FASHION CITY BRASIL ESTUDA ADAPTAÇÃO PARA ATENDER GRIFES QUE TRABALHAM COM SISTEMA DE PEDIDOS
Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: Divulgação
Complexo de moda inicialmente projetado para unir em um só local várias grifes de pronta entrega, o Fashion City Brasil estuda adaptação em seu projeto arquitetônico para incluir em seu espaço marcas que trabalham com sistema de pedidos. A decisão surgiu a partir das demandas levantadas por empresários do ramo de vestuário durante a última edição do Minas Trend. “Recebemos várias solicitações de marcas nesse perfil que queriam negociar lojas e nos pediram a adaptação. Estamos nos reestruturando para responder a essas expectativas e criar outra experiência de compra para os lojistas varejistas de todo o país, condizente com a dinâmica de pedidos”, afirma Gilson Amaral Brito Jr., presidente do empreendimento.
O empresário explica que o núcleo para pedidos necessita de formatação de ambiente diferenciada, mais reservada e em sintonia com a proposta de exclusividade. “Cerca de 70% da venda de pronta entrega é feita por meio do impacto visual de uma boa vitrine, que convida o comprador a entrar na loja. Quando a marca baseia sua comercialização em pedidos, o recurso não tem o mesmo resultado”, compara. Por isso, o bloco de grifes com essa característica ganharia um hall especial e exclusivo na nova formatação, articulado para que o lojista varejista tenha ainda mais conforto e tranquilidade para efetuar os negócios com mais essa modalidade de atendimento. “Com a mudança, mais uma vez, o empreendimento demonstra ao mercado sua sensibilidade às demandas por ele geradas, confirmando o comprometimento para que as expectativas dos empresários do segmento de moda, sejam eles fabricantes ou varejistas, sejam atendidas com o maior grau de qualidade e eficiência possível, potencializando ainda mais os resultados de todos os envolvidos no projeto”, defende Brito Jr.
O Fashion City Brasil tem início do funcionamento previsto para o segundo semestre de 2015, coincidindo com o lançamento das coleções de Verão 2016 das grifes, representantes de todas as regiões do Brasil. O complexo de moda, maior da América Latina, deve faturar mais de R$ 1 bilhão por ano e vai provocar uma mudança no eixo de abastecimento do varejo nacional de moda, já que se posiciona como grande alternativa ao saturado mercado de São Paulo.