Reportagem: Pacheco de Souza / Redação e foto: Prefeitura de PL
As secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente lançaram, na última terça-feira (7), a Campanha contra Maus-tratos e Abandono de Animais. No primeiro momento, a Prefeitura quer atingir a população em geral, por meio de redes sociais e faixas, e crianças, grandes aliadas na divulgação de campanhas educativas entre os familiares.
De acordo com o Prefeito Cristiano Marião, implementar políticas em defesa dos animais é algo que tem sido encarado com muita seriedade pelo governo. “Vamos articular ações nas escolas e promover eventos temáticos. O nosso intuito é sensibilizar, das mais diversas formas, porque são inócuas todas as ações do poder público se não houver conscientização. Precisamos, definitivamente, interromper o ciclo do abandono, promovendo a responsabilidade por parte da população e buscando alternativas, principalmente de castração”, afirma.
Na visão do Secretário Municipal de Saúde, Fabrício Simões, a Prefeitura Municipal tem avançado muito no debate do tema. “Estamos propondo esta discussão no Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Calcário (Cisrec), de forma a viabilizar castrações e identificação de animais por chipagem. Além disso, acontece na cidade o Censo Animal, por meio do qual poderemos ter ideia do número de animais que há no município para a elaboração de um Plano Municipal”, ressalta.
No primeiro semestre de 2018, a Prefeitura Municipal operacionalizou a realização de cerca de 160 castrações de cães e gatos no município dando prioridade tutores de famílias de baixa renda. A iniciativa contou com o apoio do Vereador Fred Piau e a realização das cirurgias ficou a cargo da ONG AJUDA. O recurso para a ação foi adquirido por meio de emenda parlamentar.
Para o Secretário Municipal de Meio Ambiente, João Luiz Issa, a Prefeitura está agindo de forma propositiva. “Estamos saindo na frente, pois nem mesmo nos âmbitos Estadual e Federal temos diretrizes relacionadas à proteção aos animais. A partir da criação de um plano, teremos o estabelecimento de protocolos para sabermos como agir diante deste problema que é tão complexo”, afirma.