prédios da estatal, que podem ser melhor aproveitados, inclusive, para as atividades-fim da empresa. Assim, os Correios ampliam sua capacidade de investimentos que resultarão em melhorias nos serviços e produtos prestados aos clientes.
Nascido em Ervália, pequeno município do interior mineiro, Joaquim Rubens Fontes se tornou um gigante quando é o assunto é romance policial. Em paralelo à profissão de bancário e professor, foi na academia que ele embasou a carreira literária para perseguir suas grandes referências, como Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Luiz Alfredo Garcia-Roza e Rubem Fonseca.
PhD em Romance Policial pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), é também mestre e doutor em Letras Vernáculas UFRJ e especialista em Filosofia Medieval pela Faculdade São Bento. Graduado em Jornalismo e Letras, possui, ainda, especializações em Língua Portuguesa e em Ciência da Investigação Criminal.
Aos 83 anos, tem 18 livros publicados, trabalho reconhecido em premiações e menções honrosas. Entre os títulos estão “Nas Cordas do Violão”, vencedor do concurso Letras Brasileiras, em 2015, “O Universo da Ficção Policial”, com a tese de pós-doutorado em Ficção Policial, e “A joia desaparecida: romance policial”, vencedor do Prêmio da União Brasileira de Escritores, em 2015.
A mais recente, “Ambição que Mata”, segue o formato indicado nas pesquisas para a tese de doutorado do autor como a preferida do leitor brasileiro: a construção exata do modelo de romance policial, da contextualização do crime ao desfecho. No enredo, as tentativas de um ex-repórter para descobrir quem assassinou uma professora universitária da PUC, mãe de uma menina de sete anos, encontrada morta dentro do próprio carro.
Sinopse:
Cida é uma professora, que se envolve amorosamente com traficantes perigosos e implacáveis. Quando ela é brutalmente assassinada, Da Mata, um ex-repórter com gosto pela investigação decide ajudar um amigo advogado, na defesa dos espólios da professora, para que sua única filha não fique desamparada. Sem testemunhas, provas ou pistas, e sem contar com a polícia, que apenas assiste, eles terão que enfrentar uma terrível guerra contra o ex-marido, namorados e outros poderosos com interesses escusos pelos bens de Cida.
A empresa VINA EQUIPAMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA, responsável pela coleta de resíduos sólidos no Município de Pedro Leopoldo, torna pública a abertura de processo seletivo para contratação de pessoas com deficiência (PCD). As vagas disponíveis são para capina manual, varrição manual, limpeza de boca de lobo, ajudante de poda de árvores e serviços gerais de limpeza.
Os candidatos selecionados que vierem a ser contratados serão devidamente treinados e capacitados para exercício da função. Os contratos serão regidos pela CLT, a iniciar na modalidade experiência, com salários de R$ 1.100, 00 mensais e benefícios previstos em normas coletivas.
As atitudes do trabalhador relatadas em boletim de ocorrência serviram de fundamento para a concessão de medida protetiva e motivaram a justa causa aplicada
Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem reproduzida da internet
O juiz Leonardo Toledo de Resende, titular da 2ª Vara do Trabalho de Varginha, confirmou a justa causa de um ex-empregado de supermercado que assediou uma colega de trabalho.
Na ação, o trabalhador pedia que a justa causa fosse afastada, alegando que a penalidade foi aplicada com rigor excessivo e sem observância da gradação das penas. Isso porque não recebeu advertência verbal ou escrita antes de ser dispensado por justa causa. O supermercado, por sua vez, defendeu a validade da medida, apontando que o autor cometeu falta grave capaz de comprometer a continuidade do liame de emprego, ao praticar atitudes contra a colega de trabalho, que acarretaram “desequilíbrio, insegurança e aborrecimento no ambiente de trabalho”.
Ao decidir o caso, o julgador deu razão ao empregador. A decisão se baseou no depoimento da própria vítima do assédio, que confirmou todas as motivações apresentadas pela empresa para a dispensa do empregado. A trabalhadora, que atua no supermercado como operadora de caixa desde maio de 2019 esclareceu que o reclamante não era seu chefe e que jamais teve relacionamento amoroso com ele. Segundo ela, também nunca houve qualquer briga ou discussão entre os dois.
No depoimento, a operadora de caixa relatou que o colega de trabalho a perseguia dentro da loja, querendo saber o motivo de ela não estar conversando com ele. No dia 31 de outubro de 2019, estava no estacionamento com uma amiga, quando o homem se aproximou e tentou beijá-la. Ela o impediu, dizendo que eram somente colegas de trabalho. Dias depois, o autor se dirigiu ao seu caixa, afirmando que ela havia sido vista com colega no banheiro do supermercado. Ele a chamou de vagabunda. Os fatos relatados foram levados à gerência tanto pela própria operadora de caixa como por colegas de trabalho.
O reclamante foi dispensado por justa causa no dia seguinte ao ocorrido. A trabalhadora contou que, após o desligamento, decidiu solicitar uma medida protetiva contra ele, porque ficou com medo. Mesmo já tendo saído do emprego, o homem retornou ao supermercado (local de trabalho) e ainda enviou um presente para ela.
As atitudes do ex-empregado, que motivaram a justa causa, com base no artigo 482 da CLT, constaram também do boletim de ocorrência policial lavrado e serviram de fundamento para o deferimento de medida protetiva em favor da trabalhadora assediada. A medida proibiu o acusado de se aproximar da vítima, devendo manter-se a uma distância de, no mínimo, 200 metros, ou à distância de uma esquina e outra do mesmo lado da rua. O homem também foi proibido “de manter qualquer espécie de contato com a ofendida, quer por carta, por telefone, através de recados, sinais, entre outros meios de comunicação”.
Para o juiz sentenciante, houve falta grave capaz de levar à quebra da confiança necessária à continuidade da relação de emprego. Acatando a tese da defesa, ele ponderou que as atitudes praticadas contra a colega desequilibraram o ambiente de trabalho, gerando insegurança e inconvenientes, que, realmente, não poderiam ser tolerados pelo empregador.
Na decisão, asseverou que o patrão tem o “dever legal de manter um ambiente laboral equilibrado e saudável, não permitindo práticas tendentes a gerar danos de natureza moral ou emocional aos seus trabalhadores”. O autor admitiu ao juiz ter conhecimento da medida protetiva contra ele deferida.
“Considero que a reação do reclamado deu-se a tempo, modo e na proporção adequada, com observância dos requisitos para o exercício do poder disciplinar”, concluiu, julgando improcedentes os pedidos formulados na petição inicial. Não cabe mais recurso da decisão. O processo já foi arquivado definitivamente.
A Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais – Arsae-MG informa que recebeu, no mês de setembro, por meio dos seus canais de Ouvidoria, questionamentos relacionados ao desabastecimento de água em 23 cidades do Estado de Minas Gerais (Araçuaí, Barão de Cocais, Belo Horizonte, Betim, Conceição do Mato Dentro, Contagem, Diamantina, Esmeraldas, Espinosa, Igarapé, Iturama, Juatuba, Machacalis, Patos de Minas, Pompéu, Ribeirão das Neves, Salinas, São Gotardo, São Sebastião do Paraíso, Sarzedo, Serro, Teófilo Otoni, Vespasiano). A Agência afirma que também está atenta aos inúmeros relatos trazidos pela imprensa nos últimos dias, o que a levou a apresentar um questionamento formal à COPASA sobre as causas do desabastecimento, o qual não foi esclarecido até o presente momento.
Cabe destacar o esforço incansável desenvolvido pela Arsae-MG no sentido de intensificar suas ações fiscalizatórias que, até o presente momento, totalizam 148 Relatórios de Fiscalização no ano de 2021, um crescimento de 35% em relação ao ano anterior. Além disso, por meio de uma metodologia inovadora de cruzamento de dados, 141 municípios foram analisados pelo Programa Mais Água e Esgoto.
Por fim, a Arsae orienta que a população procure os canais oficiais do seu prestador (primeiro o canal de solicitação do prestador e depois a ouvidoria do prestador) e, caso o seu problema não seja resolvido, que procure os canais da Ouvidoria da Arsae-MG, tendo em mãos os protocolos de solicitação junto ao prestador e sua ouvidoria.
Ouvidoria da ARSAE: 0800 031 9293
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados.